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sábado, 31 de maio de 2025

SP: Vereador Rubinho Nunes é cassado pela Justiça Eleitoral por divulgar laudo falso contra Boulos

FOTO:reprodução
                           






              

 Por Brasil de Fato

A Justiça Eleitoral cassou nesta sexta-feira (30) o mandato o vereador de São Paulo Rubinho Nunes (União Brasil) por ter divulgado em suas redes sociais um laudo falso que atribuía a Guilherme Boulos, candidato do Psol à prefeitura, o uso de cocaína. A decisão também torna Nunes inelegível por oito anos. O vereador ainda pode recorrer da decisão, que é da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo.

O documento falso foi publicado pelo então candidato à prefeito da cidade Pablo Marçal (PRTB), durante a campanha eleitoral de 2024.

Na sentença, o juiz Antonio Maria Patiño Zorz considerou que Rubinho Nunes fez uso indevido dos meios de comunicação social, abusou de poder político e fraudou a legislação eleitoral.

Marçal, responsável pela divulgação do laudo falso foi tornado inelegível por oito anos pelo mesmo tribunal. Ele também é investigado pela Polícia Federal pelo mesmo motivo.

Rubinho

Guilherme Boulos (Foto: Câmara dos Deputados)

Rubinho disse em nota que vai recorrer

A decisão foi tomada em uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) ajuizada por Leonardo dos Reis Adorno Becker, candidato a vereador nas eleições de 2024 pela Federação PSOL-Rede.

Em nota, Rubinho Nunes afirmou que vai recorrer da decisão, já que “não houve qualquer ilegalidade”. Ele informou também que não teve responsabilidade na publicação de Marçal do laudo e que retirou a postagem do ar assim que o laudo começou a ser questionado.

Já Guilherme Boulos classificou a decisão como uma vitória tardia da democracia. “A cassação de Rubinho Nunes, bem como a denúncia contra Pablo Marçal, pela divulgação de fake news absurdas contra nossa candidatura em 2024 é uma vitória – ainda que tardia – da democracia. Que a Justiça seja feita, e ambos paguem por seus crimes”, afirmou em nota.

Fonte:ICL NOTÍCIAS-31/05/2025

Dinheiro vivo: PF identifica “carregador de malas” do Careca do INSS


                                imagem:reprodução


Um sócio do lobista Antonio Carlos Camilo Antunes, o Careca do INSS, é apontado pela Polícia Federal (PF) como uma figura central para o transporte de dinheiro do esquema bilionário de fraudes contra aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Rubens Oliveira Costa é descrito no inquérito como “facilitador” e “intermediário” de Antunes (foto em destaque), considerado um dos principais operadores da farra dos descontos indevidos do INSS, revelada pelo Metrópoles.

Segundo a PF, Costa atuava para que os valores desviados no esquema chegassem a seus destinatários finais, além de agir na lavagem de dinheiro para ocultar os recursos de origem ilícita.

Ele atuaria para o Careca do INSS realizando saques em espécie e enviando dinheiro de propina a funcionários do INSS — três ex-dirigentes do órgão federal são suspeitos de terem recebido pagamentos do lobista.

O operador do operador

  • Rubens Oliveira Costa era sócio do Careca do INSS na empresa Brasília Consultoria Empresarial, mas atuava ou tinha ligações com outras empresas citadas na investigação da PF, como Prospect, que recebeu mais de R$ 13 milhões de duas entidades da farra do INSS.
  • O relatório aponta que ele sacou R$ 949 mil em espécie e fez provisionamentos (reservas de valores para saque) de R$ 2,3 milhões relativo às contas de três empresas ligadas ao Careca do INSS.
  • Os valores movimentados por Costa, segundo a PF, ultrapassam sua capacidade financeira declarada – o fluxo financeiro dele era 10 vezes superior ao declarado.
  • “Parte dos créditos recebidos tem origem direta em fundos de seguridade social, com posterior dispersão para empresas sob controle direto ou indireto de Rubens, indicando desvio de recursos públicos”, afirma o relatório.
  • De acordo com a investigação, ele atua como sócio e administrador de empresas usadas para ocultação e circulação de dinheiro vindo de fraudes via associações que celebraram acordos com o INSS.
  • “Rubens foi identificado como figura central em operações financeiras suspeitas, desempenhando o papel de facilitador financeiro, sendo responsável por movimentações de valores expressivos entre pessoas físicas, jurídicas e entidades sob investigação”, diz a PF.

Pagamentos a diretores do INSS


A investigação aponta que por meio da Prospect e da empresa ACCA Consultoria Empresarial, Costa direcionou valores suspeitos para Eric Douglas Martins Fidelis, filho de André Paulo Felix Fidelis, ex-diretor de Benefícios do INSS, “fortalecendo o esquema de lavagem de dinheiro”.

“A aquisição de um apartamento em Brasília por R$ 700.000, pago integralmente à vista, assim como a compra de um terreno comercial em São Paulo por R$ 1.200.000 confirmam o papel de Eric e Paulo Fidelis como beneficiário final ao consolidar patrimônio”, diz o material.

Costa também é apontado como o responsável por direcionar valores a outros ex-diretores do INSS. Empresas do esquema foram usadas para transferir recursos a Thaisa Hoffmann Jonasson e Virgilio Oliveira Filho, procurador-geral do INSS afastado por decisão judicial.

A polícia cita que a empresa Curitiba Consultoria em Serviços Médicos S/A, em que Thaisa é sócia com Rubens, foi uma das maiores receptoras e movimentou mais de R$ 10 milhões no período investigado.

Além disso, Oliveira Filho adquiriu diversos imóveis com dinheiro em espécie –aquisições que somaram mais de R$ 6 milhões, “confirmando seu papel de beneficiário final ao consolidar patrimônio”.

O operador financeiro do Careca do INSS também aparece conectado com outro ex-diretor do INSS, Alexandre Guimarães — ambos são sócios da Vênus Consultoria e Assessoria Empresarial, cujo email é o mesmo da Prospect.

O relatório afirma que Guimarães “é listado como alienante ou adquirente em diversas transações imobiliárias suspeitas”, como compra de imóveis à vista em Brasília e Goiás, com valores que somam mais de R$ 2,5 milhões.

A reportagem não localizou a defesa de Rubens Oliveira Costa. O espaço segue aberto para manifestação. Os ex-diretores do INSS e o lobista conhecido como Careca do INSS têm negado qualquer envolvimento nas fraudes contra aposentados.

Fonte:/ METRÓPOLES - 31/05/2025

EUA: Elon Musk intensificou uso de drogas durante sua atuação no governo Trump, diz jornal

 

Elon Musk conversa com o presidente dos EUA, Donald Trump (Foto: Brandon Bell/Pool via REUTERS)


247- O bilionário Elon Musk, fundador da Tesla e da SpaceX, teria mantido um padrão contínuo e intenso de uso de substâncias psicoativas enquanto atuava como um dos principais conselheiros do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

De acordo com o The New York Times, Musk teria desenvolvido um hábito frequente de consumo de cetamina, a ponto de apresentar efeitos colaterais físicos, como complicações na bexiga. Estima-se que o empresário chegasse a transportar consigo diariamente cerca de 20 comprimidos da substância, utilizada originalmente como anestésico, mas conhecida por seus efeitos alucinógenos em usos recreativos.

Além da cetamina, seu padrão de consumo envolveria também ecstasy e cogumelos alucinógenos. O suposto aumento no uso dessas drogas teria ocorrido paralelamente ao momento em que Musk doou cerca de US$ 275 milhões (equivalente a R$ 1,5 bilhão) à campanha de reeleição de Trump e passou a liderar um grupo interno na administração federal, conhecido como Departamento de Eficiência Governamental — DOGE, na sigla em inglês.

Na quarta-feira à noite, Musk anunciou oficialmente sua saída da função. O período foi marcado por comportamentos controversos, incluindo ataques públicos a membros do governo e um gesto durante comício que chegou a ser comparado a uma saudação nazista. O empresário também esteve no centro de polêmicas pessoais, como a revelação da existência de um filho secreto com Ashley Clair.

A DEA (agência antidrogas dos EUA) classifica o ecstasy como substância controlada de Classe I — ou seja, com uso médico proibido e completamente vedado a servidores federais. No entanto, Musk atuava como “funcionário especial do governo”, o que, segundo as normas internas, o eximia de certas restrições. A cetamina, por sua vez, está na Classe III, podendo ser prescrita, mas o uso recreativo combinado com outras substâncias poderia configurar violação das diretrizes federais sobre ambiente de trabalho.

Apesar disso, fontes ouvidas pelo NYT afirmaram que o empresário mantinha uma relação “séria” com a cetamina, fazendo uso quase diário da droga. A prática contrasta com o que Musk declarou em março de 2024, durante entrevista ao jornalista Don Lemon. “Se você usou cetamina demais, não consegue trabalhar, e eu tenho muito trabalho”, disse o bilionário minimizando a quantidade ingerida.

Ainda conforme a reportagem, os relatos ainda indicam que, no primeiro semestre do ano passado, Musk teria confidenciado a pessoas próximas que os efeitos da droga já afetavam sua bexiga — uma consequência conhecida do uso prolongado da substância, que pode provocar distorções sensoriais e dissociação da realidade.

O comportamento do bilionário começou a gerar desconforto até mesmo entre seus antigos aliados. Em janeiro, o podcaster e escritor Sam Harris, que já foi próximo a Musk, declarou publicamente: “Há algo seriamente errado com sua bússola moral, senão com sua percepção da realidade.”

Não há confirmação se Musk participou de reuniões oficiais sob efeito de drogas. Entretanto, sabe-se que, em sua posição, ele teve acesso a encontros sensíveis com chefes de Estado e exerceu influência direta em decisões sobre cortes orçamentários do governo federal.

Diante das revelações, o porta-voz da Casa Branca, Harrison Fields, preferiu não comentar sobre possíveis exames toxicológicos aplicados a Musk. Limitou-se a afirmar que “Elon Musk uniu-se aos esforços da Administração Trump para cortar desperdícios, fraudes e abusos. O DOGE e sua missão principal agora estão incorporados ao funcionamento do governo federal e continuam a promover eficiência e economia de recursos públicos.”

Fonte:BRASIL 247 -31/05/2025

Saúde: Deputada bolsonarista propõe fim da obrigatoriedade de vacinas infantis, inclusive em pandemias

                                    foto:reprodução

Dois projetos de lei foram apresentados pela deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC) com a proposta de eliminar a obrigatoriedade da vacinação em todo o país, inclusive em situações de pandemia ou calamidade pública. As medidas também buscam estabelecer um direito à recusa de vacinas por qualquer cidadão, inclusive crianças.

O primeiro deles, o PL 2641/2025, estabelece que a aplicação de vacinas só poderá ocorrer mediante consentimento expresso, livre e esclarecido do indivíduo ou de seu responsável legal. O texto também proíbe que a vacinação seja exigida como condição para matrícula em instituições de ensino, acesso a serviços públicos, participação em concursos ou emissão de documentos como passaporte e carteira de motorista.

Além disso, o projeto inclui no Código Penal o crime de “coação vacinal”, com penas que variam de 2 a 4 anos de reclusão. A proposta considera coação não apenas ameaças explícitas, mas também medidas indiretas que restrinjam direitos ou acesso a serviços com base na condição vacinal. A pena é agravada caso o ato seja cometido por servidores públicos ou em ambientes como escolas e unidades de saúde.

vacinação

Já o PL 2643/2025 trata especificamente da vacinação infantil. A proposta permite que pais ou responsáveis deixem de vacinar crianças caso apresentem atestado médico que comprove contraindicação ao imunizante, desde que assinado por profissional com especialidade adequada ao quadro clínico.

Na justificativa, a deputada argumenta que submeter uma criança com contraindicação médica à vacinação representaria “violação ao direito individual à saúde”. Para ela, pais nessa condição deveriam ser protegidos legalmente, e não penalizados.

Vacinação infantil no Brasil

Os textos também mencionam decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que reconhecem a obrigatoriedade da vacinação infantil, mas defendem que essas diretrizes sejam revistas à luz de novos princípios de autonomia familiar e liberdade individual.

As propostas ainda precisam passar pelas comissões temáticas da Câmara dos Deputados antes de serem votadas em plenário.


Fonte: ICL NOTÍCIAS -31/05/2025

SP: Paulo Cupertino, assassino de ator de Chiquititas e de seus pais, é condenado a 98 anos

                                       Cupertino matou o adolescente e seus pais -foto:reprodução/PCSP


Paulo Cupertino Matias foi condenado a 98 anos de prisão em regime inicial fechado, após ser considerado culpado pelo Conselho de Sentença que julgou o triplo homicídio qualificado de Rafael Miguel, ator de Chiquititas, e dos pais dele, Miriam Selma Miguel e João Alcisio Miguel, mortos em 9 de junho de 2019.

Os jurados consideraram que Cupertino efetuou os disparos que tiraram a vida dos três. Sete pessoas participaram do conselho do Tribunal do Júri, que durou dois dias e foi encerrado na noite desta sexta (30/5), no Fórum Criminal da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo.

Na primeira sessão, dessa quinta-feira (29/5), foram ouvidas as testemunhas do caso e também os réus. A audiência durou 11 horas. Cupertino negou a autoria do crime durante depoimento.

Além dele, foram ouvidos Wanderley Antunes Ribeiro Senhora e Eduardo José Machado, considerados culpados por auxiliar a fuga do réu, que passou três anos foragido (veja mais abaixo). Os dois foram absolvidos a pedido do Ministério Público.

Na sessão desta sexta, houve os debates entre acusação e defesa. Cada parte teve 2h30 para expor sua tese ao Conselho de Sentença – tempo que se repetiu na réplica e tréplica. A audiência durou mais de 10 horas, e terminou com a votação dos jurados, seguida da condenação proferida pelo juiz Antônio Carlos Pontes de Souza.

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Paulo Cupertino, sentado de camisa azul e cabeça baixa na frente de 3 policiais durante julgamento em 2024
Plenário do júri de Paulo Cupertino, no Fórum Criminal de SP
Segundo texto, réu enfrenta diversos problemas de saúde enquanto está preso no CDP 2 de Guarulhos, na Grande São Paulo

Relembre o crime

O triplo assassinato aconteceu em 2019 em Pedreira, na zona sul da capital paulistana. De acordo com denúncia do Mistério Público de São Paulo (MPSP), Paulo Cupertino matou o ator Rafael Miguel, que na época tinha 22 anos, o pai dele, João Alcisio Miguel, de 52, e a mãe, Miriam Selma Miguel, de 50, porque não aceitava o namoro do jovem com a filha dele, Isabela Tibcherani, na época com 18 anos.

Os pais do ator estavam no local porque queriam conversar com Cupertino sobre o namoro dos filhos.

Segundo a denúncia, Cupertino disparou 13 vezes contra as vítimas. Depois do crime, fugiu para Mato Grosso do Sul e, em seguida, para o Paraguai. O acusado foi preso na mesma região onde o crime ocorreu, escondido em um hotel, em maio de 2022.

Em denúncia, o MPSP acusou o empresário de triplo homicídio qualificado. A pena para homicídio qualificado no Brasil é de 12 a 30 anos de reclusão.

Justificativas para o tempo em que esteve foragido


Cupertino permaneceu foragido por quase três anos, até ser encontrado pela polícia, após denúncia anônima, em um hotel na Avenida Interlagos, na zona sul de São Paulo, em 16 de maio de 2022. Na ocasião, o acusado portava objetos de disfarce, como uma bengala, tintura de cabelo e chapéus.

O promotor Thiago Alcocer Marin, do MPSP, usou do fato para apontar ao Conselho de Sentença uma possível responsabilidade de Cupertino no cometimento dos homicídios.

Em resposta, a defesa do réu afirmou que Cupertino permaneceu foragido por medo de retaliações, uma consequência do “linchamento midiático, que podem acabar com a vida de uma pessoa”, disse a advogada Juliane Santos de Oliveira.

“Qual segurança o Paulo sentiria ao se entregar em uma delegacia? Qual segurança que o homem periférico iria ter que não iria acontecer nada com ele? Estar foragido não é nota de culpa”, completou.

 Ainda segundo a defesa, ele tentou se entregar à polícia após o triplo homicídio, mas desistiu próximo à uma delegacia, quando viu que o advogado que o acompanharia estava concedendo uma entrevista.

Entenda como funcionou o julgamento

  • O julgamento pelo Tribunal do Júri começou na quinta-feira (29/5) com o sorteio dos jurados: de uma lista de 25 nomes, sete são sorteados para compor o Conselho de Sentença.
  • Os jurados sorteados fizeram a leitura das peças principais do processo, para se inteirar do caso julgado.
  • O Conselho de Sentença que decide sobre a condenação ou absolvição dos réus, cabendo ao juiz somente presidir os trabalhos, realizar a dosimetria da pena em caso de condenação e redigir a sentença.
  • Após a leitura dos casos, aconteceu as oitivas das testemunhas.
  • Nesta sexta-feira (30/5), ocorreu a fase dos debates, quando representantes da Acusação, da Defesa e do Ministério Público expõem suas teses ao Conselho de Sentença.
  • A fase dos debates funciona da seguinte forma: primeiro, a acusação tem a palavra. O promotor Thiago Alcocer Marin, representando o Ministério Público, e a assistente de acusação Maria Gorete Silva Carvalho tiveram a palavra por duas horas e meia.
  • Em seguida, foi a vez da defesa dos réus, por mais duas horas e meia. Se houver réplica do MP, o tempo é de mais duas horas para a Acusação e igual tempo para a tréplica da defesa.
  • Após os debates, o Conselho de Sentença se reúne na sala secreta para votar os quesitos e decidir sobre a condenação ou absolvição dos réus.
  • A etapa final foi a preparação da pena e leitura da sentença pelo juiz.
fonte:/Metrópoles - 31/05/2025