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sábado, 6 de dezembro de 2025

8/1/2023: Motoboys do interior de SP estão entre os cinco extraditados pela Argentina

 



                                                    foto:reprodução



A Justiça da Argentina determinou a extradição de cinco brasileiros condenados pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023 após análise de um pedido do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Entre os presos, estão os motoboys Wellington Luiz Firmino e Rodrigo de Freitas Moro Ramalho, ambos do interior de São Paulo.


Os brasileiros foram detidos no final de 2024 pela polícia argentina após fugirem para o país vizinho enquanto o caso era julgado no STF.

O motoboy Wellington Luiz Firmino, de 35 anos, foi capturado na província de Jujuy, no noroeste da Argentina, no dia 19 de novembro enquanto tentava fugir de moto novamente, desta vez para o Chile. Ele foi condenado a 17 anos de prisão pelos crimes de crimes de tentativa de golpe de Estado, associação criminosa, dano qualificado, deterioração de patrimônio tombado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

Rodrigo de Freitas Moro Ramalho, de 35 anos, também foi detido durante os atos antidemocráticos e foi condenado no Brasil a mais de 14 anos de prisão por crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado e danos ao patrimônio público tombado. Ele era monitorado por tornozeleira eletrônica em Marília, no interior paulista, mas foi considerado foragido em abril de 2024 após o dispositivo perder o sinal. Ramalho foi preso na Argentina em novembro de 2024.

Fonte: Metrópoles - 06/12/2025

DF: Soldado que confessou feminicídio de cabo será expulso do Exército

                                          foto:reprodução



O militar do Exército Brasileiro Kelvin Barros da Silva (foto em destaque), 21 anos, que confessou ter matado a cabo Maria de Lourdes Freire Matos, 25, nessa sexta-feira (5/12), será expulso do Exército.

Em nota enviada ao Metrópoles, o Exército disse que o soldado foi conduzido, de imediato, à prisão do Batalhão de Polícia do Exército de Brasília, onde permanece preso, “respondendo a processo criminal, devendo ser excluído das fileiras da Força e responsabilizado pelo ato cometido”.

“O Exército Brasileiro presta total apoio à família e lamenta profundamente a perda da cabo e reitera a sua posição de não coadunar com atos criminosos e punir com rigor os responsáveis”, afirmou a nota.

Ainda segundo o texto, foi instaurado um Inquérito Policial Militar (IPM). “As investigações iniciaram de pronto, com a realização das perícias no local pela Polícia do Exército, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros do Distrito Federal e, ainda, outros levantamentos que levaram à prisão do suspeito de ter cometido o crime”, informou o Exército.

                                             foto: 1º RCG/Divulgação


O feminicídio ocorreu no 1º Regimento de Cavalaria de Guardas (RCG). Em depoimento à Polícia Civil (PCDF), Kelvin Barros confessou a autoria e disse que o crime ocorreu após uma discussão entre os dois.

Segundo Kelvin Barros, eles tinham um relacionamento extraconjugal. “Após uma discussão, em que a mulher teria exigido que ele terminasse com a atual namorada e a assumisse, conforme havia sido prometido pelo autor, a vítima teria sacado sua arma de fogo”, comentou o delegado Paulo Noritika.

“Ele teria segurado a pistola enquanto ela tentava municiá-la. Enquanto isso, ele conseguiu alcançar a faca militar da vítima, que estava em sua cintura, e a atingiu, profundamente, na região do pescoço”, detalhou o delegado.

Paulo Noritika afirmou ainda que a vítima foi encontrada com a arma branca no local da lesão. “Depois disso, no desespero, ele pegou um isqueiro e álcool, incendiando o local onde está sediada a funfarra e fugiu do local, levando a pistola consigo e se desfazendo dela”, disse. O Corpo de Bombeiros foi acionado para apagar as chamas.

“Dedicação”

Por meio das redes sociais, o 1º RCG destacou o profissionalismo da cabo nestes seis meses de serviço.

“O 1º Regimento de Cavalaria de Guardas manifesta profundo pesar pelo falecimento da cabo Maria de Lourdes Freire Matos, cuja trajetória na instituição foi marcada por dedicação, profissionalismo e um compromisso exemplar com o serviço prestado na fanfarra”, declarou o batalhão.

“Neste momento de dor, expressamos nossas mais sinceras condolências aos familiares, amigos e irmãos de farda”.

Fonte: /Metrópoles - 06/12/2025

DF: Família de Cabo do Exército morta em quartel rechaça versão de soldado: "Não tinham relação"


Militar encontrada carbonizada em quartel do Exército foi assassinada por soldadocrédito: Reprodução/Redes Sociais



 A família de Maria de Lourdes Freire, de 25 anos, a militar assassinada no 1° Regimento de Cavalaria de Guardas (1° RGC), no Distrito Federal, rechaçou a história contada em depoimento pelo suspeito do crime, Kelvin Barros, de 21. À polícia, ele alegou uma discussão motivada pelo suposto relacionamento extraconjugal entre os dois.

A alegação é tida como mentirosa pela família da vítima. Ao Correio, um primo de Maria negou que ela tenha tido qualquer relacionamento com Kelvin e supôs uma possível perseguição do autor contra a militar. Pessoas do quartel próximas à Maria também relataram à reportagem que Kelvin se mascarava de “bom samaritano” e se aproveitava das recém-chegadas. Maria estava no Exército há cinco meses.

A jovem foi encontrada morta e carbonizada nas dependências do quartel, na tarde dessa sexta-feira (5/12). Por volta das 16h, os bombeiros receberam um chamado para uma ocorrência de incêndio.

A perícia preliminar da Polícia Civil identificou de imediato um possível assassinato, uma vez que Maria apresentava um corte profundo no pescoço.

As investigações da 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte) constataram o assassinato. Kelvin foi preso em fuga para o Paranoá e, na delegacia, confessou. Ele deu detalhes: alegou que a vítima sacou a arma para ele. Em seguida, com a outra mão, pegou o punhal dela e a golpeou. Com um isqueiro e álcool, incendiou a Fanfarra e fugiu.

FONTE:  O ESTADO DE MINAS - 06/12/2025

Eleições 2026: Lula venceria Flávio Bolsonaro por 15 pontos no 2º turno, diz Datafolha


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a cerimônia de entrega da Barragem Panelas II e anúncio da retomada das obras da Barragem Igarapeba - Cupira (PE) - 02/12/2025 (Foto: Ricardo Stuckert/PR)




247 - Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (6) sobre a disputa presidencial de 2026 indica que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mantém vantagem consistente contra os principais nomes da direita, especialmente em cenários de segundo turno. Os dados revelam que o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), apresentado como o nome do campo bolsonarista, aparece 15 pontos atrás do presidente em uma simulação direta.

Segundo a Folha de São Paulo, o instituto ouviu 2.002 eleitores entre terça (2) e quinta-feira (4) em 113 municípios. A pesquisa foi realizada antes do anúncio de Flávio Bolsonaro como candidato apoiado por seu pai, Jair Bolsonaro (PL), condenado a 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe após a derrota eleitoral de 2022.

Nos cenários de segundo turno, Lula amplia ligeiramente sua vantagem em relação ao levantamento de julho. Contra Flávio Bolsonaro, o presidente aparece com 51%, enquanto o senador registra 36%. Anteriormente, o placar era de 48% a 37%. O peso do sobrenome Bolsonaro se reflete também na queda de Eduardo Bolsonaro, que passa de 37% para 35%, enquanto Lula sobe de 49% para 52% neste confronto. Já Michelle Bolsonaro perde por 50% a 39%.

Entre os governadores alinhados à direita, os números são menos desfavoráveis. Tarcísio de Freitas aparece com 42% contra 47% de Lula — variação próxima à de julho, quando marcava 41% ante 45%. Ratinho Jr. também demonstra estabilidade: agora perde por 47% a 41%, antes 45% a 40%.

O Datafolha ainda avaliou a hipótese de um confronto entre Lula e Jair Bolsonaro. A vantagem do petista aumentou desde julho, passando de 47% a 43% para 49% a 40%. Apesar disso, a chance de Bolsonaro disputar o pleito é praticamente nula, dada sua inelegibilidade.

No primeiro turno, Lula mantém 41% das intenções de voto em diferentes cenários testados. Flávio Bolsonaro registra 18%, seguido por Ratinho Jr. (12%), Ronaldo Caiado (7%) e Romeu Zema (6%). Quando Eduardo Bolsonaro substitui o irmão, a configuração permanece semelhante. Michelle Bolsonaro, por sua vez, alcança 24%, reduzindo a distância em relação a Lula, que mantém os mesmos 41%. Em cenário com Tarcísio candidato, o governador chega a 23%.

A pesquisa destaca, porém, um ponto decisivo: a rejeição dos candidatos. Jair Bolsonaro lidera com 45%, seguido de Lula, com 44%. Flávio Bolsonaro registra 38% de rejeição, Eduardo, 37%, e Michelle, 35%. Já os governadores aparecem com taxas bem inferiores — Zema e Ratinho Jr. têm 21%, Tarcísio, 20%, e Caiado, 18%.

Esses números reforçam a leitura de que o sobrenome Bolsonaro se tornou um passivo eleitoral, mesmo com a tentativa do ex-presidente de manter sua influência sobre a direita. Enquanto isso, embora liderando, Lula enfrenta o desafio de equilibrar sua alta rejeição e uma reprovação de 38%, frente a uma aprovação estagnada em 32%.


Fonte: BRASIL 247 - 06/12/2025

Copa do Mundo 2026: Confira dias e horários dos jogos da Seleção na 1ª fase


 foto:Etsuo Hara/Getty Images



A Fifa definiu os horários e locais de todas as partidas da Copa do Mundo de 2026 neste sábado. A seleção brasileira, portanto, já sabe que jogará suas partidas em Nova York, Miami e Filadélfia,como também os jogos das seleções dos outros grupos.

Confira n link abaixo do site UOL deste sábado (6):

https://www.uol.com.br/esporte/futebol/ultimas-noticias/2025/12/06/fifa-define-horarios-e-locais-dos-jogos-da-copa-brasil-joga-em-3-cidades.htm


STF: Kassio Nunes e Mendonça quebram resistência de bolsonaristas a Messias


                                             foto:reprodução


Os ministros André Mendonça e Kassio Nunes Marques, do STF, têm ajudado Jorge Messias a conseguir votos preciosos em busca da aprovação para uma vaga na Suprema Corte.

Os dois magistrados indicados por Bolsonaro já fizeram com que gabinetes de senadores de oposição se abrissem para Messias, que é evangélico e foi indicado por Lula ao Supremo.

Alguns desses parlamentares, até mesmo do PL, simpatizaram com Messias após a conversa e chegaram a confidenciar que votarão nele, embora nunca venham a confirmar isso publicamente.

A votação que sela o destino de indicados ao STF é secreta. Por isso, tanto “traições” quanto apoios inesperados podem ocorrer.

Para ser aprovado, Messias, atual advogado-geral da União, precisa do apoio de 41 dos 81 senadores. A data para a votação ainda não foi definida.


Fonte: Paulo Cappelli/Metrópoles - 06/12/2025

Caso Credcesta expõe sistema que mistura assédio, consignados não autorizados e contratos fictícios


                                                   imagem:reprodução



 Exclusividade que virou armadilha

O Banco Master, dono do Credcesta, assumiu em 2019 o controle dos consignados do estado como uma espécie de herança da privatização da Ebal (Empresa Baiana de Alimentos ou simplesmente Cesta do Povo), que centralizava dados e benefícios de trabalhadores do Estado. Essa carteira foi passada para o Master e o modelo de cartão consignado foi posteriormente fortalecido por decretos estaduais que lhe garantiram exclusividade (o que, na prática, significa que o servidor só podia contratar esse consignado, mesmo que preferisse outro banco). Depois divulgação o Credcesta expandiu por meio de associações conveniadas e prefeituras (incluindo a de Salvador), que funcionam como intermediárias obrigatórias para muitos servidores. Esse arranjo reduziu a concorrência e facilitou práticas denunciadas pelos trabalhadores, como assédio comercial, descontos não autorizados em folha, compras e saques desconhecidos e operações de crédito registradas sem consentimento. Foi assim que o Credcesta tornou-se um dos casos mais graves de endividamento compulsório envolvendo servidores públicos na Bahia.

40 é o número de prefeituras baianas que o Credcesta tem exclusividade nos consignados para servidores.


Quando o banco decide por você


Apesar das vantagens do Credcesta, ele não é o único no modelo que empurra ao consumidor juros abusivos, empréstimos não autorizados e ofertas enganosas. Uma aposentada de 67 anos, por exemplo, contou que, ao conferir o extrato do benefício, percebeu a cobrança de parcelas de um empréstimo consignado que afirma nunca ter contratado com o C6 Bank. Segundo ela, o desconto começou sem aviso e sem ligação prévia. A cada mês, o valor era debitado automaticamente. “Eu nunca solicitei esse empréstimo. Só quero que devolvam o que tiraram do meu benefício”, disse. De acordo com ela, que pediu anonimato, o débito inesperado comprometeu parte da renda usada para comprar remédios e pagar contas básicas.

Ranking do tormento


Não é exatamente surpresa que clientes reclamem do C6 Bank. A aposentada que descobriu um consignado não solicitado no extrato não está sozinha; ela simplesmente caiu nas mãos do segundo banco mais reclamado do país, segundo o próprio Banco Central. Afinal, conquistar o vice-campeonato nacional em queixas exige dedicação: são reclamações que vão de descontos indevidos a contratos que ninguém lembra de ter assinado. No currículo do banco, há ainda investigações do Ministério Público sobre operações feitas sem autorização do beneficiário. E a ironia é que o C6 nem corre sozinho nessa pista. Ele divide o pódio com um pelotão inteiro de instituições que se especializaram em transformar aposentados e servidores em alvo preferencial: Crefisa, Credcesta, BMG, Pan, Help, Zema Crédito, Olé, Safra Financeira, Facta, Agibank, Banco Daycoval; todos eles colecionam queixas. Um mercado onde o crédito é fácil.

Um banco que cresceu rapidamente no setor de consignados é o Agibank, chegando a 1,57 milhão de empréstimos na carteira atualmente e a R$ 14,8 bilhões repassados pelo INSS desde 2020. Mas o que também cresce rapidamente é a dívida dos que contratam algum serviço com a financeira. A técnica de enfermagem Diana Sena conta que precisou de um empréstimo e que até hoje sofre com os juros “absurdos”. “Hoje eu me arrependo de ter escolhido esse banco, mas ele foi o único que no momento me ofereceu uma boa oferta, infelizmente nem tudo é o que parece”. E não é à toa: no ranking de reclamações do BC, do 3º trimestre deste ano, o Agibank aparece em 8º lugar.


Terreno fértil para abusos


Para Ione Amorim, economista do Idec (Instituto de Defesa de Consumidores), o consignado cresceu apoiado na falsa sensação de segurança. Apesar de ser vendido como crédito de “baixo risco” por causa do desconto direto em folha, o modelo abriu espaço para uma série de distorções. Ela lembra que o produto foi incorporado ao sistema financeiro em 2003 e, desde então, tornou-se uma das maiores linhas de crédito do país, ampliada pela entrada zada de crédito, que já não passa mais por agências físicas, mas por aplicativos, de fintechs, bancos digitais e uma vasta rede de intermediários. “O crédito consignado tem acessibilidade por ter o desconto em folha. E, logicamente, com esse movimento vieram muitas ações abusivas de concessão de crédito sem solicitação”, afirma.

Ione também aponta que o principal gargalo está na incapacidade de fiscalização. O BC, responsável por supervisionar o sistema financeiro, não consegue acompanhar o ritmo da oferta digitalidivulgação ligações, redes sociais e até mensagens automatizadas. Nesse cenário, criminosos e correspondentes mal-intencionados usam engenharia social para simular consentimento, inclusive com o uso indevido de biometria. A vítima, principalmente idosos e moradores de regiões sem Procon, agências ou acesso fácil à informação, muitas vezes nem percebe que está sendo enganada.


INSS na lupa

Diante do aumento das denúncias de empréstimos consignados feitos sem autorização, o INSS afirma, em nota ao Jornal Metropole, ter apertado as regras para impedir novas fraudes. Segundo a autarquia, a atual gestão passou a revisar todos os acordos firmados com instituições financeiras e adotou medidas mais rígidas para coibir abusos.

Como parte desse pente-fino, 19 Acordos de Cooperação Técnica (ACTs) foram rescindidos por descumprimento de normas, outros 4 estão suspensos, e 4 instituições pediram a saída voluntária do sistema. O INSS informa ainda que 3 acordos expiraram e não foram renovados. A autarquia também firmou novos termos de compromisso, incluindo um que determinou a restituição de mais de R$ 7 milhões cobrados indevidamente de cerca de 100 mil beneficiários.

De acordo com o órgão, qualquer convênio com bancos e financeiras só será mantido caso as regras sejam seguidas à risca, principalmente no que diz respeito à transparência e à proteção dos segurados.O INSS ressalta que “não há tolerância para omissões ou manutenção de acordos diante de suspeitas de irregularidade” e que o objetivo é “assegurar um ambiente de respeito aos direitos do segurado”.


Fonte: Daniela Gonzalez /METRO.COM 06/12/2025

Banco Master: golpe revela falhas sistêmicas em regulação e controle do setor financeiro


            foto:reprodução



As autoridades ainda investigam a extensão e quem se envolveu nas fraudes no grupo Master, do banqueiro Daniel Vorcaro, estimadas em ao menos R$12 bilhões, segundo o diretor da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues. Mas já se sabe quem vai pagar a conta: o Fundo Garantidor de Crédito, uma entidade independente que mantém a estabilidade do Sistema Financeiro Nacional, dando “garantia de créditos contra instituições” bancárias no país.

Mais conhecido por sua sigla, o FGC foi criado em novembro de 1995 e, pelas regras atuais, cobre perdas de no máximo R$ 250 mil por CPF ou CNPJ em depósitos, ou investimentos que estejam em contas correntes, poupanças e aplicações variadas, como CDB, LCI e LCA nas instituições que participam do Fundo.

No caso do banco Master, o que deveria servir como garantia pode ter se voltado contra o próprio FGC graças a brechas regulatórias e a más práticas de agentes no sistema financeiro. É o que avalia a advogada e doutora em Direito pela PUC-SP Lucía Ferrés Zakia, que pesquisa a regulação do mercado mobiliário e de capitais.

“O mercado sabia que um banco pequeno como o Master prometer rendimentos de 140% em certas aplicações era irreal, sinal de títulos podres, mas porque indicava esse tipo de produto? Porque havia um ‘seguro’ – o FGC, que virou ‘lastro’ para a venda, sem limites, de produtos financeiros ruins, contanto que ficassem dentro do teto do FGC”, disse Ferrés à Agência Pública.

Títulos podres são ativos ou operações financeiras de alto risco de inadimplência, emitidos, na maioria das vezes, por empresas com classificação de crédito baixa, ou em dificuldades financeiras, ou recuperação judicial. Por apresentarem alto risco, costumam oferecer juros altos e se apresentam como empréstimos, financiamentos ou aplicações.

Para a pesquisadora, as fraudes bilionárias no Master são fruto de problemas sistêmicos na regulação do mercado, onde “consultores, assessores de investimento, corretoras e muitos outros descumprem seus deveres fiduciários de avaliar, de fato, se produtos financeiros são rígidos ou não, se são confiáveis ou não”.

“As pessoas vendem um produto podre, mas com garantia do FGC, que foi criado para mitigar riscos sistêmicos, mas virou uma espécie de seguro para vender produtos podres […] grande parte da fraude no Master foi um golpe contra o FGC”, afirmou Ferrés.

As digitais de auditorias e agências de avaliação de risco no caso Master

Também ouvido pela Pública, o ex-diretor de Política Econômica e Dívida do Banco Mundial Carlos Primo Braga destacou o fato do grupo Master ter obtido avaliações positivas de auditorias fiscais e agências de avaliação respeitadas no mercado financeiro.

“Sinceramente não sei como foi o diálogo entre as agências e auditorias com o Master, mas certamente elas tiveram acesso não apenas aos balanços, como também houve diálogos com o banco. Mas, sinceramente, não tenho dúvida que elas devem ter tido – ou ainda estão tendo – reuniões internas para discutir como vão explicar suas avaliações, até porque isso traz impactos sobre a imagem delas próprias”, disse Braga, que também é professor associado na Fundação Dom Cabral.

O ex-diretor do Banco Mundial ressaltou ainda que a intervenção do FGC no banco Master trará consequências relevantes aos cofres do Fundo, mas não abalará por completo o sistema financeiro.

“Do ponto de vista do sistema financeiro, o Master é uma instituição pequena, com menos de 1% dos ativos totais nas instituições em funcionamento, um dos motivos pelos quais sua liquidação não traz um risco sistêmico”, disse.

banco master
Banco Master: golpe revela falhas sistêmicas em regulação e controle do setor financeiro

Uma história de liquidações, falências e rombos

Inicialmente, o atual diretor-executivo do FGC, Daniel Lima, disse em entrevista à rede Times Brasil que o Fundo calcula usar algo em torno de R$ 41 bilhões na liquidação do banco Master, o que não prejudicaria a saúde financeira da entidade. Ainda assim, estima-se que este será o maior resgate da história do FGC, como reportado pelo portal CNN Brasil.

À Pública, o ex-diretor do Banco Mundial destacou que o FGC tem aproximadamente R$ 160 bilhões em caixa – valor suficiente para cobrir o rombo inicialmente previsto.

“No fim das contas, todos nós vamos pagar um pouquinho desta conta porque o FGC vai ter de recuperar os recursos gastos e, como são bancos privados que o financiam, eles naturalmente vão se organizar em termos de como ‘dividir’ essa conta com seus clientes e credores. Ainda assim, não vejo sinais de uma crise sistêmica até o momento”, disse Braga.

Criado em novembro de 1995, o FGC ganhou fama três anos depois, na liquidação do antigo Banco Bamerindus, em 1998.

Por determinação do Banco Central, o FGC cobriu pouco mais da metade dos R$ 97 milhões perdidos à época com o fechamento do banco, como mostram seus balanços oficiais. Se ocorresse hoje, a liquidação do Bamerindus teria custado o equivalente a R$ 441,5 milhões aos cofres do FGC, segundo cálculo do Banco Central.

Mais recentemente, em 2023, o FGC interveio em duas instituições financeiras – a BRK e a Portocred – a mando do Banco Central, graças à má gestão e ao descumprimento de normas regulatórias. O FGC calcula que as dívidas equivalem a R$ 1,7 bilhão, lesando cerca de 54 mil credores das duas instituições.

Menos de três meses depois, o Fundo Garantidor divulgou que já tinha pagado R$ 1,65 bilhão, quase a totalidade do valor do rombo deixado pelas duas instituições, segundo o Infomoney.

Quem cuida da liquidação do grupo Master

Como informa o Diário Oficial da União, desde o último dia 18 de novembro o auditor aposentado do Banco Central (BC) Eduardo Félix Bianchini se tornou o liquidante do Banco Master.

Na prática, Bianchini é responsável por sanar as contas de cinco empresas ligadas ao grupo – Banco Master, Banco Master de Investimento, Banco Master Múltiplo S.A., Banco Letsbank e a Master Corretora.

A tarefa não é novidade para o auditor aposentado do Banco Central, liquidante em ao menos outros oito processos de liquidação de bancos ocorridos no país desde 2012 – como relata o jornal O Estado de S. Paulo. Bianchini coordenou as liquidações dos bancos BVA e Cruzeiro do Sul, em 2012 e 2015, por exemplo.

“As tarefas imediatas do liquidante consistem, basicamente, em levantar a lista completa de credores e investidores do Master, tentando ‘separar o joio do trigo’, identificando os investimentos e valores legais e os separando de valores envolvidos diretamente em fraudes”, explicou o ex-diretor do Banco Mundial.

Braga afirmou ainda que, historicamente, as liquidações de instituições financeiras ocorridas no Brasil demoram algo em torno de 30 a 40 dias, referindo-se ao prazo de análise de documentos internos e confidenciais dos grupos e envio posterior ao FGC. Com o material consolidado em mãos, o Fundo Garantidor deve ressarcir os clientes que têm direito em até dois dias úteis.

“Mas temos de lembrar que o processo do banco Master envolve cerca de 1,6 milhão de investidores, o que certamente aumenta a complexidade do processo de liquidação. Como estamos na véspera do fim de ano, com feriados e recessos, é razoável esperar um ressarcimento dos credores apenas em 2026”, estima Braga.


Fonte:ICL NOTÍCIAS - 06/12/2025

SP: Estudantes se reúnem na Alesp para entregar ‘tornozeleira de ouro’ a Carlos Bolsonaro

                                              foto\;reprodução



 Integrantes do movimento estudantil realizaram uma manifestação na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), na capital Paulista, na noite desta terça-feira, no início de uma cerimônia em homenagem a Carlos Bolsonaro, que atualmente é vereador no Rio de Janeiro (RJ) e ao deputado federal Mário Frias, ambos do PL fluminense. Frias ocupou o cargo de Secretário da Cultura no governo de Jair Bolsonaro.

Segurando cartazes e entoando palavras de ordem, os jovens desejavam entregar dois troféus “tornozeleira de ouro” aos homenageados, que estiveram na Alesp para receber o colar de honra ao mérito legislativo, condecoração proposta pelo deputado bolsonarista Paulo Mansur (PL).

“Trata-se de mais uma ação sistêmica da extrema direita, que é de conceder essas honrarias para personalidades do seu nicho, sobretudo para fazer a manutenção do discurso”, avalia presidente da União Estadual dos Estudantes (UEE) de São Paulo. Para ele, essa é uma manobra articulada pelos bolsonaristas para “trazer legitimidade e manter a sua base agitada”.

Entregue a personalidades históricas por seus trabalhos para o incentivo à cultura, à defesa dos direitos humanos e à democracia, a homenagem chega a Carlos poucos dias após a prisão de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe contra a democracia brasileira.

“Nas últimas semanas, só para pegar um exemplo, nós tivemos a entrega da mesma honraria para o Emicida (rapper e cantor), que é uma figura que de fato tem um trabalho não só na cultura, mas no trabalho social”, ressalta Malena Rojas, secretária geral da União Estadual dos Estudantes de São Paulo. “Essa mesma casa já entregou a honraria póstuma a Vladimir Herzog e tantas outras figuras que defenderam um princípio de democracia e um princípio de sociedade com justiça social”, diz.

Estudantes se reúnem em SP para entregar ‘tornozeleira de ouro’ a Carlos Bolsonaro| Crédito: Junior Lima @xuniorl
“Nenhuma honraria a quem ataca a democracia”, informava um dos cartazes do movimento estudantil | Crédito: Junior Lima @xuniorl

Para os estudantes, a homenagem destinada a duas figuras intimamente vinculadas ao golpismo, é contraditória aos princípios da Assembleia.

“Ver a Alesp homenagear uma figura que não só flertou com o golpismo, mas que trabalhou ativamente em ataques contra as instituições do nosso do nosso nosso país, chegando a se envolver nessa trama internacional que culminou no tarifaço para tentar impedir a condenação de Jair Messias Bolsonaro, seu pai, é algo que para nós não é aceitável”, declara Bianca Borges, presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE). “Porque golpismo não é projeto de país”, diz.

os corredores da Alesp, o deputado estadual Carlos Giannazi (PSL) declarou o seu repúdio à homenagem. “Nós discordamos desse tipo de homenagem, porque ela não é votada, não há votação. Quem decide é a mesa diretora. Então, a gente não tem como interferir nesse processo”, afirma à reportagem do Brasil de Fato. “Discordamos veementemente desse tipo de homenagem aos representantes da extrema direita protofascista”.

Logo no início da cerimônia, o grupo de manifestantes se reuniu diante da entrada do salão, onde chegou a ser hostilizado por alguns bolsonaristas. Do lado de dentro, pessoas com bonés com o nome do ex-presidente, trajes em verde e amarelo e até camisetas de incentivo à cultura armamentista filmavam os rostos dos estudantes. Alguns ensaiaram palavras de ordem em resposta aos manifestantes que, segurando um megafone, fizeram valer o recado.

“Sem anistia e sem perdão, eu quero ver os golpistas na prisão”, diziam, em coro. O ato teve duração de cerca de 40 minutos.

Apesar de se posicionarem na entrada da plenária da homenagem, o grupo não conseguiu fazer a entrega dos troféus. Antes mesmo da sessão começar, o policiamento no local foi reforçado. Carlos e Mário Frias conseguiram driblar o grupo e acessar a plenária por uma via de acesso alternativa. Cercados pelos policiais militares, os manifestantes decidiram encerrar o ato. Para eles, no entanto, valeu estar ali para marcar presença e dar o recado.

“Eu acho que a gente utilizou a ação da melhor forma que a gente pode. Acho que a melhor forma de finalizar essa ação é do jeito que a gente finalizou, dando o recado dos estudantes e mostrando que, diferentemente do Jair Bolsonaro, a gente está livre para comemorar esta sexta-feira”, avalia Mariana Garcia, diretora de comunicação da UEE.


Fonte: Por Carolina Bataier – Brasil de Fato  05/12/2025

sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

Copa do Mundo 2026: Confira os grupos sorteados nesta sexta-feira (5)

 

                                                  imagem:reprodução



Grupo AMéxico, África do Sul, Coreia do Sul, Vencedor da Repescagem Europa 
Grupo BCanadá, Catar, Suíça, Vencedor da Repescagem Europa A 
Grupo CBrasil, Marrocos, Haiti, Escócia 
Grupo DEstados Unidos, Paraguai, Austrália, Vencedor da Repescagem Europa C 
Grupo EAlemanha, Curaçao, Costa do Marfim, Equador 
Grupo FHolanda, Japão, Tunísia, Vencedor da Repescagem Europa B 
Grupo GBélgica, Egito, Irã, Nova Zelândia 
Grupo HEspanha, Cabo Verde, Arábia Saudita, Uruguai 
Grupo IFrança, Senegal, Noruega, Vencedor da Repescagem Intercontinental (vaga extra) 
Grupo JArgentina, Argélia, Áustria, Jordânia 
Grupo K 
Portugal, Colômbia, Uzbequistão, Vencedor da Repescagem Intercontinental A/B/C/D (vaga extra) 
Grupo LInglaterra, Croácia, Panamá, Gana 

Interior: Vereador exibe dinheiro de suposto suborno em sucessão de Câmera; VÍDEO

                                                foto:reprodução


A eleição da Mesa Diretora da Câmara de Mercês, na Zona da Mata mineira, foi marcada nessa terça-feira (2/12) por uma denúncia pública de suborno. Durante a sessão, o vereador Marcelio Estevam Teixeira (Mobiliza), conhecido como Marcelio Moto Som, afirmou ter recebido R$ 100 mil para vender seu voto na disputa.

Diante dos colegas e do público presente, ele exibiu no plenário R$ 50 mil em espécie e um cheque de outros R$ 50 mil, que, segundo disse, teriam sido entregues pelo empresário Calixto Domingos Neto, dono de um posto de combustíveis e irmão do prefeito eleito Donizete Calixto, impedido de assumir o cargo por pendência no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Segundo o vereador, o assédio para que apoiasse o candidato José Ivanio de Oliveira (PSD) vinha sendo praticado há cerca de dois meses. Ele declarou possuir áudios e vídeos que comprovariam a entrega do dinheiro. “E agora chegou o momento que muitos duvidaram que chegaria”, afirmou ao retirar as notas de uma pasta.

“Dinheiro não me compra. O povo que me escolheu, escolheu para representá-lo. Dinheiro não me compra”, completou, sendo ovacionado pelo público que acompanhava a sessão.

A presidente da Câmara, Rosimeire das Merces Costa (Avante), acionou a Polícia Militar, que recolheu o montante apresentado pelo parlamentar. A Polícia Civil instaurou inquérito, e o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) determinou investigação por possível corrupção. O empresário citado não se manifestou.

Apesar da denúncia, a votação da Mesa Diretora foi mantida. José Elizio Ribeiro Coelho (PSD) foi eleito presidente, e o próprio Marcelio, escolhido vice-presidente. A posse está marcada para 1º de janeiro de 2026. Caso o prefeito eleito continue impedido, José Elizio assumirá interinamente a prefeitura, enquanto Marcelio ficará à frente da Câmara.

Ao justificar sua decisão de tornar o caso público, o vereador classificou o episódio como “um limite ultrapassado” e disse que o caso precisava ser exposto abertamente para que a cidade compreendesse o que estava em jogo.

“Aqui está o resultado da arrogância de quem pensa que Mercês tem preço. Mas Mercês não tem preço, tem povo, tem limites. E hoje quem passou esses limites vai enfrentar aqui quem nunca pensou em enfrentar: a exposição completa da verdade, à luz da lei, diante de toda a cidade”, declarou.


Fonte: O ESTADO DE MINAS  - 05/12/2025


Salvador: Erling Haaland manda recado e convida Dell, o 'Haaland do Sertão', para assistir a jogo do City


                                           foto:reprodução


Em uma interação que remete ao conceito de “multiverso”, o Manchester City divulgou um vídeo inusitado nesta sexta-feira (5) em suas redes sociais. O atacante norueguês Erling Haaland mandou um recado direto para sua contraparte brasileira, Dell, jogador do Bahia, conhecido popularmente como “Haaland do Sertão”.

 

Confira abaixo:

 

 

O contato foi intermediado pelo ponta brasileiro Savinho, que mostrou a Haaland alguns gols e, principalmente, as celebrações do atacante do Bahia. O norueguês demonstrou surpresa e interesse pelos lances de Dell.

 

Ao final do vídeo, Erling Haaland, guiado por Savinho, fez o convite em português para que Dell assista a uma partida do Manchester City no Etihad Stadium.

 

“Dell, você está convidado para assistir um jogo no Etihad”, disse Haaland no vídeo ao lado de Savinho.

 

O atacante do Esquadrão de Aço respondeu prontamente ao convite do astro norueguês, demonstrando gratidão e aceitando a proposta.

 

“Fala Haaland, quero dizer que com esse convite, pode ter certeza que eu estar presente, só marcar o dia que eu vou estar aí te assistindo para ver você fazendo muitos gols e eu continuar aprendendo cada vez mais com você”, respondeu Dell.


Fonte: BAHIA NOTÍCIAS - 05/12/2025

Bolsonaro diz que Flávio será seu candidato ao Planalto


                                                    foto:Redes Sociais



Jair Bolsonaro afirmou que o senador Flávio Bolsonaro (PL) será seu candidato à Presidência da República nas eleições de 2026. A escolha de um integrante da família foi comunicada a interlocutores próximos nesta semana. Essa é a primeira vez que o ex-presidente, que está preso na carceragem da Polícia Federal em Brasília, manifesta tal intenção.

Bolsonaro avalia que o filho primogênito ganhará musculatura para a disputa a partir do momento em que se comportar como postulante ao Palácio do Planalto e fizer agendas pelo Brasil. Na avaliação do ex-mandatário, Flávio consolida unidade partidária e conta com um relevante palanque de governadores aliados como Tarcísio de Freitas (Republicanos), em São Paulo, e Cláudio Castro (PL), no Rio de Janeiro.

Por conta disso, a previsão é que o senador comece a fazer mais viagens pelo país e assuma protagonismo nos embates com o presidente Lula.

Dentro da família Bolsonaro, Flávio também seria o candidato que passaria “previsibilidade” para a classe política e o segmento econômico, dado o perfil mais moderado que o dos irmãos.

Os vices de Flávio Bolsonaro e Lula


O mais provável, nesse novo cenário, é que Michelle concorra ao Senado pelo Distrito Federal e que algum partido de centro indique o vice na chapa de Flávio.

Já pelo lado do governo, lideranças do PT têm defendido que Geraldo Alckmin, do PSB, seja novamente o vice na chapa encabeçada por Lula.

Fonte: Metrópoles - 05/12/2025

Cantora Rosalía revela desejo de gravar com Caetano Veloso: "Tenho um respeito muito grande por ele"

 



Rosalía revela desejo de gravar com Caetano Veloso: "Tenho um respeito muito grande por ele"
Foto: Divulgação/ André Carvalho/ Bahia Notícias

A cantora europeia Rosalía, que esteve no Brasil para divulgar o mais novo álbum, LUX, revelou em entrevista ao site Hugo Gloss o desejo de colaborar com figuras brasileiras.

 

A artista, que fez questão de comprar vinis de artistas brasileiros durante a passagem pelo Rio de Janeiro, contou que admirava algumas estrelas da MPB, entre elas, o baiano Caetano Veloso.

 

“Sempre sonhei em fazer algo com Caetano. Eu tenho um respeito muito grande por ele, eu amo o Caetano”, disse.

 

A cantora realizou o sonho de conhecer o baiano em 2019, quando o artista estava em Nova York e foi assistir a um show da artista no Redbull Music Festival.

 

Antes da entrevista ao site de Hugo Gloss, em 2019, a cantora já tinha falado ao POPline sobre admirar a música de Caetano. 

 

"Uma de minhas grandes referências, sem dúvida, é Caetano Veloso – por sua carreira e sua forma tão livre de fazer música. Eu amaria fazer uma música com ele! Quero muito ir ao Brasil. Se Deus quiser, vai acontecer, porque esse lugar me encanta."

 

Outro nome citado pela cantora na entrevista de 2025 foi Marina Sena, que já chegou a enviar uma mensagem para Rosalía, convidando a artista para um show em Barcelona.

 

“Eu gosto da Marina também. Ela tem o molho. Tem muito estilo, dançando, cantando. Eu adoraria [fazer algo com ela].”

 

A artista voltou para casa com vinis de Caetano Veloso, Maria Bethânia, Gilberto Gil, além de Elis Regina, Chico Buarque e Sérgio Mendes.

 

Rosalía voltará ao país em 2026 para um show único da turnê LUX no Rio de Janeiro. Os ingressos para a apresentação começam a ser vendidos no dia 10 de dezembro no site da Ticketmaker.



FONTE:  BAHIA NOTÍCIAS -05/12/2025