sexta-feira, 8 de abril de 2011

Tragédia em Escola no Rio: Muita emoção no enterro de 11 vítimas

Uma criança segura uma flor no velório de Larissa -Foto:Antonio Lacerda/EFE
Familiares da menina Milena durante o sepultamento-Foto:Reinaldo Marques/Terra


Familiares e amigos acompanharam os enterros das vítimas do ataque de quinta-feira a alunos da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio. No Cemitério do Murundu, onde compareceram cerca de 2 mil pessoas, foram sepultadas quatro meninas e no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, foram enterradas outras sete vítimas. O corpo de Ana Carolina Pacheco da Silva será cremado neste sábado. O menino Igor Morais da Silva, 14 anos, foi último a ser enterrado. A cerimônia aconteceu por volta de 17h, no Cemitério Jardim da Saudade, onde pessoas precisaram de atendimento médico durante as cerimônias de sepultamento. Em decorrência do problema de lotação, o corpo de Rafael Pereira da Silva foi velado em um local improvisado em um corredor do cemitério. Um helicóptero da Polícia Civil sobrevoou o local e jogou pétalas de flores sobre as pessoas. Durante o enterro da menina Larissa Silva Martins, no cemitério de Murundu, a mãe e tia da menina passaram mal e tiveram que ser levadas para um hospital. O motorista de ônibus Gerson Silva, padrinho da vítima, resumiu o sentimento da família: "um tiro desse miserável atingiu o coração do País". Em Murundu, estiveram presentes o prefeito do Rio, Eduardo Paes, o secretário de Segurança do Estado, José Mariano Beltrame, a chefe da Polícia Civil, Martha Rocha, e o comandante-geral da Polícia Militar, Mário Sérgio Duarte. O prefeito conversou com a imprensa e chegou às lágrimas quando falou sobre seus filhos de 5 e 6 anos de idade. "Vim abraçar as famílias. Toda a cidade está comovida e precisamos dar carinho a estas pessoas. Mas não há consolo que resolva a dor deles", disse. Duarte, que passou o dia de ontem responsável pela confirmação do número de vítimas fatais, disse que espera que casos como esse nunca mais se repitam. "Espero que verdadeiramente nunca mais aconteça, embora a gente nunca vá ter as garantias porque as doenças mentais e essas vontades de mortes infelizmente estão presentes na existência humana. O coração de pai pesa muito, está partido", disse o militar. Após ouvir críticas à segurança pública, Beltrame disse que acompanhava o enterro para prestar solidariedade e que não responderia às provocações. A Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS) do Rio disse nesta sexta-feira que arcou com os custo dos sepultamentos. A pasta informou ainda que oferece trabalho de apoio socioassistencial. Informações do portal terra.

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