• Praça do Feijão, Irecê - BA

sábado, 10 de novembro de 2018

Bahia: Bandidos explodem caixas eletrônicos e cofre do BB em C. da Feira

Cerca de 30 homens fortemente armados explodiram caixas eletrônicos e o cofre de uma agência do Banco do Brasil, na cidade de Conceição da Feira, a 120 quilômetros de Salvador, na madrugada deste sábado (10).
Testemunhas relataram à polícia que o grupo chegou por volta das 2h e dispararam tiros pela cidade. Além disso, um carro foi explodido na frente da agência bancária, segundo informou a polícia.

Foto: Madalena Braga/ TV Subaé
Em seguida, os bandidos usaram explosivos na agência para acessar o dinheiro o cofre e caixas eletrônicos. Não há informações sobre a quantia levada.
Após atacar a agência, o grupo colocou fogo em carros e fizeram barricadas nas ruas para evitar a chegada da polícia durante a fuga. Com a explosão, a agência ficou destruída.
Esta é a única agência bancária da cidade. Além dela, tem só um posto do Bradesco com caixa eletrônico para autoatendimento e uma lotérica.
Nenhum suspeito havia sido preso até a publicação desta reportagem.
Fonte: G1 10/11/18 -11:39min.

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Presidente do Inep rebate presidente eleito. "Não é o Governo que manda no Enem”

Foto: Undime-SP
foto:reprodução
Nhaí, amapô! Não faça a loka e pague meu acué, deixe de equê se não eu puxo teu picumã!". A frase em Pajubá —dialeto falado pela comunidade LGBT— fazia parte no último domingo de uma das questões da prova de linguagens do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), cujo objetivo era o de testar os conhecimentos dos estudantes sobre o conceito de dialeto.
Apesar de a linguagem LGBT ser apenas um exemplo para abordar uma questão técnica, ela gerou a insatisfação de muitas pessoas, que acusaram a prova de "doutrinação esquerdista" e de ser mais um exemplo de que as escolas brasileiras estão impregnadas da "ideologia de gênero" —uma expressão criada por grupos católicos que se popularizou como um movimento entre os que discordam da abordagem sobre diversidade sexual e debate sobre papéis e estereótipos de gênero. Os defensores da expressão fazem uma leitura conservadora de uma visão educacional que pressupõe que cada indivíduo tem o direito de escolher o próprio gênero, sem que ele seja definido, necessariamente, pelo sexo biológico.
Entre os críticos do Enem e desta questão em específico está o presidente eleito Jair Bolsonaro. Na segunda-feira, em uma entrevista para o apresentador da TV Bandeirantes, José Luiz Datena, o militar reformado compartilhou sua percepção sobre a última edição do maior vestibular do país. “Ninguém quer acabar com o Enem, mas tem que cobrar ali o que realmente tem a ver com a história e cultura do Brasil, não com uma questão específica LGBT. Parece que há uma supervalorização de quem nasceu assim", disse. Em seu Twitter, um dia depois, ele declarou ainda que o modelo atual do Enem "não funciona" e afirmou que “não devemos fabricar militantes”. Nesta sexta, voltou à carga no Facebook: “Pelo amor de Deus, esse tema, a linguagem particular daquelas pessoas, o que a gente tem a ver com isso? Quando a gente vai ver a tradução, um absurdo”, disse ele. “Pode ter certeza que não vai ter uma questão daquela no ano que vem. Nós vamos tomar conhecimento da prova antes.”
Qual a razão de incluir ideologia e politicagem nos testes que medem o conhecimento dos nossos alunos? Não devemos fabricar militantes, mas preparar o jovem para que se torne um bom profissional no futuro. O modelo atual não funciona, temos péssimos indicativos. É preciso mudar!

27,8 mil pessoas estão falando sobre isso

Mas qual, de fato, é  a interferência do Governo na prova que permite a entrada de estudantes em mais de 500 universidades públicas e privadas brasileiras?
Nenhuma, segundo Maria Inês Fini, presidenta do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a autarquia responsável pela realização do Enem. "Não é o Governo que manda na prova", explicou Fini ao EL PAÍS na segunda-feira. A elaboração das questões é de responsabilidade exclusiva da área técnica. “O Inep tem uma diretoria específica de técnicos consagrados que com a ajuda de uma série de educadores e professores universitários de todas as regiões do país elaboram a prova”, disse ela. Maria Inês Fini, que foi cotada para ser ministra da educação no Governo de Bolsonaroexplica que o Inep, por ser uma autarquia governamental, é "alinhadíssimo com o Ministério da Educação", mas a prova é de responsabilidade total do instituto, o que reserva a ele autonomia para elaborar as questões sem intervenção direta do Governo.
"Em momento algum houve qualquer perspectiva de doutrinação, de valorização de uma posição em detrimento da outra", diz ela. "Eu só lamento que algumas leituras tenham sido equivocadas, mas cada pessoa, cada leitor do mundo faz uma interpretação do texto da maneira como quer, não é? Com a sua cultura, com seus valores e com as suas ideologias", completa. Ela afirma que a prova é uma oportunidade para os jovens brasileiros para que eles possam interagir com a tipologia de muitos autores diferentes. Na prova do domingo, havia do hino nacional a textos a respeito de celíacos.
Para Ocimar Alavarse, professor da Faculdade de Educação da USP e pesquisador do Grupo de Estudos e Pesquisas em Avaliação Educacional, questões como a do Pajubá, por exemplo, têm uma importância porque refletem uma realidade que já existe na sociedade. Mas isso gera incômodo em quem tem dificuldade em reconhecer a inclusão. "Na verdade, essa expressão ideologia de gênero, que eles inventaram, trata-se de reconhecer a existência de determinadas camadas e ninguém vai mudar a sua orientação sexual ou identidade de gênero porque conheceu", disse o professor.

Polêmicas constantes

Esta não é a primeira vez que a prova desperta polêmicas. Nos últimos anos, com o aumento do acirramento político no país e a organização de movimentos conservadores, a educação tem sido alvo de uma guerra ideológica. Em 2017, por exemplo, a Justiça Federal suspendeu provisoriamente um item do edital do Enem que zerava automaticamente redações que, entre outras coisas, violassem os direitos humanos. Isso aconteceu após uma ação civil movida pela Associação Escola Sem Partido - uma iniciativa de pais e estudantes para combater a "contaminação político-ideológica" que eles acreditam haver nas escolas brasileiras. 
Questão da Prova de Linguagens do Enem 2018
© Reprodução Questão da Prova de Linguagens do Enem 2018

Essa perspectiva de que há um aparelhamento ideológico na educação brasileira também faz parte da plataforma defendida pelo presidente eleito, que tem no próprio Escola Sem Partido uma de suas bandeiras. Entre as metas do novo Governo para a área está o revisionismo sobre a ditadura e um incentivo para que estudantes e pais vigiem os professores em suas aulas. Também há a meta de "expurgar Paulo Freire", um dos principais pedagogos do mundo, das escolas. Esses posicionamentos causam preocupação entre os que defendem o Enem como parte de uma política de democratização do Ensino Superior.
Talita Amaro, cofundadora do maior cursinho popular sem mensalidades do Brasil, o Curso Mafalda, teme que o exame corra riscos de sofrer uma mudança radical na gestão de Bolsonaro. “Em se tratando de um Governo com as tendências já observadas durante a campanha, a depender da direção do Inep e do Ministério da Educação, acho que corremos o risco de termos uma prova enviesada”, disse a estudante de direito da USP que se inscreveu no curso com sua nota do Enem 2017 e já está em sua quarta graduação. Amaro, que realiza o Enem desde 2008, afirma que a prova "é bastante plural ideologicamente e reflete a produção científica em si". Ela observa também que, com o aumento da adesão de universidades federais ao exame, o conteúdo cobrado dos participantes tem sido mais conteudista e menos interpretativo.
Para o professor Alavarse, o Enem poderia sofrer alterações de forma indireta no novo Governo, a depender do que for determinado na Base Nacional Comum do Ensino Médio, um documento que estabelece o currículo mínimo para a última etapa do ensino básico. Para ele, a proposta, que segue em discussão, introduzirá mudanças no conteúdo do que é ensinado, o que pode acarretar em modificações também no exame. "Nós não sabemos qual será a matriz de referência da prova porque não sabemos o que será a Base Nacional do Ensino Médio”, diz. "O futuro do Enem está numa encruzilhada."
fonte: EL País/MSN/Estadão 09/11/18 - 22:03min.

Brasil: Presidente eleito diz que vai querer conhecer questões do Enem antes

O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), que fez novas críticas ao Enem

foto:reprodução Pedro Ladeira/folhapress


O presidente eleito Jair Bolsonaro em um vídeo transmitido pela internet afirmou que vai querer "tomar conhecimento dos temas que serão tratados no próximo  Enem" ou seja o de 2019, desafiando os critérios técnicos e de segurança do exame.

Confira a reportagem completa no link abaixo:

https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2018/11/bolsonaro-desafia-criterio-tecnico-e-diz-que-vai-querer-conhecer-enem-antes.shtml

Brasil: Presidente eleito diz que país tem muitos direitos

foto:reprodução
O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) disse nesta sexta-feira(9)  em uma livetransmitida pelo Facebook que ninguém quer ser patrão no Brasil. Ele afirma ouvir de empresários que ou o país tem empregos ou mantém os direitos que protegem os trabalhadores.
“Quer quer ser patrão no Brasil hoje? Ninguém. Eu até elogio empresários, agricultores. É mais fácil pegar dinheiro e aplicar em alguma coisa”, afirmou.
Como na campanha, o presidente eleito disse que os empresários se queixam do custo com a folha de pagamento. “O que eu ouço é que ou se continua com todos os direitos e o desemprego ou temos menos direitos e emprego.”
Sobre exemplo de direitos, Bolsonaro citou uma conversa que teve com uma apresentadora de uma rádio para brasileiros nos Estados Unidos. Segundo o presidente eleito, ela disse que lá os funcionários podem trabalhar 15, 20 horas por dia, inclusive nos fins de semana e feriados. E que se não trabalhar, não ganha. “Aqui é o país do direito, mas que não tem emprego. Ninguém vai tirar direito, estão lá no artigo 7º da Constituição – que trata dos trabalhadores urbanos e rurais. Tem uns 30 direitos lá, só militar não tem.”
O presidente eleito citou o fim da contribuição sindical obrigatória, extinta pela reforma trabalhista, e criticou os sindicalistas. “É muito boa a vida de sindicalista, ficam lá engordando. Agora acabou o desconto obrigatório, o que complicou a vida deles.”

Previdência

Sobre a reforma da Previdência, ele voltou a negar que sejam de sua autoria propostas que elevam o tempo de contribuição para 40 anos ou a alíquota de contribuiçãode 11%  para 22%. Segundo Bolsonaro, sua equipe tem recebido muitas propostas, algumas de iniciativa do Executivo e outras de empresários. “Mas o que se pode aproveitar dali [dessas propostas], pelo que estou vendo, é pouca coisa.”
Bolsonaro reforçou a necessidade de fazer a reforma. “O Brasil, como está, está chegando a um limite. Quase tudo é despesa obrigatória. Não queremos nos transformar numa Grécia. Lá chegou um momento em que tiveram de aplicar um desconto linear.”
O presidente defendeu a ampliação do turismo e alfinetou a atuação do Ibama, que não permite esse tipo de atividade em áreas de preservação. Ele deu como exemplo a Baía de Angra, no Rio, que poderia ser alvo de investimento de espanhóis. “Não existe turismo no Brasil. O turismo preservaria o meio ambiente. Mas não, o Ibama age de forma xiita.”

Reajuste do Supremo

Sobre o reajuste salarial dos ministros do Supremo Tribunal Federal, Bolsonaro afirmou que tentam botar na conta dele essa discussão para que comece seu governo tensionado com as instituições. “Não sou o presidente, estão botando na minha conta como que se eu tivesse poderes para impedir. A decisão não é minha. Está nas mãos do Michel Temer se vai sancionar ou não. Se eu fosse presidente, tomaria uma decisão.”
O plenário do Senado aprovou o projeto de lei que reajusta os salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal, com 41 votos favoráveis e 16 contrários. Encaminhado pela Câmara dos Deputados, o projeto agora vai para sanção presidencial. O novo salário serve como referência para o teto do funcionalismo.
O projeto aprovado aumenta os salários dos ministros do STF de 33.763,00 reais para 39.293,32 reais, como parte do Orçamento para 2019 da Corte. A medida já foi aprovada pela Câmara dos Deputados.
fonte:Veja

Alagoas: 11 suspeitos de assalto a banco são mortos em Santana do Ipanema


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foto:reprodução PC/Alagoas
Onze suspeitos de assaltar uma agência bancária no agreste de Pernambuco foram mortos por policiais civis na tarde desta quinta-feira (8) em Santana do Ipanema, sertão de Alagoas, durante operação para prendê-los.
A Polícia Civil de Alagoas informou que houve confronto. Nenhum policial ficou gravemente ferido. "Eles dispararam sem nenhuma técnica. A Polícia Civil tem todo o preparo", justificou o delegado Fábio Costa, um dos coordenadores da ação. Ele ressaltou que alguns estilhaços atingiram parte dos agentes.
Costa disse que os policiais foram ao local para capturar os suspeitos. "O nosso principal objetivo era prendê-los." Com o grupo, que estava escondido dentro de uma casa na zona rural da cidade, foram apreendidos dois fuzis, quatro espingardas calibre 12, pistolas, coletes à prova de balas e explosivos.
Uma caminhonete que teria sido utilizada no assalto realizado na madrugada desta quinta-feira (8), no município de Águas Belas, distante a 66 quilômetros de Santana do Ipanema, também foi localizada.
O delegado Fábio Costa comunicou que os corpos ainda estão sendo identificados e liberados para as famílias.



foto:reprodução/portal violento
Ele declarou que pelo menos três dos suspeitos eram integrantes de quadrilhas que explodiam agências bancárias em estados nordestinos. "Alguns são procurados pela Polícia Federal e também pela força policial de vários estados."
Informações da Polícia Civil indicam que o grupo era composto por homens de Alagoas, Pernambuco, Pará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Bahia e Sergipe. Um deles, conforme o delegado, teria participado de um assalto a um shopping em Campina Grande, na Paraíba, localizado nas proximidades da Polícia Federal.
"Estávamos investigando o grupo fazia três meses. Quando chegamos ao local, agentes que estavam cortando a cerca de arame farpado foram recebidos com tiros de fuzil. Houve uma intensa troca de tiros que durou dez minutos". Costa diz acreditar que não houve fuga. "Utilizamos um helicóptero da Secretaria de Segurança Pública que chegou ao local no mesmo momento." A ação, intitulada Cavalo de Troia, contou com 25 homens da Polícia Civil e ocorreu por volta das 15h (horário local).
Fotos que circulam pelo aplicativo de mensagens WhatsApp mostram os corpos amontoados dentro da casa e, posteriormente, na caçamba da caminhonete apreendida no local. Grande parte do grupo aparece nas imagens apenas de cueca. 


Já foram identificados: Francisco das Chagas Vieira de Barros, 32 anos, natural de Água Branca, Piauí; Adjane da Silva, 30 anos, natural de Santana do Ipanema (AL); André Luiz de Morais Lima, 30 anos, natural de Serra Talhada (PE); Carlos Alberto de Lima, 30 anos, natural de Arapiraca (AL); Adeíldo de Souza Timoteo, 23 anos, natural de Aracaju (SE); Manuel Bezerra de Almeida, idade não informada, natural de Paulo Afonso (BA); e Evandro de Paula Lima Silva, 34 anos.
foto:o povo com a notícia/reprodução
Oficialmente, o IML confirma apenas a identificação de Adjane, Evandro e José Feitosa. Os nomes dos demais foram informados por familiares.
foto:Blog Adilson Galvão/reprodução

Fonte: Folhapress/ site TNH1 de Alagoas e site o povo com a notícia.

Operação Capitu: PF prende Joesley Batista e vice- governador de Minas

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Joesley Batista
O empresário Joesley Batista, dono da JBS, foi preso na manhã desta sexta-feira, 09, pela Polícia Federal, suspeito de participar de esquema de arrecadação de propina no Ministério da Agricultura. O vice-governador de Minas Gerais, Antonio Andrade (MDB), também foi detido. O executivo Ricardo Saud teve mandado de prisão decretado, mas está fora do Brasil. As informações são do G1.
A Polícia Federal cumpre nesta sexta-feira (9) mandados de busca e apreensão contra o vice-governador de Minas, e três executivos da JBS em mais um desdobramento da Operação Lava Jato, denominada Operação Capitu. As investigações apuram um complexo esquema de corrupção e pagamento de propina quando Andrade era ministro da Agricultura no governo da presidente Dilma Rousseff.
Informações preliminares indicam que os policiais federais deflagraram os mandados em Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraíba e Mato Grosso. No total, são 62 mandados de busca e apreensão, dos quais 26 apenas na capital mineira.
A operação é baseada na delação de Lúcio Funaro, apontado como operador do MDB. Segundo as investigações, havia um esquema de arrecadação de propina dentro do Ministério da Agricultura para beneficiar políticos do MDB, que recebiam dinheiro da JBS, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, em troca de medidas para beneficiar as empresas do grupo.
Em 2017, durante delação premiada à Procuradoria-Geral da República, o empresário Joesley Batista revelou que atuou com o ex-deputado Eduardo Cunha (MDB-RJ) e Lúcio Funaro em esquema de corrupção no Ministério da Agricultura para favorecer as empresas.
fonte: Exame .com 09/11/18 -07:34min.

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Jornalista da CNN que entrou em embate com Trump tem credencial cassada

Jornalista da CNN que entrou em embate com Trump tem credencial cassada
Foto: Joyce N. Boghosian/reprodução
O presidente americano, Donald Trump, decidiu suspender a credencial que dá acesso à Casa Branca do jornalista da CNN Jim Acosta após os dois se envolverem em um embate durante uma entrevista coletiva nesta quarta (7).

Na ocasião, o republicano chamou Acosta de "rude" e "pessoa terrível" após o jornalista ter insistido em perguntas sobre a caravana de imigrantes que se aproxima dos Estados Unidos.

O repórter se recusou a dar o microfone para uma auxiliar da Casa Branca quando Trump tentou cortá-lo.

A secretária de imprensa da Casa Branca, Sarah Sanders, acusou o repórter de ter empurrado a auxiliar nesse momento e disse que ele foi "completamente desrespeitoso" com os colegas que queriam fazer perguntas.

"O presidente Trump acredita em uma imprensa livre e espera e acolhe perguntas duras sobre ele e sua administração", afirmou, em comunicado. "Nós nunca iremos, no entanto, tolerar um repórter colocando as suas mãos em uma jovem mulher que só tentava fazer o seu trabalho como estagiária da Casa Branca."

Também criticou a CNN, dizendo que o fato de "estar orgulhosa da forma com que seu funcionário se comportou não é apenas repugnante, mas um exemplo do seu desprezo absurdo por todos, inclusive jovens mulheres que trabalham nessa administração."  

A emissora divulgou um comunicado afirmando que os ataques do presidente contra a imprensa foram "longe demais". "Eles não são apenas perigosos, eles são perturbadoramente antiamericanos", disse a nota.

Em uma rede social, Sanders compartilhou um vídeo para comprovar que Acosta tocou no braço da auxiliar enquanto a mulher tentava tirar o microfone de suas mãos.

Mas a gravação teria sido editada para que a reação do jornalista parecesse mais agressiva do que realmente foi. Usuários de uma rede social compartilharam publicações durante o dia comparando as imagens das câmeras que registraram a coletiva com o conteúdo que foi divulgado por Sanders.

A gravação compartilhada pela secretária de imprensa foi publicada originalmente pelo portal de notícias InfoWars, que promove teorias da conspiração e contéudo de extrema direita. 

Ao site BuzzFeed News, o editor do vídeo negou ter alterado as imagens para distorcer o que, de fato, ocorreu. Mas admitiu que, como a gravação foi feita a partir de um gif (um formato de imagem) publicado por outro veículo, na hora da conversão para outro formato, as imagens podem parecer "um pouquinho diferentes".

Colegas de Acosta saíram em sua defesa, tanto da CNN quanto de emissoras e jornais concorrentes. O jornalista agradeceu o apoio recebido. "Nós não vamos desistir", afirmou ele, que tem uma relação tensa com o presidente desde que ele assumiu o governo.

A associação que representa os jornalistas que cobrem a Casa Branca classificou a suspensão da credencial de "inaceitável". "Nós pedimos a Casa Branca para reverter imediatamente essa ação frágil e equivocada", afirmaram.

Já a ACLU (American Civil Liberties Union) afirmou que "é inaceitável e antiamericano" que um presidente expulse um repórter por fazer o seu trabalho e exigiu que a administração reverta a decisão imediatamente.

Durante a entrevista coletiva desta quarta, a primeira após as eleições legislativas, Trump afirmou que considerava a chegada de uma caravana de imigrantes da América Central uma invasão, mas que eles poderiam entrar desde que seguissem um processo legal.

Acosta o questionou sobre o fato de chamá-los de invasores e também sobre um vídeo que o republicano divulgou na última semana no qual os imigrantes são pintados como criminosos e violentos.

O presidente disse que as cenas eram reais e que não foram protagonizadas por atores de Hollywood. "Deixe que eu administre o país e você administra a CNN. Chega", disse, enquanto a auxiliar tentava tirar o microfone do repórter.

Acosta não cedeu, tentou emendar com perguntas sobre as investigações contra a Rússia. Trump disse que ele não deveria trabalhar na CNN. "Quando você publica fake news, o que a CNN faz muito, você se torna inimigo do povo."

Trump disse ainda ao jornalista da NBC Peter Alexander, que saiu em defesa de Acosta, que "também não era um grande fã" dele. "Você não é melhor", disse o mandatário.

Já quando a repórter da American Urban Radio Networks April Ryan tentou dirigir uma pergunta ao republicano enquanto ele ainda respondia a um questionamento de outra pessoa, ele mandou que a mulher se sentasse.  "Eu não te chamei. Me dê licença, eu não estou respondendo para você", disse. "É uma imprensa tão hostil, tão triste".

O presidente também destilou sua fúria contra contra a repórter Yamiche Alcindor, da PBS NewsHour, classificando a sua pergunta sobre o apoio do partido republicano a nacionalistas brancos de "racista". A jornalista é negra. "Foi uma coisa muito terrível o que você disse", disse ele.

fonte:Folhapress/08/11/18 - 23:33min.

Violência: Central chora e pede Justiça após assassinato do sindicalista Aroldo Souza


A imagem pode conter: 5 pessoas, pessoas sorrindo, pessoas em pé, multidão e atividades ao ar livre
foto:reprodução/facebook Esio Andrade


"Temos uma grande dívida para com esse guerreiro! CENTRAL ESTÁ DE LUTO!" Esse é um trecho de palavras proferidas pelo prof. Esio Andrade do município de Central em sua página pessoal no Facebook.

Choro, muita tristeza, revolta, e o apelo para que a justiça seja feita, é o sentimento expressado em toda cidade após o assassinato do professor e presidente dos sindicato dos servidores públicos de Central, cidade situada há 30 km da cidade de Irecê, no centro norte do Estado.

O sindicalista Aroldo estava indo de motocicleta até sua propriedade rural  que fica localizada nas imediações do povoado da Larguinha, trajeto que fazia todos os dias pela manhã  quando sofreu a emboscada ao abrir a porteira do local e foi atingido por  disparos. O mesmo chegou a ser conduzido até o hospital Regional de Irecê, 
mas não resistiu, vindo a falecer após dar entrada na unidade de saúde.

Deixa esposa e três filhos. O seu sepultamento ocorrerá amanhã (9) pela manhã conforme divulgado pela família.

A imagem pode conter: uma ou mais pessoas e atividades ao ar livre
foto:reprodução facebook/Esio Andrade

Liderança:

Aroldo esteve a frente do sindicato por 12 anos, e como combativo, dedicado e respeitado não somente por toda cidade, como na micro região de Irecê, principalmente nas causas da educação, pois através de seu carisma e determinação, enfrentou várias lutas em prol dos seus companheiros de classe.


Aroldo vai deixar uma grande lacuna na cidade de Central -foto:reprodução

Greve:

Os professores da rede municipal de Educação estão em greve há 02 meses, por questões de atraso nos pagamentos de salários. Luta essa que tinha o Sindicato dos Servidores a frente das negociações com o Executivo Municipal e ações junto ao Poder Judiciário para a resolução do impasse, inclusive informações constam que uma audiência seria realizada hoje(8).

Apuração:


O processo que apura a morte de Aroldo tem como presidente o Delegado da cidade, Dr. Maycon Alves, integrante da 14ª COORPIN - Coordenação Regional da Polícia Civil em  Irecê, que terá um grande trabalho pela frente, visto que o crime teve grande repercussão em todo o Estado, até porque na microrregião de Irecê não tem histórico de violência contra líderes sindicais.

Manifestações:

"Queremos justiça.... A quem interessa a morte de um pai de família, professor e sindicalista? Talvez a justiça terrena não responda, mas a justiça Divina não falhará".disse o profº  Jeferson em sua página pessoal numa rede social.

Uibaí:


O Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Uibaí, vem com muita tristeza manifesta seu pesar e repúdio pelo atentado ocorrido na manhã de hoje (08/11/2018), que vitimou fatalmente o grande amigo e companheiro de LUTA e presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Central (BA), o Sr. Aroldo Pereira de Souza.
Segundo as primeiras informações, Aroldo saía de sua roça no povoado de Larguinha, que fica a aproximadamente 3km da cidade de Central, quando um indivíduo ainda desconhecido, disparou com uma arma de fogo atingindo Aroldo com quatro tiros.
Importante informar que desde dia 20 de setembro deste ano, Aroldo esteva à frente de um movimento grevista de professores da rede pública municipal e outros servidores de Central, onde nesta quinta-feira (08/11/2018), seria realizada uma audiência de tentativa de conciliação para tratar sobre o movimento grevista que cobra o atraso do pagamento de salários.
Esperamos que todas as autoridades competentes se mobilizem e respondam a mais esse crime absurdo que aconteceu contra um dirigente sindical. Não podemos aceitar que essa tragédia covarde, fique impune.
Nosso companheiro Aroldo tinha 47 anos, e além de seu legado de lutas e várias conquistas para os trabalhadores do Município de Central e da região de Irecê, deixa esposa e três filhos.
Fonte: Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Uibaí

UNEB  


A UNEB - Universidade do Estado da Bahia, através do Campus XVI-Irecê emitiu nota de pesar pelo falecimento do seu ex- aluno do curso de Pedagogia, conforme nota abaixo.

É

É com muito pesar que o Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias da UNEB-Irecê comunica o falecimento do Ex-aluno Aroldo Pereira de Souza, natural do Município de Central-BA. Ele sempre será lembrado por todos nós, Professores, Funcionários, acadêmicos e amigos, como um aluno carismático, educado e respeitado por toda a comunidade Unebiana. Nosso abraço e força para todos os familiares, colegas e amigos. 
#UNEBdeLUTO

futuro governo: Após polêmica, Mourão informa que viajará separado de Bolsonaro


[Após polêmica, Mourão informa que viajará separado de Bolsonaro]

Após polêmica sobre ter sido transportado a Brasília na mesma aeronave que Jair Bolsonaro, o vice-presidente eleito, Hamilton Mourão, informou que retornará ao Rio de Janeiro nesta quinta-feira (8) em um voo comercial.
“E será pago por mim”, disse à Folha o general.
Na terça-feira (6), ambos viajaram lado a lado em um avião da FAB (Força Aérea Brasileira), desrespeitando uma orientação de segurança que costuma ser seguida mundialmente, segundo a qual não se deve transportar juntos os dois primeiros nomes da linha de sucessão presidencial.
A recomendação é feita para se evitar a deflagração de uma crise institucional caso a aeronave sofra um acidente e nenhum dos dois passageiros sobreviva, criando incerteza sobre o comando do país.
O episódio ocorrido na terça-feira (6), que acabou registrado em fotografia, foi criticado, de maneira reservada, tanto por integrantes das Forças Armadas como auxiliares do Palácio do Planalto.
Para eles, mesmo que ambos não tenham ainda tomado posse, seria razoável que fossem transportados em aeronaves diferentes, protocolo que é seguido inclusive pelo GSI (Gabinete de Segurança Institucional), que faz a segurança presidencial.
Ex-ministro do GSI, o general José Elito Carvalho explica que a prática é adotada há anos no Brasil. "É o que mostra o bom senso. No país, não é uma novidade", disse.
Em 2010, a queda do avião do então presidente da Polônia criou uma instabilidade política no país. Morreram no acidente aéreo o presidente Lech Kaczynski, a primeira-dama e vários membros do alto escalão do governo.

fonte: 08/11/18 às 12:00min. Por: Reprodução Por: Gustavo Uribe - Folhapress

Região de Irecê: Professor e sindicalista é assassinado em Central


foto:reprodução
O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do município de Central(30 km), de Irecê, o professor Aroldo Pereira de Souza, 47 anos, foi assassinado no inicio dessa  manhã  de quinta-feira(08).
Aroldo estava indo de motocicleta até sua propriedade rural  que fica localizada nas imediações do povoado da Larguinha, trajeto que fazia todos os dias pela manhã  quando sofreu a emboscada ao abrir a porteira do local e foi atingido por quatro disparos,atingindo suas costas, cabeça, nádegas e braço.
O sindicalista que foi socorrido em estado grave para o hospital da cidade e em seguida transferido para o Hospital Regional Mario Dourado Sobrinho em Irecê, mas  não resistiu aos ferimentos.
Aroldo deixa dois filhos do primeiro relacionamento e uma criança de um ano e seis meses com a esposa atual. O clima na cidade é de muita tristeza e revolta.
O professor Aroldo sempre foi um militante combativo, principalmente com as causas da educação. No momento, os professores da rede pública municipal estão paralisados pela falta de pagamento de salários. Inclusive, nesta quinta-feira (08), ele como presidente do sindicato, teria uma audiência no Fórum local para tratar sobre a paralisação. 

Polícia

A 14ª COORPIN  através da coordenação da polícia civil e do delegado da cidade Dr. Maicon Alves, já iniciaram as investigações. O delegado em entrevista a emissoras de rádio de Irecê informou que a investigação requer muita prudência e que o celular da vítima poderá auxiliar no processo investigativo. O delegado também informou que não existe nenhum registro na delegacia local de envolvimento do professor em alguma questão conflituosa.