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quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Bahia: Bafômetro que capta odor de álcool no ar começa a ser usado no Estado


imagem:reprodução
A Polícia Rodoviária Federal  começa a usar na Bahia um novo tipo de bafômetro que identifica a presença de álcool no ambiente, sem que o condutor precise soprar o equipamento, como é feito no teste tradicional. A fiscalização do consumo de álcool com novos equipamentos já começa nesta quinta-feira (11). Ao todo, serão utilizados 40 aparelhos conhecidos como etilômetros passivos.
Segundo a PRF, o equipamento capta a presença de álcool dentro do carro abordado e, em seguida, indica se o condutor deve realizar o teste tradicional, assoprando o bafômetro. Caso não seja constatada a presença de álcool, o aparelho acende uma luz verde e o policial libera o motorista.
Se existir algum indício, ainda que mínimo, aparece uma luz amarela. Já a luz vermelha indica que, no local, há muito álcool, o que significa que o condutor, realmente, tem que ser parado e submetido ao teste de alcoolemia pelo bafômetro tradicional.
Para a PRF, a principal vantagem do equipamento é a agilidade que o teste vai dar ao trabalho dos policiais rodoviários durante a fiscalização. Enquanto com o aparelho novo é possível testar até 12 pessoas por minuto para averiguar a presença de álcool no ambiente, o bafômetro tradicional demora entre cinco e dez minutos por pessoa.
Outra vantagem, apontada pela PRF, é a economia na utilização dos bocais que são usados no teste tradicional.
fonte:Correio da Bahia

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Salvador: Moa do Katendê é homenageado em roda de capoeira no Pelô: 'símbolo de resistência'


Os berimbaus ressoaram acordes de luto e saudade no Largo do Pelourinho, na noite desta quarta-feira (10), quando mais de 200 pessoas se reuniram para homenagear Romualdo Rosário da Costa, o mestre Moa do Katendê, 
assassinado após uma discussão motivada por política na noite de domingo (7), 1° turno das eleições.

Na roda de capoeira ao som das cantigas da cultura afro-brasileira gingaram discursos de resistência por parte de parentes, amigos e admiradores do capoeirista e compositor de 63 anos, figura importante na cultura da Bahia. Em coro, o grupo clamou por paz e repudiou o ódio e a intolerância dos quais, segundo eles, Mestre Moa foi vítima.
Cidades como Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília também têm atos programados para o final de semana, em memória do artista.
"Moa não era de Salvador, da Bahia, ou do Brasil. Moa era um cidadão do mundo. Como é que uma figura inconsequente vem e tira a vida de uma pessoa tão extraordinária?", indagou Clarindo, em referência ao barbeiro Paulo Sérgio Ferreira de Santana, 36, assassino confesso do artista, preso em flagrante.6
Em resposta, os presentes na roda alternavam com gritos de "Moa, presente!" e salvas de palmas. Clarindo comentou que era amigo de Romualdo há mais de 40 anos.
"Ele me chamava de pai. Meu irmão morreu gratuitamente. Nós não podemos permitir que o ódio substitua o amor. Esse país precisa investir em cultura e educação, não em intolerância", salientou o produtor, ao lembrar que o amigo foi um dos fundadores da Associação Brasileira de Capoeira Angola.
Com um berimbau nas mãos, um dos quatro filhos do capoeirista, em silêncio, observava as demonstrações de afeto e admiração ao pai - de quem herdou a paixão pela capoeira. Raniere Santos da Costa, 38, capoeirista como Moa, conversou com o CORREIO ao se afastar da roda. Em baixo tom de voz, lembrou da representatividade de Romualdo no meio cultural.
"Meu pai foi referência de muita coisa, não só pra mim. Na cultura negra, ele representou muito e esse ato não é só por ele, por mim e pela nossa família, mas para cada negro, cada pessoa que vem do gueto e que está na nossa pele, todos os dias", se limitou a dizer Raniere, que compõe o grupo Pantu de Capoeira Angola, presente na homenagem.
Amor e resistência
Aberta para quem quisesse se manifestar, sempre ao som do berimbau, a roda de capoeira virou um círculo de representação do discurso que, segundo familiares, Moa pregou durante toda a sua vida.

Amigo e companheiro desde a década de 70 - quando Romualdo fundou o Afoxé Badauê -, o fotógrafo Geraldo Badá, 59, acredita que o mestre morreu em nome do amor ao próximo.
"Nós estamos vivendo um momento em que o Brasil está dividido. A violência não acaba em nada de bom, não dá em nada. É preciso que as pessoas se conscientizem que não podemos dar império ao ódio. Ele só amava, era isso que ele levava onde quer que fosse, e em nome disso ele morreu. Foi assassinado tentando botar na cabeça de um negro que o melhor é amarmos", disse Badá, que trabalhou como relações públicas do Badauê.
E se o amor foi a mensagem que Mestre Moa se empenhou em perpetuar, seus admiradores e amigos deixaram claro, esta noite, que a missão vai ser passada adiante. Em meio a discursos emocionados intercalados por abraços, a memória de Romualdo foi celebrada como a de um "grande líder que se tornou um símbolo eterno de resistência do povo preto".

Em discurso emocionado, o ex-deputado federal Luiz Alberto, 65, comentou que o amigo de mais de 30 anos simboliza resistência porque "até seu último momento de vida, acreditou que, por meio da conscientização, poderia transformar a ele e o mundo".
Em um dos poucos momentos em que o silêncio imperou naquele círculo, Luiz fez sua leitura do que motivou a morte do capoeirista - lembrado como "Moa lindo do Badauê' em uma grande faixa azul estendida sobre os paralelepípedos do Largo do Pelourinho. 
"Uma das questões mais complexas do racismo é que o negro se sente menor diante de um branco e, diante de outro negro, o negro quer ser mais. O que aconteceu foi que este rapaz, que podemos chamar de irmão de Moa, o atacou porque se sentiu ofendido ao ser chamado de negro. Ele foi contaminado pelo racismo, que é o que produz todo esse ódio", analisou.
Em um encontro com Luiz no sábado, às vésperas de morrer, o mestre de capoeira falou sobre o momento político atual e, segundo o ex-deputado, chegou a dizer que estava otimista que as coisas fossem melhorar porque "as pessoas vão acabar se conscientizando que só o amor e a educação podem transformar o mundo".
No próximo sábado (13) será realizada uma missa em memória de Moa do Katendê na Igreja do Rosário dos Pretos, também no Largo do Pelourinho.
fonte:Correio da Bahia/reprodução

Cidadania: Órgãos públicos vão dispensar firma reconhecida e documento autenticado



Órgãos públicos vão dispensar firma reconhecida e documento autenticado
foto:reprodução

O presidente Michel Temer sancionou projeto aprovado pelo Congresso que dispensa a apresentação de documento autenticado e firma reconhecida em órgão públicos. O texto, publicado no Diário Oficial da União nesta terça-feira (9), também acaba com a exigência de apresentação de certidão de nascimento.

A lei traz procedimentos que deverão ser seguidos pelos órgãos públicos federais, estaduais e municipais.

O objetivo é suprimir ou simplificar formalidades e exigências feitas ao cidadão e consideradas desnecessárias ou que se sobrepõem.

Ao sancionar o projeto, Temer vetou o artigo que estabelecia a vigência imediata da lei, a partir da publicação. Ele argumentou que a matéria tem grande repercussão e exige adaptação do poder público. Com isso, a norma entrará em vigor daqui a 45 dias.

Pela regra, órgãos públicos não poderão exigir que o cidadão reconheça firma para que algum serviço ou atendimento seja feito. Será de responsabilidade do agente administrativo do órgão comparar a assinatura com a que consta no documento de identidade da pessoa.

Também ficará dispensada a cobrança de cópias autenticadas de documentos. Nesses casos, bastará apresentar o original e cópia simples, que serão comparados pelo servidor responsável.

Nas situações em que era exigida a anexação de um documento pessoal, poderá ser juntada uma cópia autenticada naquele momento pelo próprio servidor do órgão.

A apresentação de certidão de nascimento poderá ser substituída por documento de identidade, título de eleitor, carteira de trabalho, identidade profissional emitida por conselhos regionais, certificado militar, passaporte ou identidade funcional de órgão público.

Também foi simplificado o procedimento de autorização para viagem de menores de idade. Se os pais estiverem presentes no embarque, não será solicitado o reconhecimento de firma para a liberação.

fonte:Ag. Brasil

Ex- governador de Goiás Marconi Perillo é preso enquanto prestava depoimento a PF


Advogado de Marconi Perillo confirma prisão de ex-governador
foto:reprodução

O ex-governador de Goiás Marconi Perillo foi preso enquanto prestava depoimento à Polícia Federal em operação que investiga pagamento de propinas em campanhas eleitorais. O advogado dele, Antônio Carlos Almeida, conhecido como Kakay, confirmou a informação ao portal G1 e declarou estar "perplexo" com a expedição do mandado.
 

Perillo é alvo da Operação Cash Delivery,  feita no dia 28 de setembro e que cumpriu mandados em endereços ligados ao ex-governador. 

De acordo com o G1, foram presos Jayme Rincón, o filho dele, Rodrigo Godoi Rincón, Márcio Garcia de Moura – policial militar e motorista de Rincón –, o empresário Carlos Alberto Pacheco Júnior e o advogado Pablo Rogério de Oliveira.

Jayme Rincón, foi presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop) e foi coordenador financeiro de campanha eleitoral em 2010. Ricón afirmou em depoimento que “recursos” para campanhas eleitorais de candidatos aliados foram entregues pela Odebrecht a seus motoristas no apartamento que o investigado tem em São Paulo.


Na ocasião ele também disse que esses valores eram “destinados, em sua maioria, para campanhas de candidatos aliados” e que “parte dos valores era oficializado com ajuda de empresas parceiras” – o que pode configurar lavagem de dinheiro, de acordo com a Polícia Federal. O preso disse ainda que “todo o montante destino à campanha de Marconi Perilllo foi legalizado”.

fonte:BN

Eleições 2018: CNJ intima juízes por manifestações políticas em redes sociais

CNJ intima juízes por manifestações políticas em redes sociais, entre eles, uma juíza baiana
foto;EBC/reprodução/instragam



O corregedor-nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, determinou que cinco juízes prestem esclarecimentos ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por manifestações políticas durante as eleições. O esclarecimento deve ser feito em até 15 dias. Os juízes notificados foram Marcelo Bretas, responsável pela Lava Jato no Rio de Janeiro, Márcia Simões, da Vara do Júri de Feira de Santana e Isabele Papafanurakis, substituta da 6ª Vara Criminal de Londrina. Ainda foram notificados os desembargadores Ivan Sartori, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) e Ângela Alves, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).

Antes da eleição, Corregedoria publicou uma recomendação, com base na Lei Orgânica da Magistratura, para que magistrados evitassem manifestações públicas e emitissem posições político-partidária em redes sociais, entrevistas ou em outros meios de comunicação. Marcelo Bretas, na publicação, parabenizou Flávio Bolsonaro e Arolde de Oliveira, que foram eleitos para o Senado pelo Rio de Janeiro. 

Já Sartori publicou em seu perfil nas redes sociais apoio ao candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL). Márcia Simões apareceu em uma foto nas redes sociais com a camisa de Bolsonaro.  Papafanurakis, fez um texto em defesa de Bolsonaro que foi atribuído a ela.


fonte:BN c/adaptações

Eleições 2018: DEM libera líderes e militantes no 2º turno

DEM não escolhe nem Haddad nem Bolsonaro e libera líderes e militantes
Foto:reprodução Valter pontes/secom



O DEM decidiu não apoiar nenhum candidato a presidente da República e liberou os seus líderes e militantes para seguir suas convicções e apresentarem suas manifestações de votos para o segundo turno da eleição presidencial. 

Em uma carta assinada pelo presidente do partido, ACM Neto, diz que “não cabem invasão e destruição de propriedades, e muito menos mensalão ou petrolão”.

“É o momento de substituir a prática do ‘toma lá dá cá’ da velha política pelos verdadeiros interesses públicos. Governar com os mais qualificados e ter responsabilidade fiscal. Encontrar uma solução para os mais de 13 milhões de brasileiros que estão desempregados. É hora de enfrentar, com coragem e determinação, o desafio de erguer o nosso país”, diz um trecho.


Confira abaixo a carta na íntegra:

O resultado das eleições de 2018 é motivo de comemoração para o Democratas. Elegemos 29 deputados federais, quatro senadores e dois governadores já no primeiro turno. O nosso partido alcançou um expressivo crescimento, consequência de uma história de coerência e compromisso com nossos princípios e ideais. Todo o esforço que vem sendo feito desde a última convenção de refundação do partido nos trouxe frutos significativos. Efeitos, esses, que nos enchem de confiança para continuarmos crescendo com consistência e sintonizados com as demandas da sociedade.

A eleição deste ano demonstrou que os brasileiros desejam e exigem profundas mudanças na política do nosso país. Este foi o principal recado das ruas e das urnas. E o Democratas compreendeu a mensagem.

Conectado com a vontade de mudança do povo brasileiro, nosso partido assume o compromisso de contribuir com a construção do Novo Brasil, um país completamente diferente daquele que nos foi legado pelo PT nos últimos anos. O nosso propósito é trabalhar por um novo ambiente, onde a nação seja pacificada e os valores nacionais prevaleçam sobre interesses não republicanos que conduziram o Brasil à pior crise econômica, política, social e moral de sua história.

Neste novo tempo que se anuncia, não cabem invasão e destruição de propriedades, e muito menos mensalão ou petrolão. É o momento de substituir a prática do “toma lá dá cá” da velha política pelos verdadeiros interesses públicos. Governar com os mais qualificados e ter responsabilidade fiscal. Encontrar uma solução para os mais de 13 milhões de brasileiros que estão desempregados. É hora de enfrentar, com coragem e determinação, o desafio de soerguer o nosso país.

Ficam, assim, os nossos líderes e militantes de todo Brasil liberados para, seguindo as suas convicções, apresentarem a sua manifestação de voto neste segundo turno.


fonte:BN

Eleições 2018: Bolsonaro diz que não perdoa agressor e discorre sobre reforma da previdência

[Bolsonaro diz que não perdoa agressor e quer que ele
foto:reprodução

O candidato do PSL, Jair Bolsonaro, disse que não perdoa Adélio Bispo de Oliveira que o atacou com uma faca no dia 6 de setembro, em Juiz de Fora, em Minas Gerais. “Eu não perdoo ele (sic) não. Se depender de mim, ele mofa na cadeia", afirmou.
"Bandido tem que apodrecer na cadeia. Se cadeia é lugar ruim, é só não fazer a besteira que não vai para lá. Vamos acabar com essa história de ficar com pena de encarcerado. Quem está lá fez por merecer”, acrescentou ao conceder entrevista ao site UOL, à rádio Jovem Pan e ao programa Pânico.
Bolsonaro afirmou que está "vivo por milagre" e defendeu que a pena de Adélio seja ampliada. “Como não podemos condenar ninguém por prisão perpétua, que, pelo menos, se cumpra 30 anos de cadeia. Vamos acabar com progressão de pena”, indicou.
Para ele, o agressor sabia o que estava fazendo e se planejou para atacá-lo. O candidato do PSL falou como se sente ao recuperar-se do ferimento, que provocou hemorragia no abdômen, além de atingir seu intestino. “Tô com mais vontade ainda, pode ter certeza. Essa facada aí me deu uma energia muito forte”, completou.
Fiscal das urnas 
Bolsonaro voltou a criticar o sistema de votação só por urnas eletrônicas e a defender o voto impresso para evitar riscos de fraude - proposta que constou de projeto de sua autoria aprovado na Câmara em 2015.
O candidato afirmou que recebeu centenas de vídeos com boletim de votação, em que não teria recebido qualquer voto e outros mostrando que quando o eleitor apertava o número 1 aparecia o 13 - imagens já confirmadas como falsas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Bolsonaro afirmou que a área jurídica de seu partido está pedindo ao TSE que problemas verificados no primeiro turno não se repitam para que dúvidas sobre a lisura do voto não permaneçam. Ele repetiu que respeitará os resultados das urnas e se mostrou confiante na vitória.
"Vou respeitar o resultado das urnas, mas pelo que está acontecendo, ninguém teve até hoje, nem o Lula teve, uma votação tão maciça, no primeiro turno, como eu tive. O pessoal que vota em mim, a quase totalidade, está votando consciente. Ninguém foi cooptado por ninguém. A nossa votação vai ser muito maior que o primeiro turno”, disse.
Em um recado direto ao seu eleitor, sugeriu que fique atento, fiscalize as seções eleitorais e seja um dos primeiros a votar. Em caso de notar alguma irregularidade na urna, pediu que ele acione a fiscalização, um policial militar ou o mesário, para que seja resolvido imediatamente o problema na máquina que apresentar defeito. 

Ministério
Bolsonaro passou a terça-feira (9) gravando programas eleitorais na casa de um empresário, no bairro Jardim Botânico, na zona sul do Rio.
Ao deixar o local, confirmou o nome do deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS) como futuro ministro da Casa Civil em um eventual governo.
“No que depender de mim, sim. Ele é o homem da transição. Ele me apoia há mais de dois anos. Foi ele quem costurou, individualmente, com mais de 100 parlamentares, este apoio. Temos o apoio maciço da bancada ruralista, o apoio quase incondicional da bancada evangélica, a bancada da segurança cresceu. Nós estamos fazendo uma grande concertação”, disse.
Bolsonaro disse que seu ministério, que terá 15 pastas, ainda não está fechado, mas já estão cotados Onyx e o economista Paulo Guedes. "Queremos ministros competentes, que tenham autoridade e iniciativa para trabalhar para o bem do Brasil. E não para atender interesses políticos partidários".
O candidato disse que nesta quarta-feira (10) os médicos irão avaliar se têm condições de participar de debates.
Bolsonaro disse ainda que, se eleito, vai procurar a equipe do presidente Michel Temer para articular uma transição, incluindo a possibilidade de se votar alguma mudança na Previdência.
“Eu chegando lá, vou procurar o governo para a gente aprovar uma reforma da Previdência que tenha aceitação do Parlamento e a população entenda como justa e necessária. Eu creio que a proposta do Temer, da forma que está, dificilmente vai ser aprovada. 
Seria bom nós contermos os ralos, quem sabe aumentar em mais um ano o tempo de serviço para o trabalhador do serviço público. Eu acho que já seria um grande passo no final do governo Temer”, disse.

fonte:Ag.Brasil c/adaptações

terça-feira, 9 de outubro de 2018

Eleições 2018: Bolsonaro lamenta agressões, mas diz não controlar apoiadores

Na madrugada deste segunda (8), um mestre de capoeira foi morto a facadas por eleitor de Bolsonaro após declarar voto do PT: Bolsonaro lamenta agressões, mas diz não controlar apoiadores
foto:reprodução
Após relatos de agressões provocadas por seus apoiadores, o candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse lamentar os episódios, mas não ter controle diante da situação.
"Será que a pergunta não tem que ser invertida não? Quem levou a facada fui eu. É um cara lá que tem uma camisa minha, comete um excesso, o que eu tenho a ver com isso? Eu lamento, peço que o pessoal não pratique isso, mas eu não tenho o controle", afirmou ao ser questionado sobre atos de violência cometidos em seu nome.
A declaração do deputado federal ocorre dias depois de episódios de agressão de seus apoiadores terem sido registrados pelo país, como agressões a uma jornalista no Recife e a morte a facadas de um mestre capoeirista na Bahia, na madrugada de segunda-feira (8).
Romualdo Rosário da Costa, 63, foi morto a facadas após uma discussão política. Ele estava em um bar no bairro do Engenho Velho da Federação, periferia de Salvador, quando discutiu com outro homem sobre a eleição presidencial.
O capoeirista defendeu o voto em Fernando Haddad (PT) enquanto o agressor, aos gritos, defendia o apoio a Jair Bolsonaro (PSL) -ambos disputarão o segundo turno. A discussão terminou com Katendê sendo atingido por 12 golpes de faca. Ele morreu no local.
Bolsonaro reconheceu a polarização da disputa presidencial, mas disse que o clima não está muito bélico.
"Não ta tão bélico assim não. Está acirrada essa disputa, mas é só um caso isolado, a gente lamenta", acrescentou.
Ao deixar a casa de um de seus aliados, o empresário Paulo Marinho, onde gravou programas de televisão nesta terça (8), Bolsonaro falou sobre apoio político.
"Vários [autoridades] me ligaram, mas me permitam aqui a reserva. Com presidenciáveis eu já conversei já com dois, mas não é o caso de falar aqui porque foi uma conversa reservada. Quase todos graças à minha humildade, meus propósitos de servir à Pátria", afirmou.
Ele disse ainda que aguarda posicionamento do DEM, legenda que estava na base de Geraldo Alckmin (PSDB), sobre apoio à sua candidatura no segundo turno.
"Eu tive um informe agora, que não é informação, de que o DEM teria declarado apoio para mim. Eu estou aguardando ser oficializado", afirmou.
O deputado federal disse ainda que independentemente dos posicionamentos das lideranças das legendas, ele já conta com o apoio de muitos parlamentares e de representantes de setores da sociedade.
Bolsonaro atacou ainda o seu adversário repetindo que Haddad é fantoche do ex-presidente Lula. Com informações da Folhapress.

Na China: Protocolo de Intenções sobre Ponte Salvador-Itaparica é assinado

Protocolo de Intenções garante a intenção da empresa em participar do processo licitatório do Sistema Viário Oeste (SVO), que inclui a Ponte Salvador-Itaparica - Foto: Divulgação
foto:reprodução
O secretário da Casa Civil, Bruno Dauster, assinou, nesta terça-feira (9), um Protocolo de Intenções, junto com a China Railway Group Limited (CREC) e o Banco de Desenvolvimento da China, que garante a intenção da empresa em participar do processo licitatório do Sistema Viário Oeste (SVO), que inclui a Ponte Salvador-Itaparica. Por meio deste documento, a CREC também assegurou ter a intenção de investir em outros grandes projetos de infraestrutura, como rodovias, portos e aeroportos, na Bahia.
“O governo do Estado está trabalhando arduamente para viabilizar técnica e economicamente a Ponte Salvador-Itaparica, que irá gerar um novo vetor de desenvolvimento da Bahia, fortalecendo os territórios da Ilha de Itaparica e do Recôncavo Sul, avançando também para o Sul e Oeste baianos. 
A assinatura de mais um protocolo demonstra a intenção e a segurança que as construtoras chinesas possuem em investir na Bahia. A assinatura garante também que o projeto da ponte é totalmente viável. O SVO marcará mais um importante passo para o futuro de desenvolvimento da Bahia”, destacou Bruno Dauster.

fonte:atardeonline

Violência: 'Intolerante e agressivo', diz delegada sobre barbeiro que matou mestre de capoeira

Com 1,80 m de altura, voz firme, careca e de cavanhaque, o barbeiro Paulo Sérgio Ferreira de Santana, 36 anos, tinha se mudado do bairro do Nordeste de Amaralina para a localidade do Dique Pequeno, no Engenho Velho de Brotas, há cerca de dois meses.
Pai de dois filhos, foi morar em uma casa alugada ao lado da companheira, que já residia no bairro. Ele disse que não conhecia o homem que matou com 12 facadas pelas costas, o mestre de capoeira Romualdo Rosário da Costa, o Moa de Katendê, após uma discussão política. 
A delegada Milena Calmon, do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), que investiga o crime, descreve o perfil do barbeiro como sendo de uma pessoa intolerante e agressiva. Por ser novo na região, nenhum morador mais velho o conhecia. Em depoimento à polícia, Paulo Sérgio disse que nunca tinha ouvido falar sobre o capoeirista que exercia forte influência cultural no bairro, promovendo atividades e sendo, inclusive, uma das principais lideranças do bloco de afoxé Badauê. 
Delegada Milena Calmon ouvirá vítima que sobreviveu a ataque: o primo de Mestre Moa   (Foto: Marina Silva/CORREIO)
Mas essa não foi a primeira vez que ele foi parar na delegacia. Depois de ser detido, a delegada Milena Calmon encontrou duas ocorrências envolvendo o nome do barbeiro. A primeira, de 2009, quando ele foi vítima de agressão por parte de quatro homens após uma discussão. De acordo com a delegada, à época, ele deu entrada no Hospital Geral Roberto Santos para cuidar de ferimentos. Não se sabe, no entanto, o motivo da briga, nem se ele teria provocado a confusão.
Já em 2014, o barbeiro foi acusado por um adolescente de 14 anos de ameaçá-lo com uma tesoura depois do menor pedir R$ 0,50. A vítima procurou a Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Dercca) para formalizar a denúncia. Mesmo depois do caso ser registrado, Paulo Sérgio não foi preso. O registro, explica a delegada, não apresenta muitos detalhes sobre o caso.
“No registro temos apenas: o garoto de 14 anos teria sido vítima de agressão física e verbal por parte de Paulo Sérgio. O adolescente teria pedido a quantia de R$ 0,50 para completar o valor do corte de cabelo e que isso teria irritado o autor, que passou a agredir verbalmente. O mesmo teria quebrado o seu relógio dizendo ser uma ‘peça barata’ e que ainda teria colocado uma tesoura no seu pescoço. No entanto, não diz o local onde ocorreu”, explica Milena. 
Já sobre a morte de Moa, Paulo Sérgio disse para a polícia que, antes de cometer o crime, começou a beber os primeiros copos de cerveja durante a tarde, por volta das 15h, quando o cenário político do segundo turno ainda estava sendo decidido nas urnas.
Mestre Moa estava em bar na localidade onde sempre viveu (Foto: Reprodução)
A bebedeira foi até a noite, quando resolveu ir ao Bar do João, estabelecimento que fica nas proximidades do Dique do Tororó, no bairro de Engenho Velho de Brotas. Lá, em um determinado momento, já por volta da meia-noite, o barbeiro resolveu pôr em discussão com o dono do estabelecimento as propostas do candidato do PSL, Jair Bolsonaro, segundo testemunhas que estavam no local. 
De acordo com a delegada, o barbeiro argumentava com o dono do estabelecimento que era preciso haver mudanças no Brasil, quando o capoeirista interrompeu a conversa se mostrando contrário as suas ideais.
“O que se sabe é que o crime tem relação política. A vítima teria se intrometido e, após uma rápida confusão, Paulo Sérgio foi em casa e retornou golpeando o capoeirista. Ele disse, em depoimento, que apoiava o candidato de direita”, conta Milena. 
Paulo Sérgio chegou por volta das 11h30 de segunda-feira (8) na sede do DHPP, no bairro da Pituba, ao lado de dois policiais. Ao avistar a presença da imprensa, cabisbaixo, tentou esconder o rosto utilizando uma das mãos ferida por uma faca tipo peixeira usada para cortar carne em sua casa.
Barbeiro chega escoltado por policiais na sede do DHPP, na Pituba (Foto: Marina Silva/CORREIO)
A mesma arma branca foi usada para desferir 12 golpes no Mestre Moa. Durante a sua apresentação à imprensa, o barbeiro negou as acusações. Disse não se lembrar de quantos golpes desferiu contra a vítima que, de acordo com a família, era eleitor e simpatizante do Partido dos Trabalhadores (PT).
Negou também que a motivação do crime tenha sido por política – entrando em contradição já que, durante interrogação policial, minutos antes de ser apresentado a jornalistas, ele confessou o verdadeiro motivo do homicídio à delegada.
“Eu estava conversando com o dono do bar sobre futebol quando esse senhor aí, o que veio a óbito, levantou e me chamou de negro e ‘viado’. O dono do bar viu e separou. Ele (dono do bar) viu tudo, outros (clientes) também. Já pedi desculpas à família e peço mais uma vez, momento nenhum foi a minha intenção (de matar). Me entreguei”, conta.
fonte:Correio da Bahia c/adaptações

Eleições 2018: Alckmin chama Doria de traidor, PSDB ficará neutro


Geraldo Alckmin e João Doria
foto:O candidato ao governo de SP pelo PSDB, João Doria, e o ex-presidenciável do partido, Geraldo Alckmin (Paulo Whitaker/Reuters)
Em uma reunião tensa em Brasília, com troca de farpas entre Geraldo Alckmin João Doria – o ex-governador chamou o candidato ao governo de São Paulo de “traidor” -, a Executiva Nacional do partido decidiu pela neutralidade no segundo turno da disputa presidencial entre Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL).
Durante a reunião, Doria cobrava do partido mais ajuda financeira às campanhas dos candidatos a governos estaduais que passaram para o segundo turno – em São Paulo, ele disputa com Márcio França (PSB), quando Alckmin o interrompeu para dizer: “Traidor eu não sou”.

Doria dizia que o PSDB deveria fazer uma autoavaliação sobre acertos e erros da legenda na eleição. No contexto dos equívocos, foi citado pelo ex-prefeito o apoio ao presidente Michel Temer (MDB). Alckmin, que era contra apoiar o governo emedebista, afirmou: “O ‘Temerista’ não era eu não”. E disse, na sequência: “Você, você, você”.
O ex-prefeito pediu calma ao ex-governador. “Compreendo a sua situação”, disse Doria a Alckmin, que foi seu padrinho político e viabilizou a sua candidatura a prefeito de São Paulo. “Temos de ter calma e discernimento.”
fonte:Veja

Eleições 2018: Diretor da agência África critica voto de nordestinos e é afastado

© Foto: Mauricio Lima/AFP
O publicitário José Borelli, diretor da agência Africa, fez um comentário preconceituoso contra os nordestinos no Instagram, após o resultado das urnas no primeiro turno das eleições presidenciais.
“Nordeste vota em peso no PT. Depois vem pro Sul e Sudeste procurar emprego!”, escreveu o diretor. Pouco depois, Borelli se retratou e pediu “sinceras desculpas a todos os que se sentiram ofendidos”. Disse ainda que o comentário não reflete sua opinião “de forma alguma”.
Borelli trabalha há cerca de um ano na Africa, agência de publicidade fundada pelo baiano Nizan Guanaes. Ontem, a cúpula da empresa fez um pronunciamento aos funcionários sobre a postura de Borelli, que está afastado da companhia. A agência ainda avalia o que será feito com o diretor.
Em comunicado à imprensa, a Africa afirma que “não compactua, de forma alguma, com a opinião expressa no comentário” e ressalta que o post do diretor desrespeita seu Código de Conduta.
“Nascemos da diversidade. Acreditamos nela e a defendemos, acima de tudo. Continuaremos vigilantes para fazer com que nossos valores sejam respeitados”, continua o comunicado.
fonte:Exame

No JN: Jair Bolsonaro erra nome do vice duas vezes


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foto:reprodução
Após a definição do segundo turno no domingo (7), os candidatos à presidência da República Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL) deram entrevistas ao Jornal Nacional na noite desta segunda (8). O ex-deputado federal, no entanto, chamou atenção ao cometer uma “gafe” ao vivo: Jair Bolsonaro errou, por duas vezes, o nome de seu vice-presidente, Hamilton Mourão, chamando-o de “Augusto”.
O candidato do PSL foi questionado sobre as declarações polêmicas de Mourão — uma sobe a criação de uma nova Constituição sem a participação dos representantes eleitos pelo povo, e outra sobre o autogolpe no governo. “Ele é general, eu sou capitão, mas sou o presidente e o desautorizei nos dois momentos. Não podemos ir além do que prevê a Constituição, jamais posso permitir até por falta de poderes. Com relação ao autogolpe não entendi o que ele quis dizer, mas não existe isso”, explicou Bolsonaro.
“Se disputo a eleição é porque acredito no voto, e vamos ser escravos da nossa Constituição. O presidente será o Bolsonaro e o ‘Augusto’ Mourão nos auxiliará”, disse o candidato, corrigindo rapidamente o erro. “E ele sabe bem da responsabilidade que tem pela escolha de ser vice. Queremos mostrar um governo com autoridade, mas sem autoritarismo. Ao Mourão falta vivência com a política, mas rapidamente ele se adequará à função que é dele. O ‘Augusto’ Mourão foi infeliz e deu caneladas, mas como presidente jamais permitiria algo nesse sentido”, completou. 
fonte:MSN/Estadão

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Violência: Mestre Moa do Kantendê é morto a facadas após discussão política em Salvador

Moa do Kantendê era um artista ligado às tradições afro-baianas - Foto: Reprodução | Facebook

Mestre Moa do Katendê foi assassinado com 12 facadas na noite em que se encerrou o primeiro turno das eleições no Brasil, em 7 de outubro de 2018. Ele e irmão foram esfaqueados em um bar no Dique Pequeno em Salvador, bairro em que residia após discussão sobre política. Segundo os relatos, um morador novo do bairro, defensor do Bolsonaro não teria gostado da posição contrária do mestre foi em casa e buscou uma faca. Katendê foi agredido e seu irmão que o acudiu também, mas Moa não sobreviveu. O irmão Germinio do Amor Divino,51, recebeu uma facada no braço direito e foi socorrido para o Hospital Geral do Estado (HGE), onde permanece internado e sedado. Na ocorrência do posto policial do HGE, testemunhas identificaram o autor das facadas como Paulo Sergio Ferreira, que está preso. 
Segundo o irmão das vítimas, Reginaldo Rosário, 68, Moa estava bebendo com ele e Germinio, no Bar do João, quando o autor da facada começou a defender ideias do candidato do PSL e ouviu críticas do capoeirista."Moa ponderou que era negro e que o cara ainda era muito jovem e não sabia nada da história. Moa disse ainda que ele tinha consciência do quanto o negro lutou para chegar onde chegou e o quanto Bolsonaro poderia tirar essas conquistas se chegasse ao poder", disse Reginaldo. Ainda de acordo com o irmão das vítimas, após a discussão acalorada um dos irmãos pediu que Moa ficasse calmo, no entanto, após a situação ter sido contornada, o autor da facada teria ido em casa, retornou com uma peixeira e atacou a vítima nas costas. "Foi tudo muito rápido", disse. Moa, que sempre foi defensor das classes menos favorecidas é mestre tradicional da Capoeira Angola da Bahia e do Afoxé (um dos fundadores do Filhos de Gandhi) e uma das melhores pessoas que já conheci. 

A Capoeira perde um grande mestre e eu perco vários amigos. Digo "vários" porque ver um capoeirista apoiar um político declaradamente racista, pra mim, é pior que cair de cara no chão após uma rasteira alta. É preciso entender a história da arte. É preciso saber que pouco mudou e que, agora, o racismo saiu do armário e não tem vergonha de destilar o seu ódio. Por trás de interesses escusos, aí está a Casa Grande Senzala se armando novamente. Que a morte do mestre não seja em vão! Vamos fazer o berimbau dizer a que viemos. À luta! E viva "seu" Moa, agora mártir da nossa batalha.
Breve histórico:
Môa do Katendê nasceu em Salvador (BA) e é um artista ligado às tradições afro-baianas. Compositor, dançarino, capoeirista, ogã-percussionista, artesão e educador, descobriu suas raízes aos oito anos de idade no “ILÊ AXÉ OMIN BAIN”, terreiro de sua tia e incentivadora. Em 1977, consagrou-se campeão do Festival da Canção Ilê Aiyê, o primeiro bloco afro do Brasil, e em Maio de 1978 fundou o “Afoxé “Badauê”, que desfilou pela primeira vez no ano seguinte e tornou-se campeão do carnaval na categoria de afoxé. Em 1995 com a união de colegas e admiradores da cultura afro-brasileira, surge o grupo de afoxé “Amigos de Katendê”. Foi membro da Associação Brasileira de Capoeira Angola, discípulo de mestre Bobó de Pastinha.


fonte:Rede social/atardonline