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sábado, 1 de maio de 2021

Brasil passa Reino Unido em mortes por Covid por 100 mil habitantes pela 2ª vez

 

Brasil passa Reino Unido em mortes por Covid por 100 mil habitantes pela 2ª vez
Foto: Reprodução/Correio Braziliense

O Brasil voltou a passar o Reino Unido em número de mortes por 100 mil habitantes.

 

A taxa brasileira chegou a 189,7 mortes por 100 mil habitantes, enquanto a britânica se encontra em 188,2. A ultrapassagem se concretizou com o Brasil superando a marca de 400 mil mortes por Covid.
 

É a segunda vez que o Brasil ultrapassa o Reino Unido. A primeira ocorreu em 12 de setembro de 2020, mas, pouco tempo depois, no dia 19 de novembro, os britânicos retomaram a posição à frente dos brasileiros, segundo dados do Our World in Data e do monitoramento da Universidade Johns Hopkins.
 

A situação dos dois países é oposta. Enquanto o Brasil permanece com altíssimas médias móveis de mortes acima de 2.000 por dia, o Reino Unido tem tido médias nas casas de 20 ou 30 por dia.
 

Além disso, os britânicos estiverem entre os primeiros a iniciar a vacinação em massa da população, contando, no momento, com mais de 27% da população com mais de 18 anos já totalmente vacinada.
 

Mas o Reino Unido também foi um dos países a enfrentar momentos críticos da pandemia, inclusive com a identificação de uma nova variante do Sars-CoV-2 --a mais transmissível B.1.1.7. O cenário preocupante levou o país a medidas restritivas severas, como um lockdown para frear o avanço da doença e da variante. O Reino Unido também tem um forte programa de monitoramento de variantes.
 

Recentemente, o Brasil passou os EUA, também pela segunda vez na pandemia, na taxa de mortes por Covid por 100 mil habitantes.
 

Os Estados Unidos tem o maior número total de mortes pela doença (575.921), mas também se encontram em situação melhor que o Brasil, com vacinação mais ágil e avançada. O país atualmente tem média móvel diária de mortes na casa de 600 e em queda.
 

O Brasil é o segundo país com mais mortes no mundo, 404.048, segundo os dados mais recentes do consórcio de veículos de imprensa. Em abril, o país registrou mais de 82 mil mortes, o mês mais letal da pandemia. Informações da Folhapress.

SP: Imunologista Jorge Kalil diz que adenovírus da Sputnik V causa ‘resfriado comum’

Foto: Divulgação / Sputnik V

Foto: Divulgação / Sputnik V

O adenovírus do tipo 5, replicante, que está presente na vacina russa Sputnik V, causa “um resfriado comum” e não traz problemas. A explicação foi dada pelo professor titular de imunologia clínica da faculdade de Medicina da USP, Jorge Kalil, em entrevista à CNN Brasil, neste sábado (1).

“O adenovírus 5 causa no homem, normalmente, um resfriado comum. Então, não tem maior problema ter um pouco de adenovírus. Existem inúmeros estudos, quanto é que pode, quanto é que não pode, mas não traz problema nenhum”, afirmou.

Nesta semana, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) negou a importação do imunizante por falta de dados técnicos. 

O relatório também apontou a presença do adenovírus. De acordo com o médico, é importante que a entidade queira saber detalhes da composição da vacina.

“A Anvisa tem razão em querer saber quantos têm e qual é o limite que será feito para que a gente não fique causando resfriado à toa ou para que a gente não fique causando algum outro problema qualquer”, ponderou.

“Nós tivemos uma reunião nesta sexta-feira (30), de vários cientistas com a Anvisa, para tentar entender o que está se passando.

 A Anvisa mesmo que convocou. Seria muito interessante nós termos essa vacina russa, que promete ser muito boa, mas ela tem que esclarecer algumas coisas”, completou.

fonte:Bahia.Ba - 01/05/2021

Emprego: Grupo BIG abre mais de 80 vagas de emprego para Salvador e Candeias; confira as vagas

(Foto: Divulgação)

O Grupo BIG está com mais de 80 vagas de emprego abertas em Candeias e Salvador, na Bahia, para trabalhar nas lojas Super Bompreço da região. O prazo de inscrição é até 11 de maio.

São vagas de operador de loja e auxiliar de perecíveis. 

As inscrições devem ser feitas pelo site (clique aqui para acessar) Jobs.kenoby.com/grupobig. Lembrando que todas as posições estão disponíveis também para PCD´s (Pessoas com deficiência). Confira abaixo o link para cada vaga:

Sobre o Grupo BIG


O Grupo Big, ex-Walmart Brasil, opera uma rede multiformato de 374 unidades. São 7 bandeiras entre hipermercados (BIG e BIG Bompreço), supermercados (Super Bompreço e Nacional), atacado (Maxxi Atacado), clube de compras (Sam’s Club) e lojas de vizinhança (TodoDia), além de postos de combustíveis. 

Responsável por gerar mais de 48 mil empregos diretos, o Grupo BIG está presente em 18 estados brasileiros, além do Distrito Federal, e é líder nas regiões Sul e Nordeste do Brasil.

fonte:Correio da Bahia -01/05/2021  21h:10min.

Brasil: Mais um líder índigena é alvo da PF a pedido da Funai

O líder indígena Almir Suruí - Kanindé Associação/internet
O líder indígena Almir Suruí -  Imagem: Kanindé Associação/internet


CONFIRA A REPORTAGEM COMPLETA NO LINK DO SITE UOL DE HOJE(1) DO COLUNISTA RUBENS VALENTE ABAIXO


https://noticias.uol.com.br/colunas/rubens-valente/2021/05/01/lider-indigena-alvo-policia-federal-rondonia.htm 

No DF: Bolsonaro sobrevoa de helicóptero ato pró-governo que pedia 'intervenção militar' neste 1 de maio

 


Bolsonaro sobrevoa de helicóptero ato pró-governo em Brasília neste sábado
Foto: Reprodução/Estadão

O presidente Jair Bolsonaro fez um sobrevoo de helicóptero sobre uma manifestação realizada neste sábado (1) em Brasília. O grupo manifestou apoio ao governo e enfatizou pedidos de intervenção militar e "expurgos" nos Poderes Legislativo e Judiciário. Seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), ainda compareceu ao ato para cumprimentar manifestantes. Atos semelhantes também foram realizados em outras capitais do Brasil.

 

Durante a manifestação, o slogan repetido pelos militantes era a frase “eu autorizo”, em alusão a uma suposta “autorização” para o presidente acionar as Forças Armadas e deflagrar uma intervenção militar, o que seria inconstitucional.

 

A realização de atos antidemocráticos já é alvo de inquérito em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). A apuração teve início com uma manifestação realizada em 19 de abril de 2020 em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília, à qual Bolsonaro chegou a comparecer e discursar. Era o início da pandemia da Covid-19.

 

Reportagem de O Globo detalhou que a manifestação deste sábado contou com a participação da deputada federal Caroline de Toni (PSL-SC), que é uma das investigadas no inquérito dos atos antidemocráticos. Caroline chegou a realizar uma transmissão ao vivo do evento em redes sociais.

 

O secretário especial da Pesca, Jorge Seif, um dos mais próximos auxiliares de Bolsonaro, participou da manifestação. Em rede social, ele fez transmissão ao vivo dos apoiadores e filmou o helicóptero sobrevoando a Esplanada. Informações do Bahia Notícias.

Irecê: Advogada e esposa de empresário são detidas na ‘Operação Marca-Passo’

Foto: Natália Verena/SSP-BA

Força tarefa na frente da casa do empresário  - Foto: Natália Verena/SSP-BA

Força-tarefa da Operação Marca-Passo prende advogada e esposa do líder do esquema

Foto: reprodução/BN

Duas mulheres apontadas por envolvimento em crimes contra a ordem tributária foram detidas na manhã deste sábado (1) durante a ‘Operação Marca-Passo’

A polícia investiga um grupo suspeito de sonegação fiscal no setor de supermercados na cidade de Irecê, na Bahia.

Uma advogada e a esposa do suposto líder do grupo foram detidas, após a polícia interceptar, com autorização judicial, conversas telefônicas mantidas entre elas. Nas conversas, elas combinavam ações tendentes a ocultar bens, blindar valores e destruir provas, mesmo após a deflagração da primeira fase da operação e a decretação do sequestro dos bens do grupo empresarial e de seus sócios.

A operação, que foi deflagrada na última quinta-feira (29), já cumpriu cinco mandados de busca e apreensão e um de prisão temporária. 

A fraude consistia na criação de empresas em nome de laranjas com o intuito de reduzir ou suprimir o ICMS devido, totalizando mais de R$ 12 milhões sonegados aos cofres públicos.

A força-tarefa é formada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal e aos Crimes Contra a Ordem Tributária, Econômica, as Relações de Consumo, a Economia Popular do MP (Gaesf); a Inspetoria Fazendária de Investigação e Pesquisa (Infip), da Sefaz; e a Coordenação Especializada de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (Ceccor/LD/Dececap/Draco) da SSP.


fonte:Bahia.Ba - 01/05/202118h:45min.

'Se eu tivesse obedecido o governo, não teria segunda dose', diz prefeito de BH

Alexandre Kalil participou de live com Ciro Gomes, Mandetta e Márcio França nesta sexta (30/4)© Reprodução/Facebook Alexandre Kalil participou de live com Ciro Gomes, Mandetta e Márcio França nesta sexta (30/4)


O prefeito Alexandre Kalil (PSD) afirmou, nesta sexta (30/4), que Belo Horizonte só teve vacinas para aplicar a segunda dose em sua população nesta semana porque desobedeceu a ordem do Ministério da Saúde.

 

“O que o Brasil todo gostaria é uma liderança confiável. Se eu tivesse obedecido a ordem que me foi dada, eu não teria segunda dose”, disse o chefe do Executivo municipal em transmissão ao vivo no canal do presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Antônio Neto, no YouTube.

 

Segundo ele, a indicação do Ministério da Saúde era para aplicar os “lotes 7 e 8” da vacina inteiramente, vacinando outras pessoas com a primeira dose. Porém, pela falta de imunizantes, pessoas que deveriam receber a segunda injeção poderiam perder o prazo.

 

 “Essa coordenação nos leva à insegurança total. Um desgaste emocional muito grande, do próprio prefeito. Um desgaste emocional do comerciante, que também sofre”, afirmou o prefeito.

 

O ex-ministro da Saúde Henrique Mandetta, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e o ex-governador de São Paulo Márcio França (PSB) também participaram do debate.

'Coordenação nacional foi mal gerida'

 

Kalil também destacou em sua primeira fala que BH investiu R$ 380 milhões na compra de cestas básicas e kits de higiene que são entregues uma vez por mês à população. E criticou, como sempre tem feito, a “falta de apoio” dos governos estadual e federal.

 

“O resultado na ponta é o que interessa. Ninguém vive em Brasília ou em Minas Gerais. Você vive em Contagem ou em Fortaleza. A situação é dramática. Há um movimento dos prefeitos para que o governo do estado repasse o que deve. Eu acho que a coordenação nacional foi mal gerida, desorganizada”, disse.

 

O prefeito de Belo Horizonte ainda apontou que a responsabilidade da gestão da pandemia não foi “pedida” pelos prefeitos, mas foi imposta pelo Supremo Tribunal Federal. “Ninguém pediu para tomar conta de cidade. Ninguém foi lá na porta do Supremo pedir. Essa foi uma ordem", disse.

 

Também ressaltou que BH investiu 25% do seu orçamento na área da saúde nos anos que esteve à frente da prefeitura.

Nesta sexta, no entanto, a prefeitura confessou que não há vacinas para a aplicação da segunda dose da Coronavac (Butatan/Sinovac) em idosos de 64 a 67 anos na capital.

fonte:Informações do Estado de Minas 01/05/2021

Um mês após demissão, ex- chanceler Ernesto Araújo diz que governo perdeu ‘alma’ e ‘ideal’

 

foto:reprodução

BRASÍLIA - O ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo afirmou, numa série de mensagens publicadas neste sábado, 1º, que o governo Jair Bolsonaro perdeu a "alma" e o "ideal". A postagem no Twitter é uma crítica direta à articulação política do Palácio do Planalto, sob influência de generais da reserva do Exército e comandada por deputados licenciados. Desde a crise ministerial que derrubou o embaixador do Itamaraty e atingiu outros ministros, a Secretaria de Governo é chefiada pela ministra Flávia Arruda (PL), e a Casa Civil, pelo ministro Luis Eduardo Ramos, desafeto do ex-chanceler.

"Um governo popular, audaz e visionário foi-se transformando numa administração tecnocrática sem alma nem ideal. Penhoraram o coração do povo ao sistema. O projeto de construir uma grande nação minguou no projeto de construir uma base parlamentar", disse o embaixador, atualmente numa função de terceiro escalão no Itamaraty. "Assisti a esse processo com angústia e inconformidade, e fiz o que pude, até onde pude, para preservar a visão original. Nisso estive quase sozinho. Vi confiscarem ao presidente seu sonho, anularem suas convicções, abafarem sua chama. (Não deixei que abafassem a minha)."

Ícone do conservadorismo ideológico, o ex-chanceler foi demitido do cargo no fim de março, após meses de intensa pressão de diversos setores da sociedade e do próprio governo. Aliados do embaixador sempre atribuíram sua queda a articulações de militares e parlamentares do Centrão, ambos pilares de sustentação política do presidente no Palácio do Planalto. Ele teve apoio apenas de próceres do núcleo ideológico bolsonarista para se manter no cargo, entre eles o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho 03 do presidente, mas não resistiu à pressão.

"Muitos desprezam o sonho do presidente de mudar o Brasil. Eu, ao contrário, sempre acreditei, sempre estive e estarei com ele no seu amor pela liberdade e sua luta para libertar o povo de um sistema opressor. Com o apoio popular estou certo de que ele terá a força necessária para vencer", disse, em mensagem de apoio pessoal a Bolsonaro, que ao mesmo tempo serve como forma de isolar as críticas ao núcleo duro do Palácio do Planalto que assessora o presidente.

O governo vem sofrendo uma série de derrotas políticas no Congresso, com o funcionamento da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da pandemia da covid-19, no Senado, que mira na convocação de Ernesto Araújo e deve investigar sua condução da chancelaria. O ex-ministro foi criticado por ter colecionado atritos diplomáticos com parceiros estratégicos e, embora negue, os parlamentares atribuem a ele uma certa indisposição de países como China, Índia e Estados Unidos em colaborar prontamente para a obtenção mais célere de vacinas. O então chanceler era visto como um entrave a negócios e colaborações sanitárias.

O ex-ministro sempre se disse alinhado ao pensamento do presidente, como afirmou na última entrevista que deu no cargo, ao Estadão, dias antes de ser demitido. Ele considerava injustas críticas ao desempenho do governo no combate à pandemia e à imagem do País como ameaça global.

Ernesto afirmou agora que a mudança no governo começou justamente com o recrudescimento da pandemia, em meados de 2020, e disse que o sistema se aproveitou do momento.

"Ao eleger o presidente Bolsonaro, em 2018, o povo brasileiro ganhou a chance de transformar o Brasil, de uma cleptocracia numa verdadeira democracia. Chegamos a avançar. Mas, a partir de meados de 2020, a reação do sistema, cavalgando a pandemia, começou a desmantelar essa esperança", afirmou. "Leilões, privatizações, reformas tributária e administrativa? Se não for combatida a essência do sistema, estas serão reformas 'Gattopardo': mudanças para que tudo permaneça igual. Nenhuma 'articulação política' vai mudar o Brasil. Somente a pressão popular. "

Ernesto disse que o povo deve pedir a Bolsonaro que simplesmente volte a ser o presidente eleito em 2018, "aquele que prometeu derrotar o sistema, o líder de uma transformação histórica e constitucional, o portador de uma missão".

fonte: ESTADÃO - 01/05/2021

Filho de porteiro rebate ministro Paulo Guedes: 'Nada foi de graça, tenho dívida de 8 anos do Fies'

Douglas, filho de porteiro, durante formatura do seu curso de Sistemas da Informação. Ele precisou se inscrever no Fies para concluir os estudos - Arquivo pessoal
Douglas, filho de porteiro, durante formatura do seu curso de Sistemas da Informação. Ele precisou se inscrever no Fies para concluir os estudos  - Imagem: Arquivo pessoal

Confira a reportagem completa no link abaixo do site UOL de hoje(1)

https://educacao.uol.com.br/noticias/2021/05/01/fies-nada-foi-de-graca-tenho-uma-divida-de-8-anos-diz-filho-de-porteiro.htm 

Mundo: Ex-integrante do grupo Menudo, cantor Ray Reyes morre aos 51 anos

 

Ex-integrante do grupo Menudo, cantor Ray Reyes morre aos 51 anos
Foto: Reprodução / Facebook

Ex-integrante do grupo Menudo, o cantor Ray Reyes morreu, nesta sexta-feira (31), aos 51 anos. O anúncio foi feito pelo irmão do artista, Raul Reyes, em comunicado publicado no Facebook.


"Caros amigos, familiares e fãs, com uma dor enorme na minha alma informo que o meu amado irmão Ray Reyes faleceu. Peço que nos deem espaço para digerir toda essa situação e, por favor, orem por nossa família, sobretudo por minha mãe que está em situação delicada”, escreveu Raul, pedindo ainda que o legado do músico não seja esquecido. “Hoje, mais do que nunca, precisamos nos unir e nunca deixar de expressar o amor e carinho que sentimos pelo próximo. Isso é mais um ensinamento do universo!”, concluiu, sem dar detalhes sobre a causa da morte.


A assessoria do grupo musical também prestou homenagem ao artista nas redes sociais. “Em 1983, Ray Reyes León foi o cantor da versão em espanhol de ‘If you are not here’, uma música que lançaria sua carreira e a do Menudo como estrelas mundiais. Hoje peço a todos que rezem por Ray Reyes León e seus entes queridos. Descanse em paz. Sentiremos a tua falta”, diz nota.

 

Em 1983, Reyes iniciou sua carreira no Menudo substituindo Xavier Serbia, tendo permanecido no grupo até 1985, quando decidiu seguir em carreira solo. Informações do BN em 01/05/2021.

Bolsonaro diz a empresários que não regulamentará desapropriação por trabalho escravo

 

Bolsonaro diz que não regulamentará desapropriação por trabalho escravo
Foto: Pedro Ladeira / Folhapress

Em um discurso a empresários do agronegócio, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) criticou o que chamou de "terrorismo no campo" e afirmou que não irá regulamentar emenda constitucional que prevê a expropriação de propriedades nas quais for identificada a exploração de trabalho escravo.
 

Neste sábado (01), na abertura da 86ª edição da Expozebu, o presidente disse que, no momento oportuno, pretende rever a emenda constitucional 81, aprovada em 2014, segundo a qual as propriedades rurais e urbanas confiscadas serão destinadas à reforma agrária e programas de habitação popular.
 

"Quando o momento se fizer oportuno, nós devemos, sim, rever a emenda constitucional 81, de 2014, que tornou vulnerável a questão da propriedade privada. É uma emenda que ainda não foi regulamentada e, com toda a certeza, não será regulamentada em nosso governo", afirmou.
 

A emenda constitucional também prevê a expropriação de terras nas quais for constatada a plantação de plantas psicotrópicas. Ela ressalta que todo valor econômico apreendido "em decorrência do tráfico ilícito de entorpecentes e da exploração de trabalho escravo" será confiscado.
 

A retirada da previsão do texto constitucional é uma das promessas feitas pelo presidente na campanha eleitoral de 2018, mas que, até o momento, não se realizou. Apesar de ter se tornado crítico da emenda, Bolsonaro votou, em primeiro turno, a favor da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que incluía o trecho.
 

No ano passado, o presidente já havia defendido que a prática do trabalho escravo deveria ser mais bem tipificada, punindo apenas o autor do crime, e criticado o confisco da propriedade do produtor rural que cometer ilegalidade.
 

Em discurso transmitido na cerimônia, Bolsonaro criticou movimentos sociais e disse que eles ainda têm levado "terror ao campo". Ele afirmou que, na atual gestão, o MST (Movimento dos Sem Terra) perdeu força, mas que se preocupa com a atuação da LCP (Liga dos Camponeses Pobres).
 

"Nós temos um foco mais grave do que os malefícios causados pelo MST. Em Rondônia, a LCP tem levado terror no campo naquele estado", disse o presidente, segundo o qual relatou discutir com o governador Marcos Rocha uma estratégia para "conter esse terrorismo no estado".
 

Bolsonaro disse ainda que, na atual gestão, houve uma diminuição na ocupação de propriedades por grupos indígenas e defendeu o fim do que chamou de entraves burocráticos para viabilizar uma maior participação deles na produção rural.
 

Ao lado de Bolsonaro, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, parabenizou agricultores e pecuaristas pelo Dia do Trabalho e disse que, mesmo em um cenário de pandemia do coronavírus, eles garantiram a segurança alimentar do país.
 

Também em uma referência ao Dia do Trabalho, Bolsonaro disse ainda que, em gestões anteriores, a data era comemorada com "camisas e bandeiras vermelhas", o que, na opinião dele, passava a impressão de que o Brasil era um "país socialista".
 

"Isso mudou. Agora temos a satisfação de ver bandeiras verde e amarelo por todo o país", afirmou.


FONTE:FOLHAPRESS - 01/05/2021

Covid-19: Série do CORREIO sobre empregadas domésticas confinadas na pandemia repercute em todo o país

 


A série de reportagens do CORREIO sobre a realidade das empregadas domésticas durante a pandemia pautou o Brasil ao longo das últimas semanas, desde o seu início, nos dias 10 e 11 de abril. Expondo situações como confinamento das trabalhadoras, abusos e falta de direitos trabalhistas, a série – que segue até 1º de maio - deu início a uma sequência de denúncias e relatos de situações relacionadas, ativando uma reação imediata do poder público. Segundo a Superintendência Regional do Trabalho na Bahia (SRTB/BA), em abril, 150 empregadores domésticos estão sendo notificados para comprovar a regularidade de diversos atributos trabalhistas.

Em função das matérias, o MPT abriu um procedimento composto por algumas fiscalizações e busca ativa de eventuais situações de descumprimento das leis trabalhistas. “O quadro apresentado é grave, mas não tem materialidade, uma vez que nenhum dos empregados domésticos que contatou o sindicato se dispôs a apresentar denúncia formal”, lamenta a procuradora do Ministério Público do Trabalho (MPT) Manuella Gedeon. 

Já a Inspeção da SRTB/BA informou que os empregadores domésticos estão sendo notificados para comprovar a regularidade dos atributos trabalhistas, como registro, FGTS, salário família, registro de ponto, salário e 13º salário. Segundo a auditora fiscal do trabalho Liane Durão, chefe do Setor de Fiscalização do Trabalho, essas notificações fazem parte da estratégia da nova gestão, que teve início em janeiro, em atuar de forma mais efetiva na fiscalização.

“Eu acho que a série de reportagens é essencial nesse momento. Foi uma ideia brilhante trazer esse assunto ainda mais para a discussão. O CORREIO fez esse papel, plantou a semente. Logo depois, outros jornais e veículos foram atrás disso. O ‘time’ de publicação da série também foi perfeito, pois logo hoje temos o Dia do Trabalhador e da Trabalhadora Doméstica. Esse é um assunto que a sociedade precisava entender e a gente precisa atuar nessa área. Casando as duas coisas, se torna uma oportunidade pra divulgar informações e receber mais denúncias”, avalia Liane Durão.

Diretora da Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (Fenatrad) e secretaria geral do Sindicato dos Trabalhadores Domésticos da Bahia (Sindoméstico/Ba), Milca Martins disse que o trabalho do CORREIO é um forte aliado na luta da categoria.  

“Nosso desafio é enorme e não temos uma comunicação que nos permita alcançar tantas trabalhadoras. Através dessa relação com vocês, a gente consegue ir além. Chegamos em realidades que existem no interior e outros municípios, por exemplo. Rapidamente outras trabalhadoras domésticas conhecem o nosso trabalho e sabe que tem um sindicato que luta por seus direitos. Até empregadores aprendem e percebem que a lei está aí para ser cumprida”, diz Milca Martins.  

A própria Fenatrad divulgou uma nota de repúdio ao confinamento ilegal que alguns empregadores têm obrigado como condição para permanência no emprego e prometeu acionar o Ministério Público do Trabalho (MPT). Este, por sua vez, ao lado de instituições como a Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia (Setre), a Inspeção para o Trabalho da Superintendência Regional do Trabalho (SRT) e Ordem dos Advogados do Brasil na Bahia (OAB/BA), também abordaram o tema durante a reunião mensal da Câmara de Valorização do Trabalho Doméstico, realizada na última quarta-feira em Salvador.  

Mídia
Ao ser publicada, a matéria impactou rapidamente a Bahia e, posteriormente, o Brasil. Entre algumas das repercussões feitas sobre o tema, estão publicações e posicionamentos da coluna da jornalista Cristina Serra, no jornal Folha de S.Paulo, nos portais CartaCapital, UOL, Metrópoles e iG. A série também foi compartilhada pelo ex-presidenciável Guilherme Boulos e por figuras públicas como Xico Sá, Dom Phillips, Leandro Demori, Lilian Tahan, Maria Bopp – a Blogueirinha do Fim do Mundo - e Thiago Amparo, entre outros. 

O conteúdo também sensibilizou a apresentadora do telejornal Bahia Meio Dia, da TV Bahia, Jéssica Senra, que tratou do tema na última quarta-feira e, também, compartilhou em suas redes sociais, trazendo mais visibilidade ao assunto. 

"O serviço doméstico é um dos mais importantes da nossa vida e na nossa sociedade, seja feito por nós mesmos ou por uma pessoa contratada. [...] Serviço doméstico é um serviço pesado, que exige muitas habilidades. São complexos, veja, muitos homens dizem que nem sabem fazer, largam nas costas das mulheres. Quem quer que o execute merece no mínimo respeito, e no mínimo admiração", afirma Senra durante o editorial, cujo vídeo pode ser assistido no player abaixo. 

Vale destacar que o CORREIO ressalta a importância de outros veículos de comunicação se juntarem a esta campanha de conscientização. 

Por fim, os números da série de reportagens também mostraram o seu impacto nos meios digitais, sendo um sucesso de audiência em todas as plataformas em que foi publicada, em especial, o Instagram, canal escolhido para viabilizar a denúncia de novos casos de abusos contra trabalhadoras domésticas.

Ao todo, nesta rede social, as publicações sobre a série de reportagem alcançaram mais de 12,7 mil curtidas até esta segunda-feira (26). O vídeo sobre a série, também postado no Instagram, teve mais de 42,6 mil visualizações. Já no site correio24horas.com.br, as matérias da série tiveram, ao todo, mais de 53,9 mil visualizações até esta segunda.

Vale lembrar que, caso você tenha alguma denúncia ou conhece alguma situação relatada, pode denunciar através dos canais de contato do CORREIO a qualquer momento.

Bastidores
Responsável pela elaboração e desenvolvimento da reportagem Empregadas são obrigadas a ficar na casa dos patrões 'enquanto a pandemia durar’, a repórter Fernanda Santana destaca a importância desse tipo de pauta que dá voz para quem mais precisa. Além disso, ela também ressalta os maiores desafios para a elaboração da série como a dificuldade em fazer essas pessoas falarem sem medo de represálias.  

"Está sendo uma apuração complicada, pois muitas dessas mulheres ainda têm muito medo de falar, e, além disso, elas acabam sendo muito dispersas, pela própria informalidade, diferentemente de outros setores que são mais politizados e unidos. A série de reportagens cumpre sua função social. Espero que tenha um impacto muito maior do que somente a repercussão, e que ela incentive essas mulheres a denunciar", afirma Fernanda.

“Uma das saídas encontradas foi conseguir com o sindicato o levantamento com base em uma lista de denúncias que eles tinham recebido. Ele foi feito ‘exclusivamente’ pelo CORREIO, já que ele não havia sido compilado antes”, explica a repórter sobre o desenvolvimento da apuração, que contou com a ajuda do Sindicato de Empregadas Domésticas da Bahia. 

Editora-chefe do CORREIO, Linda Bezerra destaca a importância da série de reportagens para fomentar o debate público, além da relevância do jornalismo profissional como agente atuante na sociedade.

“Obtivemos depoimentos fortes, e é um problema que afeta a categoria das empregadas no Brasil inteiro, atingindo muitas pessoas. Além disso, acho que a série também tem uma importância muito grande, pois expõe uma ferida social. O CORREIO tem pautado conteúdos importantes, como foi a campanha das baianas de acarajé, mostrando a crise do dendê; o 'roça' office, mostrando o comportamento das pessoas que estão buscando o campo nessa pandemia; ou mesmo a série que discutiu os desafios da educação neste período pandêmico”, avalia a editora-chefe. 

“Encontramos de cara, logo após a publicação da reportagem, um depoimento de uma doméstica atestando tudo aquilo que foi exposto. O jornal tem esse papel de dar voz a todos, afinal, somos plurais. Percebemos ali que dava para contribuir mais um pouco, motivando que as trabalhadoras fizessem relatos de suas experiências. Isso segue acontecendo. Continuamos recebendo esses depoimentos, e esperamos que os órgãos públicos competentes possam resolver essa situação”, complementa. 

Mariana Rios, editora do jornal, ressalta a interdisciplinaridade da série de reportagens, que foi desenvolvida em cerca de um mês e contou com a “participação especial” do ilustrador e roteirista Leandro Assis e da roteirista Triscila Oliveira, criadores da história em quadrinhos 'Confinada', que relata situações cotidianas de abusos e preconceitos sofridos pelas empregadas domésticas, muitos deles cheios de supostas “boas intenções”. 

“A matéria foi desenvolvida ao longo de quase um mês. Foi uma aproximação difícil, pois essas mulheres, em geral, são vulneráveis, que têm muito receio de falar. Ela teve que fazer todo um trabalho de convencimento para conseguir alguns depoimentos. Além da vulnerabilidade, há a situação de dependência do trabalho, é algo que pode até parecer simples, mas definitivamente não é. Foi um tema muito sensível, muito interessante, que resultou em uma pauta robusta, complementada pelo trabalho incrível de Leandro Assis e Triscila Oliveira”, conclui Mariana. 

Além de trazer as denúncias de exploração, a série de reportagens também mostrou bons exemplos de patrões que “fazem a diferença”. A repórter Priscila Natividade contou a história de empregadores que não cumprem somente com o essencial, mas também agem com solidariedade e senso coletivo, sem provocar perdas salariais para a doméstica. Flexibilização de horários, rodízio e cuidados com locomoção da empregada foram algumas das medidas apresentadas para manter a prestação do serviço na pandemia.  

E se você quer mais reportagens originais da série sobre as empregadas domésticas, não esqueça de comprar a edição de Final de Semana do CORREIO nesse sábado (1º), Dia Internacional dos Trabalhadores, e domingo (2º), ou acessar o site correio24horas.com.br. Você também pode conferir a série completa aqui.

Fonte: Tiago José Paiva*/Com a supervisão do editor Jorge Gauthier-Correio da Bahia 01/05/2021