A
presidente Dilma Rousseff informou ao presidente do Senado, Renan
Calheiros (PMDB-AL), a deputados e senadores que decidiu indicar o
advogado e professor paranaense Luiz Edson Fachin para a vaga do
ex-ministro Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal (STF). O posto
está vago há cerca de nove meses. Fachin fazia parte da lista de
possíveis ministros há pelo menos cinco anos.
A escolha teve o aval do
PT, do presidente do STF Ricardo Lewandowski e de parlamentares como os
senadores Alvaro Dias (PSDB) e Roberto Requião (PMDB). A escolha de Luiz
Edson Fachin chegou a ser ameaçada porque ele é simpático ao Movimento
dos Sem-Terra e tem ligações históricas com a Central Única dos
Trabalhadores (CUT). O governo temia que, diante do esgarçamento da base
aliada no Congresso, o nome do jurista pudesse ser barrado na Comissão
de Constituição e Justiça (CCJ), onde ele será sabatinado. Em reunião
com Dilma, Renan Calheiros indicou à presidente, porém, que não pretende
trabalhar pela derrubada da indicação de Fachin na Casa.
Fonte:Laryssa Borges, de Brasília/Veja
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