segunda-feira, 3 de abril de 2023

Argentina: Saiba quem é o empresário argentino suspeito por morte de baiana

(Reprodução)


Francisco Sáenz Valiente, 52 anos, suspeito pela morte da baiana Emmily Rodrigues, 26, é um empresário do agronegócio na Argentina. Ele é o dono do apartamendo de onde a vítima caiu, na quinta-feira (30), em uma região nobre de Buenos Aires.

Nas redes sociais, Valiente costuma exibir uma vida de luxo, viagens e pescaria. De acordo com jornais locais, vizinhos relataram que festas aconteciam com frequência no apartamento em que ocorreu o crime, e que era comum ouvir gritos vindos de lá.

Em depoimento à polícia, Valiente disse que Emmily estava sob efeito de bebida alcoólica e se jogou de uma janela. Apesar do caso ainda estar sob investigação, ele já foi preso preventivamente por suspeita de homicídio.

Segundo o canal argentino Todo Noticias, Emmily estava na Argentina há bastante tempo e tinha o Documento Nacional de Identidade (DNI) do país. Não há informações se ela tinha familiares no país.

Já segundo os jornais "Clarín" e "La Nación", na quinta-feira Emmily jantou com o empresário e outros amigos. Depois do encontro, ela e pelo menos outras duas mulheres foram até o apartamento de Francisco, que fica no bairro do Retiro. Uma das mulheres foi identificada como a brasileira Juliana Magalhães Mourão, de 37 anos.

Na sexta-feira (31), por volta das 9h, um morador do prédio ligou para a polícia informando a presença de um corpo no andar térreo.

Amigas alegam difamação

A família do suspeito de ter matado a baiana Emmily Rodrigues, de 26 anos, estaria difamando a jovem na imprensa argentina com notícias negativas. Ela morreu após cair de um prédio em Buenos Aires e o investigado alegou que a brasileira era usuária de drogas.

A estudante Manoelle Assunção, amiga de Emmily, em conversa ao g1, comentou que a jovem não fazia o uso de entorpecentes, sendo uma fake news espalhada pela família de Francisco Sáenz Valiente, empresário na Argentina. 

O homem faz parte de uma família influente de advogados que trabalha para um jornal famoso de Buenos Aires, com isso, estariam tentando colocá-la como culpada da queda. O investigado foi preso no mesmo dia da morte da jovem, suspeito de homicídio. 

"Estão tentando difamar ela de todas as formas aqui em Buenos Aires. Como a família dele é de advogados de um jornal bem famoso daqui de Buenos Aires, então eles estão comprando as mídias. Estão tentando difamar ela de todas as formas. Está sendo horrível, aqui está horrível", explicou Manoelle. 

A amiga, que também mora em Buenos Aires, ainda revelou que tentou reconhecer o corpo da jovem, mas as autoridades não permitiram porque não tinha grau de parentesco. 

"Eu fiquei sabendo [da morte] pela família dela, que entrou em contato comigo. Eles me avisaram e pediram para eu tentar reconhecer o corpo. Só que eu cheguei lá no IML [Instituto Médico Legal] e eles não me liberaram, porque eu não tinha ligação familiar. Fui na delegacia para tentar pegar uma autorização, mas eles também não liberaram. Aí a gente teve que esperar os pais delas chegarem".

Os pais já estão na Argentina para investigar a morte da baiana e saber quando o corpo será liberado para o Brasil. O sepultamento poderá ocorrer em Salvador. A imprensa argentina conversou com vizinhos de Francisco, que alegaram ouvir muitas festas no apartamento de luxo do suspeito. Além disso, há uma mulher na história que estaria no momento da queda, identificada como Luana Magalhães Mourão.

Fonte: Correio da Bahia -03/04/2023

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