Os ministros da Corte tinham até às 23h59 da última sexta-feira (9/6), dia seguinte ao feriado de Corpus Christi, para dar os respectivos votos no plenário virtual. O ministro Nunes Marques foi o único a não opinar sobre o tema.
Ele “estava em uma região do país em que a conexão de internet é instável e não conseguiu participar da votação”, diz o comunicado da assessoria, enviado ao Metrópoles. Conforme noticiado anteriormente pelo portal, não é a primeira vez que o magistrado enfrenta problemas de conexão.
As constantes falhas na internet atrapalharam em diversas ocasiões o entendimento dos votos de Nunes Marques. O problema dificulta que os demais ministros entendam a argumentação dele, além de deixar o áudio incompreensível para os que acompanham as sessões da Suprema Corte.
Sem o voto dele, o placar final foi de 6 votos a 3. Acompanharam o relator da matéria, Dias Toffoli, no voto a favor de Hauly, os ministros Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, André Mendonça, Cármen Lúcia e Roberto Barroso.
O ministro Edson Fachin divergiu e Luiz Fux o acompanhou. A ministra Rosa Weber também discordou do entendimento de Dias Toffoli. O ministro Nunes Marques não votou. O julgamento ocorreu no plenário virtual.
Entenda
Após a cassação do ex-procurador pelo TSE, em maio, o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) havia decidido que a vaga deveria ir para o Pastor Itamar (PL-PR).
Fonte:Metrópoles 13/06/2023
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