segunda-feira, 27 de abril de 2009

Palácio do Planalto diz que "Nada Muda" para a ministra Dilma

"Nada muda." Essa é a palavra de ordem do governo para tentar neutralizar o impacto na opinião pública e o apetite da própria base aliada para disputar a cabeça de chapa em 2010 após o anúncio de que a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), pré-candidata à Presidência, irá se submeter a um tratamento de quimioterapia para combater um câncer linfático, informa reportagem de Eliane Cantanhêde e Larissa Guimarães, publicada pela Folha nesta segunda-feira
Segundo a reportagem, é para ratificar que Dilma "segue a rotina normalmente" que ela almoçou em um restaurante conhecido e lotado de São Paulo no sábado, rindo, comendo bem e tomando alguns goles de vinho, e viajará hoje com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o Amazonas e para o Acre, para assinar convênios na área social.
Lula volta a Brasília amanhã e Dilma continua na região, para um balanço das obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) no Amazonas. Esses balanços devem continuar, na frequência de um Estado por semana.
A Folha informa que o governo teme menos a oposição, que terá constrangimento em tirar proveito da doença de Dilma, e mais os próprios partidos aliados, que podem considerar reaberta a discussão de nomes para a sucessão.
Dilma informou a Lula sobre o linfoma, um tipo de câncer causado por alterações no sistema linfático, na hora do almoço de sexta-feira e se reuniu com ele e com o ministro Franklin Martins (Comunicação Social) na Base Aérea de Brasília, por volta das 19h. Ficou decidido que ela deveria convocar a entrevista coletiva de sábado, em São Paulo, reforçando a noção do "nada muda".

As informações são folha online de 27.04.09

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