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A decisão da executiva estadual do Partido dos Trabalhadores - PT na Bahia em escolher o candidato à sucessão do governador Jaques Wagner até agosto do corrente ano, movimentou bastante os bastidores da politica baiana principalmente a base política do governo, antecipando a corrida sucessória em 2014.
Diante desse cenário e segundo os interlocutores, o
partido tem quatro nomes, o do atual secretário de planejamento José Sergio
Gabrielli, o ex- prefeito de Camaçari e ex-presidente da União Prefeituras da
Bahia - UPB Luiz Caetano, o atual chefe da Casa Civil, o deputado federal
licenciado Rui Costa e o Senador Walter Pinheiro que podem se for o caso,
participarem do processo de discussões internas do partido. Entre os partidos da
chamada “base aliada” há movimentações em seus respectivos partidos, o PSB da
Senadora Lídice da Mata e o PDT de Marcelo Nilo e ainda o PP de Mario
Negromonte correndo por fora para assegurar a vaga de vice na chapa, tendo em
vista que é praticamente certa a candidatura do Vice-governador Otto Alencar (PSD)
a única vaga da Bahia ao Senado, aliás, no final do mês de setembro de 2012,
pontuava isso em outro artigo.
Não é segredo que a preferência do governador é o
nome de Rui Costa, como também é fato, que o ex- presidente Lula gostaria de
ver o nome de Gabrielli despontando, ficando os nomes de Luiz Caetano e Walter Pinheiro,
que são bons articuladores e conhecidos em todo o interior do Estado.
Do lado da oposição, praticamente não se tem até o
momento um nome que desponte com condições reais de enfrentar o candidato
governista. O Prefeito de Salvador ACM Neto (DEM) que tem juízo e creio que
tenha consciência do desgaste a sua carreira politica disputar o governo
estadual, mesmo que fizesse uma “revolução” em Salvador até abril/14.
Em seu segundo mandato, o governo de Jaques Wagner
ainda tem dificuldades na condução dos destinos de nossa Bahia. No primeiro
mandato foi possível esperar pelos ajustes político - administrativos que o
Estado precisava, mas, no segundo mandato não. Esperava-se que se imprimisse com
mais celeridade mudanças que fizessem e façam o seu governo avançar em várias
linhas, seja em projetos, recursos, na execução orçamentária, na conclusão de
obras, pois, os problemas ainda são do tamanho da Bahia, principalmente nas
áreas de saúde, educação e segurança pública, pois não lhe falta apoio politico
na AL e nem no Planalto.
Nesse contexto, entendo que o governador não pode
ficar refém da disputa interna do seu partido e dos partidos da base aliada,
pois a antecipação da sucessão em nosso Estado pode trazer mais dificuldades
nas ações que precisam ser executadas, visto que, os interesses são diversos e
a mídia pronta para especular.
Jorge
Luiz S. Rocha
Pedagogo
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