quarta-feira, 27 de março de 2013

Opinião: A Sucessão de Wagner



                                                                     Foto:reprodução 

A decisão da executiva estadual do Partido dos Trabalhadores - PT na Bahia em escolher o candidato à sucessão do governador Jaques Wagner até agosto do corrente ano, movimentou bastante os bastidores da politica baiana principalmente a base política do governo, antecipando a corrida sucessória em 2014.
Diante desse cenário e segundo os interlocutores, o partido tem quatro nomes, o do atual secretário de planejamento José Sergio Gabrielli, o ex- prefeito de Camaçari e ex-presidente da União Prefeituras da Bahia - UPB Luiz Caetano, o atual chefe da Casa Civil, o deputado federal licenciado Rui Costa e o Senador Walter Pinheiro que podem se for o caso, participarem do processo de discussões internas do partido. Entre os partidos da chamada “base aliada” há movimentações em seus respectivos partidos, o PSB da Senadora Lídice da Mata e o PDT de Marcelo Nilo e ainda o PP de Mario Negromonte correndo por fora para assegurar a vaga de vice na chapa, tendo em vista que é praticamente certa a candidatura do Vice-governador Otto Alencar (PSD) a única vaga da Bahia ao Senado, aliás, no final do mês de setembro de 2012, pontuava isso em outro artigo.
Não é segredo que a preferência do governador é o nome de Rui Costa, como também é fato, que o ex- presidente Lula gostaria de ver o nome de Gabrielli despontando, ficando os nomes de Luiz Caetano e Walter Pinheiro, que são bons articuladores e conhecidos em todo o interior do Estado.
Do lado da oposição, praticamente não se tem até o momento um nome que desponte com condições reais de enfrentar o candidato governista. O Prefeito de Salvador ACM Neto (DEM) que tem juízo e creio que tenha consciência do desgaste a sua carreira politica disputar o governo estadual, mesmo que fizesse uma “revolução” em Salvador até abril/14.       
Em seu segundo mandato, o governo de Jaques Wagner ainda tem dificuldades na condução dos destinos de nossa Bahia. No primeiro mandato foi possível esperar pelos ajustes político - administrativos que o Estado precisava, mas, no segundo mandato não. Esperava-se que se imprimisse com mais celeridade mudanças que fizessem e façam o seu governo avançar em várias linhas, seja em projetos, recursos, na execução orçamentária, na conclusão de obras, pois, os problemas ainda são do tamanho da Bahia, principalmente nas áreas de saúde, educação e segurança pública, pois não lhe falta apoio politico na AL e nem no Planalto.
Nesse contexto, entendo que o governador não pode ficar refém da disputa interna do seu partido e dos partidos da base aliada, pois a antecipação da sucessão em nosso Estado pode trazer mais dificuldades nas ações que precisam ser executadas, visto que, os interesses são diversos e a mídia pronta para especular. 

  
Jorge Luiz  S. Rocha
Pedagogo

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