sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Bahia: Prefeito de Ibititá diz ter assumido cidade com dívidas e documentos sumidos



                                 Uma sala com vários documentos e pastas espalhadas segundo o Prefeito-Foto:reprodução G1
O novo  prefeito  Cafu Barreto -foto:divulgação
O ex-Prefeito por dois mandatos, Dr. Chiquinho -foto:divulgação

Mal assumiram a gestão, os novos Prefeitos tornaram público a situação em que encontraram seus municípios. Em  várias cidades do Estado, principalmente onde os prefeitos eleitos foram da oposição aos gestores anteriores, a situação encontrada foi  de terra arrasada.

Na cidade de  Ibititá, situada há 32 km de Irecê, o novo prefeito  Cafú Barreto(PSB) em entrevista ao portal G1 reclamou  da situação que encontrou o município ao assumir a gestão. Ele disse que registrou tudo através de fotografias.

Ele afirmou a reportagem que o gestor anterior deixou  deixou muitas dívidas e que o pagamento dos funcionários da prefeitura  só será feito mediante o recadastramento dos funcionários. “Encontrei a prefeitura devendo à Embasa, à Coelba e ao INSS. Lá na prefeitura sumiram muitos documentos. Em todas secretarias faltam muitos documentos para se resolver as coisas. Eu fiz o recadastramento para que se possa pagar os funcionários, porque da forma que está lá eu não tenho condição. Eu preciso saber quem realmente  é concursado, quem vai estar na linha de trabalho, porque senão não vou fazer pagamento ao funcionário que não fizer recadastramento” disse  o Prefeito.

A reportagem disse que tentou falar com o ex-Prefeito por dois mandatos, Franscisco Primo(Dr. Chiquinho) mas não obteve sucesso.

Durante o processo de sucessão municipal, as emissoras de rádio de Irecê eram instrumentos de denúncias formuladas por municípes de Ibititá com relação as atitudes que o então Prefeito Dr. Chiquinho vinha tomando à frente da gestão.

Aliás, não só em Ibititá, mas em outros municipios do território, diversas prefeituras não honraram o pagamento de dezembro,o décimo terceiro de servidores,inclusive da área da educãção e saúde, e aos  fornecedores.

Vale registrar o seguinte, que mesmo com essas dificuldades, os prefeitos eleitos não podem alegar que não tinham conhecimento do que iam encontrar, talvez não tivessem a dimensão, mas que iriam encontrar a casa bagunçada, era fato.

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