quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Grupo invade instituto Lula em São Paulo


                                       A polícia militar e jornalsitas observam a movimentação na frente do prédio-Foto:reprodução

Cerca de 100 moradores do assentamento Milton Santos, localizado em Americana, no interior de São Paulo, invadiram o Instituto Lula, no Ipiranga, na zona sul de São Paulo, na manhã desta segunda-feira. Segundo o movimento, o ato é um protesto contra a decisão judicial que decidiu pela desocupação da área até o dia 30 de janeiro. No local, segundo o movimento, vivem 70 famílias que foram assentadas em 2006, durante o mandato do ex-presidente.
 
De acordo com Paulo Albuquerque, membro da coordenação do movimento, o grupo quer que o ex-presidente Lula se manifeste e até fale com a presidente Dilma Rousseff sobre a questão. "Nosso assentamento foi criado durante o governo Lula e naquela época o governo federal falou que iria nos ajudar. Ontem, uma liminar do governo para que as famílias fossem mantida no local foi negada pela Justiça e nos deram o prazo para sair até o final do mês", disse.
 
Os manifestantes, que já ocupavam o prédio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) desde a semana passada, afirmam que permanecerão no local para exigir do governo federal a solução definitiva do problema. Eles querem que a presidente Dilma assine um decreto de desapropriação por interesse social do terreno, ocupado pelas famílias há mais de sete anos. 
 
Em apoio aos manifestantes, ainda segundo Albuquerque, um grupo de jovens simpatizante ao movimento se dirigiu para o gabinete da Presidência na avenida Paulista e iniciou uma greve de fome. O coordenador do movimento ressaltou ainda que a invasão do prédio foi pacífica e que o grupo não pretende realizar nenhum ato de violência. "Chegamos pelas 7h, tinha apenas um vigia. Ele tentou nos barrar, mas conseguimos entrar, sem nenhuma violência. Esperamos para dialogar e aguardamos uma manifestação do ex-presidente", concluiu.
  
Segundo a Polícia Militar, viaturas foram enviadas para o local para acompanhar  o protesto que ocorre pacificamente. Nenhuma via foi interditada na região.
 
Fonte:portal terra-reprodução

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