segunda-feira, 6 de maio de 2019

Bradesco compra banco nos EUA por cerca de R$ 2 bilhões

[Bradesco compra banco nos EUA por cerca de R$ 2 bilhões]
foto:reprodução
Bradesco anunciou na manhã desta segunda-feira (6) a compra do BAC Florida por aproximadamente US$ 500 milhões,o equivalente a quase R$ 2 bilhões. O banco brasileiro assinou contrato de compra de ações com os acionistas da instituição americana. De acordo com Bradesco, com a compra, o banco vai ampliar a oferta de investimentos nos EUA aos seus clientes de alta renda (Prime) e do Private Bank. A operação também deve proporcionar ao Bradesco a oportunidade de expandir negócios relacionados a clientes corporativos e institucionais. O negócio é a primeira aquisição feita pelo Bradesco desde a compra do HSBC, anunciada em 2016, destaca o Valor Online.
Controlado por um grupo nicaraguense, o BAC tem como um dos principais negócios a captação dinheiro de latino-americanos abastados para financiar o mercado imobiliário da Flórida. “O BAC é o maior provedor de crédito imobiliário de alta renda para estrangeiros na Flórida”, disse o presidente do Bradesco, Octavio de Lazari Jr., em teleconferência com jornalistas, segundo o Valor Online.
Ainda de acordo com o documento, o BAC Florida vem oferecendo, a partir da Flórida, por 45 anos, diversos serviços financeiros nos EUA, com destaque para pessoas físicas de alta renda não residentes. Segundo Lazari, 20% dos clientes são brasileiros, 10% são americanos, 9% são argentinos e o restante são de diversas nacionalidades latino-americanas.
O BAC adiciona 10 mil clientes private para o Bradesco, que passa a ter 23 mil no total. O banco americano tem também US$ 1,839 bilhão sob gestão, valor que se soma aos R$ 200 bilhões que o Bradesco administra de clientes private, segundo o Valor Online. A sigla BAC, que significava Banco de América Central, passa a representar Bradesco American Company.
Analistas do Itaú BBA consideraram a aquisição pequena para o Bradesco e que ela tende a ajudar o banco a reduzir a lacuna de sua divisão de private banking. A conclusão da operação, de acordo com o Bradesco, que poderá ocorrer em uma ou mais etapas subsequentes, está sujeita à aprovação dos órgãos reguladores competentes brasileiros e norte-americanos e ao cumprimento de formalidades legais.
O Bradesco relatou que contou com a assessoria financeira do Banco Bradesco BBI S.A. e assessoria jurídica do Shearman & Sterling LLP.
fonte:BNews

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