terça-feira, 7 de maio de 2019

Quem é o novo presidente da CNBB Arcebispo Walmor Azevedo?

CNBB tem primeiro presidente baiano; arcebispo eleito é natural de Cocos
Foto: Reprodução / Arquivo Diocese de Belo Horizonte
A Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) elegeu como presidente nesta segunda-feira (6) dom Walmor Oliveira de Azevedo. Arcebispo de Belo Horizonte (MG), o religioso é natural de Cocos, no extremo oeste baiano. Azevedo também é o primeiro sacerdote nascido na Bahia a presidir a CNBB. Com 65 anos de idade, dom Walmor foi nomeado bispo auxiliar de Salvador pelo Papa São João Paulo 2°, no dia 21 de janeiro de 1998.

A ordenação episcopal dele ocorreu no dia 10 de maio do mesmo ano. Desde 2004 é arcebispo metropolitano de Belo Horizonte. O religioso tem formação em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana (Roma, Itália) com mestrado em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico (Roma, Itália). 


Segundo o coordenador do Núcleo de Estudos Sociopolíticos da PUC Minas, o arcebispo Robson Savio, que trabalha há 20 anos com dom Walmor, o novo presidente da CNBB tem perfil conciliador, mas sem deixar de se posicionar firmemente quando a situação exige. Ele destaca a proximidade do pensamento de Walmor com o Papa Francisco, conhecido por posições tidas como progressistas, principalmente no campo dos costumes.
— Ele tem muito clara a prioridade com as demandas da sociedade, e com todas as suas parcelas, incluindo as minorias étnicas, mulheres e gays. Mas não deixa de ser extremamente cioso com o direito canônico. A capacidade de diálogo dele é muito grande, principalmente entre forças políticas, além de saber delegar funções e administrar bem conflitos — afirma Savio, destacando ainda o perfil empreendedor de dom Walmor, que foi responsável por uma série de reformas estruturais nas igrejas em Minas, mesmo com escassez de recursos.
— O Walmor sabe a hora de se posicionar. Foi firme so se colocar contra a sanha das mineradoras em devastar a natureza e pôr em risco vidas para explorar as riquezas da região, além de criar grupos para ajudar na restauração do que foi perdido.

fonte:BN e o Globo c/adaptaçõe

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