quarta-feira, 27 de setembro de 2023

MG: Eduardo responde governador Zema que tenta se deslocar de Bolsonaro




Governador Romeu Zema havia pedido união para a direita brasileira em evento conservador, realizado em Belo Horizonte; ele deixou o palco após uma espectadora reclamar de ter sido demitida da Copasa por não ter se vacinado - (foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)
                                             
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se incomodou com as recentes falas do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), sobre divisão entre família e política. O 02 postou em suas redes sociais que ele e seus irmãos (Flávio e Carlos Bolsonaro) foram eleitos devido ao apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

"'Vamos unir a direita', 'Família para lá, negócios para cá'. A propósito eu e meus irmãos fomos eleitos (e bem eleitos graças ao Jair Bolsonaro)", escreveu Eduardo no X, antigo Twitter, citando falas do mineiro. Acompanha o texto o título de uma notícia que aponta que lojas Zema, pertencentes à família de Romeu Zema, estavam abertas em meio ao decreto de "lockdown" durante a pandemia de COVID-19, em março de 2021.

Durante evento empresarial em São Paulo, Zema tentou descolar sua imagem de Bolsonaro, candidato apoiado por ele nas eleições presidenciais de 2018 e 2022, e afirmou não ter nenhum parente em cargo público e apontou que essa é "uma diferença (em relação a Jair Bolsonaro). Família para lá, negócios e carreiras para cá".

Zema também apontou que teve uma posição diferente de Bolsonaro durante a pandemia e que isso "é um exemplo claríssimo".

As falas críticas ao ex-presidente ocorrem dias após Zema participar do CPAC Brasil, evento conservador ocorrido em Belo Horizonte nesse sábado (23/9), organizado por Eduardo Bolsonaro.

Em sua fala o governador de Minas, enquanto pedia que a direita ficasse unida, foi interrompido por uma espectadora que reclamou de ter sido demitida da Copasa por não ter se vacinado. Assim que a mulher falou, o mineiro deixou o palco.

O ex-secretário de comunicação, Fabio Wajngarten, também reclamou da fala e disse que "Jair Bolsonaro vem sendo perseguido desde janeiro" e que ninguém liga para ele. Wajngarten classificou a fala de Zema de "oportunismo político".

Fonte: O ESTADO DE MINAS - 27/09/2023

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