segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

Em Barcelona: Julgamento de Daniel Alves vai até quarta-feira (7); relembre versões do jogador

Reprodução/X
Daniel Alves será julgado nesta segunda-feira (5)

Nesta segunda-feira (5), começa o julgamento de Daniel Alves  na Espanha, que ocorrerá em três sessões até quarta-feira, dia 7 de fevereiro. O jogador é acusado pelo estupro de uma jovem de 23 anos, dentro do banheiro de uma boate de Barcelona, em dezembro de 2022.

Na última semana, os juízes da capital espanhola optaram por tornar a audiência pública, apesar do pedido do Ministério Público e da defesa da vítima para que o julgamento ocorresse de portas fechadas.  A única exceção, como é habitual em casos de abuso sexual no país, será o depoimento da vítma que será realizado em sigilo para proteger a sua identidade e evitar que ela seja “duplamente vitimizada”.

O julgamento do ex-jogador do Barcelona e da seleção brasileira ocorre após mais de um ano de especulações e de diferentes versões apresentadas por Daniel e seus advogados.

Confira abaixos todas as versões dadas por Daniel Alves:

1ª versão: não conhecia a vítima
Inicialmente, veículos espanhóis divulgaram que o atleta teria tocado sem permissão em uma mulher na boate.  Quando a acusação começou a ser noticiada e ainda em liberdade, Daniel Alves concedeu entrevista à TV espanhola 'Antena 3' e negou ter tido relação sexual com a jovem, afirmando que não a conhecia e nunca havia se encontrado com a mesma.

2ª versão: Daniel Alves já estava no banheiro
Em 20 de janeiro, no depoimento para a juíza responsável pelo caso, Alves teria dito que já estava no banheiro da boate, no momento em que a suposta vítima entrou. Segundo o jogador, não houve contato com a jovem, e ele teria ficado parado, sem reação.

Antes mesmo de ser preso, Daniel Alves teria ligado para Joana Sanz, com quem era casado na época, duas vezes, afirmando não se lembrar do que aconteceu na noite de 30 de dezembro, data do suposto crime. As informações são da rede de televisão espanhola 'Telecinco'.

3ª versão: relação consensual
Em sua terceira declaração, após serem encontrados vestígios de sêmen, Alves admitiu que houve relação sexual com a jovem, porém, de acordo com o atleta, havia consentimento. A versão foi dada pela defesa do jogador ao entrar com recurso para conseguir liberdade da prisão preventina.

De acordo com o jornal 'El País', fontes da Justiça da Espanha informaram que o jogador disse que a mulher “se jogou" em sua direção no banheiro, para fazer sexo oral. 

Porém, em novo depoimento à Justiça, no dia 17 de abril, o atleta afirmou que havia mudou de discurso várias vezes para evitar problemas com agora sua ex-mulher, a modelo Joana Sanz, e “proteger a vítima".

Alves reforçou a versão que teve relação consensual com a jovem e declarou ser um “homem respeitoso" com as mulheres. 

4ª versão: relação com penetração consensual
No mesmo mês, em abril, Daniel Alves mudou mais uma vez o discurso e admitiu que houve penetração ao invés de sexo oral, porém, insistindo que a relação havia tido consentimento da jovem.

O novo depoimento foi um pedido do próprio atleta, que também continuou a afirmar não ter dado a informação a princípio para “proteger a vítima" e sua então esposa.

Pouco tempo após a confissão da relação sexual e do desenrolar do processo, Joana Sanz anunciou que estava se divorciando de Daniel Alves.

5ª versão: embriaguez
A nova e quinta versão deve ser dita no julgamento previsto nesta segunda-feira (5). O jogador irá culpar a embriaguez no dia do ocorrido, pelo seu comportamento com a vítima.

A advogada Inés Guardiola, da defesa do lateral, deve argumentar que o acusado "não tinha plena consciência do que fez", de acordo com o relato da imprensa catalã.

A alegação não esteve presente em nenhuma das outras versões dadas por Daniel Alves e por isso, veículos espanhóis enxergam o depoimento como uma tentativa desesperada de diminuir a pena do jogador.

A defesa da vítima que acusou Daniel Alves de agressão sexual pediu à Justiça da Espanha a condenação por 12 anos de prisão, pena máxima prevista para esse tipo de crime no país. 

Porém, em novo depoimento à Justiça, no dia 17 de abril, o atleta afirmou que havia mudou de discurso várias vezes para evitar problemas com agora sua ex-mulher, a modelo Joana Sanz, e “proteger a vítima".

Alves reforçou a versão que teve relação consensual com a jovem e declarou ser um “homem respeitoso" com as mulheres. 

4ª versão: relação com penetração consensual

No mesmo mês, em abril, Daniel Alves mudou mais uma vez o discurso e admitiu que houve penetração ao invés de sexo oral, porém, insistindo que a relação havia tido consentimento da jovem.

O novo depoimento foi um pedido do próprio atleta, que também continuou a afirmar não ter dado a informação a princípio para “proteger a vítima" e sua então esposa.

Pouco tempo após a confissão da relação sexual e do desenrolar do processo, Joana Sanz anunciou que estava se divorciando de Daniel Alves.

5ª versão: embriaguez
A nova e quinta versão deve ser dita no julgamento previsto nesta segunda-feira (5). O jogador irá culpar a embriaguez no dia do ocorrido, pelo seu comportamento com a vítima.

A advogada Inés Guardiola, da defesa do lateral, deve argumentar que o acusado "não tinha plena consciência do que fez", de acordo com o relato da imprensa catalã.

A alegação não esteve presente em nenhuma das outras versões dadas por Daniel Alves e por isso, veículos espanhóis enxergam o depoimento como uma tentativa desesperada de diminuir a pena do jogador.

A defesa da vítima que acusou Daniel Alves de agressão sexual pediu à Justiça da Espanha a condenação por 12 anos de prisão, pena máxima prevista para esse tipo de crime no país. 

Fonte:PORTAL IG -05/02/2024

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