A campanha de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos pagou mais de US$ 2,7
milhões, equivalente a R$ 14 milhões, a indivíduos e empresas que organizaram o ato de
6 de janeiro. A manifestação culminou na invasão do Capitólio, onde aconteceria a sessão
que confirmaria a vitória de Joe Biden e Kamala Harris à presidência e vice-presidência do
país.
De acordo com informações do Center for Responsive Politics à Bloomberg e ao O Globo,
os pagamentos constam nos documentos da Comissão Eleitoral Federal, que os
monitorou até 23 de novembro. A solicitação para fazer a manifestação aconteceu em
propriedade federal, um dia após essa data.
O protesto aconteceu no parque federal Elipse, que fica próximo à Casa Branca. O grupo
Women for America First (Mulheres pelos Estados Unidos em primeiro lugar, em tradução
livre)re) organizou o ato. Para usar o espaço, foi solicitado uma permissão especial para
o Serviço Nacional de parques.
O nome de oito funcionários da campanha do republicano aparecem na autorização, entre
os quais de Maggie Mulvaney, sobrinha do ex-chefe de gabinete de Trump Mick Mulvaney.
Até 23 de novembro ela recebeu US$ 138 mil da campanha. Também aparece o nome de
Megan Powers, diretora de operações da campanha, que recebeu US$ 290 mil da
campanha de Trump entre fevereiro de 2019 e novembro do ano passado.
Quem mais recebeu, segundo o CRP, foi a empresa Event Strategies Inc., com mais de
US$ 1,7 milhão por trabalho na campanha de Trump e pelo comitê conjunto de arrecadação
de fundos. De acordo com a Bloomberg, os proprietários da empresa, Justin Caporale e Tim
Unes, atuaram, respectivamente, como gerente de produção do comício e gerente de palco.
Entre os listados como tendo recebido dinheiro da campanha trumpista estão Caroline Wren, listada como conselheira do comício e arrecadadora de fundos do Partido Republicano, e
Ronald Holden, gerente dos bastidores.
fonte:Bahia.Ba 23/01/2021
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