O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) proibiu ministros de atender a qualquer pedido do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), seu adversário político. Quem conversar e fizer "graça" para o governador também está sujeito a receber cartão vermelho, disse Bolsonaro.
Segundo reportagem do UOL, a ordem foi reforçada depois que Doria deu a largada para a vacinação contra a covid-19, no último domingo (17) tirando o protagonismo do governo federal.
O presidente estaria convencido de que o tucano trabalha em sintonia com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para desgastar cada vez mais o governo e articular o impeachment. "Não vão conseguir me derrubar", disse ele, em recente conversa com aliados, segundo relatos obtidos pelo Estadão.
Candidato a novo mandato, o presidente afirmou que Doria fez da vacina CoronaVac uma jogada de marketing para ter os holofotes porque quer sua cadeira, em 2022. Em mais de uma ocasião, Bolsonaro chamou Doria de "calcinha apertada" e "gravatinha". As expressões são usadas por ele, em reuniões com ministros, para se referir ao governador. Informações do BN.
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