sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Economia Brasileira: IPCA fecha o ano em 5,91%

Charge: O Aranha
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve variação de 0,63% em dezembro de 2010 e ficou 0,20 ponto percentual abaixo da taxa de novembro (0,83%). Em dezembro de 2009, o índice havia ficado em 0,37%. Com esse resultado, o IPCA fechou o ano de 2010 em 5,91%, 1,60 ponto percentual acima da taxa de 2009 (4,31%), puxado pelo aumento dos preços dos alimentos. Os dados foram divulgados, nesta sexta-feira (7), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado de 2010 mostra que o IPCA voltou a subir, chegando ao nível de 2008, quando havia ficado em 5,90%. A alta de um ano para o outro é atribuída aos alimentos, que ficaram, em média, 10,39% mais caros, contribuindo com 2,34 pontos percentuais na formação do IPCA de 2010, o que representa 40% do índice.

Todas as regiões pesquisadas apresentaram aceleração na taxa de crescimento do grupo alimentação e bebidas de um ano para o outro, com destaque para Curitiba, que registrou a maior alta (13,14%). No outro extremo, a menor variação dos alimentos foi verificada em Porto Alegre (7,53%).

Donos da farta parcela de 23,31% do orçamento das famílias do IPCA, os alimentos, tiveram a maior variação de grupo do ano, além do maior impacto. O consumidor passou a pagar mais caro especialmente pelos feijões, cujos preços chegaram a subir 51,49% no ano. Mas, levando em conta a importância no orçamento das famílias, a despesa que mais pesou foi a com a compra de carnes. O preço do quilo aumentou 29,64%, em média, liderando a lista dos principais impactos ou contribuições para o IPCA do ano (0,64 ponto percentual).

Os produtos não alimentícios fecharam 2010 em 4,61%, pouco abaixo dos 4,65% de 2009. Coube ao item empregados domésticos (11,82%) a principal contribuição nesse grande grupo e a terceira no IPCA como um todo (0,40 ponto percentual).

Ainda entre os não alimentícios, os principais itens em quedas no ano de 2010 foram TV, som e informática (-12,25%), emplacamento e licença (-9,51%), seguro voluntário (-3,53%), automóvel usado (-2,01%) e automóvel novo (-1,03%).

Fonte:IBGE

0 comentários:

Postar um comentário