quarta-feira, 27 de março de 2024

Caso Marielle: Em 2019, Beira-Mar já tinha acusado milícia e polícia pela morte da vereadora; Vídeo

Filha Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, durante julgamento no 1º Tribunal do Júri, no centro do Rio

Foto: Ricardo Borges/Folhapress

O traficante Fernandinho Beira-Mar afirmou em 2019 que tinha certeza de que milicianos e policiais estavam envolvidos no assassinato da vereadora Marielle Franco, em 2018. A entrevista de Beira-Mar foi lembrada nos últimos dias, depois que a Polícia Federal (PFprendeu o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa, e os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão, acusados de planejarem a morte de Marielle.

Em abril de 2019, Fernandinho Beira-Mar foi entrevistado pela TV Record. Na ocasião, a liderança do Comando Vermelho negou que o tráfico tivesse relação com a morte de Marielle. E completou: “Não sei em que pé está [a investigação], porque não tenho lido mais [sobre o assunto]. Mas quando chegar você vai escrever, vai lembrar do que estou te falando hoje. 100% de certeza que quem está envolvido no crime da Marielle é miliciano e polícia. 100% de certeza”, disse, de dentro da prisão.

No último domingo (24/3), a PF fez uma operação policial contra os supostos mandantes do assassinato. Segundo a corporação, a Polícia Civil agiu para obstruir a investigação aberta na época do crime, em combinação com os irmãos Brazão, mandantes da execução. O principal reduto eleitoral da família Brazão é a comunidade carioca de Rio das Pedras, área historicamente dominada pela milícia. i   

fonte: Guilherme Amado/Metrópoles 27/03/2024

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