AKarneiro, o segundo da direita para a esquerda, ladeado por apreciadores do seu trabalho, como Belarmino Dourado, segundo da esquerda para a direita -Foto: Cultura & Realidade/reprodução
Acontece até o dia 27, a “VIII Arte Cidadã” no Centro Cultural da Câmara dos Deputados, em Brasília. O evento teve início dia 3. Escolhidos por especialistas dos organizadores, cinco artistas de diferentes regiões do País foram convidados.
Ao lado dos trabalhos de Bráulio Bittencourt (MG), Paulo Maurício (DF), Pedro Gadelha (DF) e Taigo Meireles (DF), estão os AKarneiro (BA), de “Gameleira de Barro Alto”, ireceense por adoção. Todas as telas tem sido bastante visitadas e comentadas nos principais meios de comunicação de Brasília.
Os trabalhos apresentados pelo artista plástico ireceense tem causado excelente repercussão. Seu colega Bráulio Bittencourt disse que foi muito bom conhece-lo e compartilhar a participação no evento. A poetisa Donna Boris, publicou em sua página no face com AKarneiro é “um nordestino genial... parabéns por tua linda arte”.
Para o Mestre em Letras e Tradução pela Universidade Federal da Bahia, Paulo Raviere, “a mão de AKarneiro, como que por magia, criam mundos saborosos, palpáveis, infinitos. E, diante do limiar da moldura, repousa o público. Enquanto apreciamos suas obras mais recentes, nos perguntamos quais de suas múltiplas facetas estarão ainda por emergir, entre o profundo carmesin de sua paleta de tintas e a vastidão de uma tela em branco”, salientou no texto de apresentação da publicação especial sobre a amostra.
Escreveu ainda Raviere, sobre o trabalho de AKarneiro: “ao longo das décadas, (ele) afinou gradualmente suas técnicas e seu olhar, tornando-se um pintor multifacetado. Sua mão é clássica. Apesar de autodidata... sorveu, com naturalidade, os diversos estilos da escolas europeias, como se fosse um trabalho ordinário dominar com mérito várias tradições. Estas escolas – realismo, impressionismo, surrealismo, cubismo, expressionismo, e até a pop art – fluem nas telas harmoniosamente”.
AKarneiro evidenciou estar realizando um sonho. “Um dia estive em uma exposição do grande pintor Caribé, lá em Salvador no MAN então pensava quem sabe um dia vejo uma exposição do Sertão com uma produção dessa. Estamos aqui no Centro Cultural da Câmara com uma produção semelhante a que cito, fico contente o sertão do nordeste é merecedor”. Salientou na sua página pessoal do Facebook.
Três telas de AKarneiro são destacadas por Goya, o produtor do evento: “Agosto Colorido”, tela de 50x40cm e “Cisterna”, 100x60cm, ambas produzidas em 2013 e “Ângelo do Sertão”, concluída em 2012, com dimensão de 100x60cm.^
Fonte:SITE CULTURA E REALIDADE/REPRODUÇÃO
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