quinta-feira, 31 de julho de 2014

Em nota, Prisco acusa secretário de Segurança Pública de fazer 'perseguição institucionalizada'


Em nota, Prisco acusa secretário de Segurança Pública de fazer 'perseguição institucionalizada'
Foto: Max Haack/Agência Haack/Bahia Notícias
O vereador de Salvador e a candidato deputado estadual Marco Prisco (PSDB) enviou nota para responder as declarações dadas pelo secretário de Segurança Pública da Bahia Maurício Barbosa, em entrevista ao Bahia Notícias, publicadas na última terça-feira (29), as quais Prisco avalia como "absurdas", além de acreditar sofrer “perseguição institucionalizada”. Quando perguntado se era a favor da candidatura de membros de organizações militares, Barbosa disse ser contrário. "Se de dois em dois anos nós temos campanha eleitoral e candidatos que venham a pleitear alguma coisa, vamos dizer que é o anticristo e vamos partir para o tudo ou nada. E vamos ver no que vai dar. E a Justiça também tem que ter a responsabilidade de levar as pessoas que promovem isso", afirmou Barbosa na sabatina. "Esta fala é um absurdo. Trata-se de perseguição institucionalizada. Nem mesmo as leis de anistias o Governo cumpre. Desrespeita também três decisões judiciais mandando me reintegrar", rebateu Prisco. O político tucano nega que tenha sido responsável por incitar duas greves e considera as afirmações do secretário como irresponsáveis. “Durante a primeira mobilização, que se diga-se de passagem foi votada em assembleia, não tenho poder para decretar ou não greve, o Governo nem ao menos quis conversar com as lideranças de classe. Subestimou e foi o único responsável pelo caos que se tornou a cidade”, lembrou. O vereador ainda comentou que o governo "cozinhou" os policiais em “banho Maria”, o que levou ao cumprimento de menos de 5% das reivindicações dos PMs em 2012. Por conta disso que, segundo o ex-líder da Associação de Policiais e Bombeiros da Bahia (Aspra), o movimento iniciou a segunda greve, votada em abril por assembleia da associação.
Prisco rebateu declarações dadas por Barbosa (foto) em entrevista ao Bahia Notícias | Foto: Claudia Cardozo | BN
“Ainda assim, a categoria deu um voto de confiança ao Governo e votou pelo fim da paralisação, três dias após o início. A negociação foi tão clara que contou com a intermediação, inclusive, do arcebispo primaz do Brasil, Dom Geraldo Magela, e o prefeito de Salvador, ACM Neto. Durante a negociação o Governo se comprometeu a não prender ninguém, no entanto, mentiu e voltou a antigas práticas de perseguição política”, afirmou o vereador tucano. Um ponto de discordância de Prisco com a fala de Barbosa foi também a afirmação de que os representantes militares "em função de comando" não deveriam poder se candidatar a cargos políticos. "Um governo que se diz ‘democrático’ querendo tirar os direitos políticos dos policiais? Como é isso? Na opinião de um Secretário de Estado, um militar não pode exercer seus direitos políticos como qualquer outro cidadão? Isso é democracia? Não foi o PT que, há alguns anos, quando era oposição, apoiou as mobilizações dos militares?”, questionou. Ele recomenda que o Ministério Público Federal (MPF) investigue os motivos dos altos índices de mortes na gestão petista e afirmou que não há mais possibilidade de paralisação do efetivo."Temos um acordo com a sociedade e vamos cumprir, ao contrário do Governo que até hoje não cumpriu sua parte no acordo com os baianos e com a categoria", disse. Leia a íntegra da nota enviada por Marco Prisco aqui

Fonte:B N/reprodução


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