Viveremos em 2014 um ano totalmente
atípico, eleições gerais e Copa do Mundo, e na medida em que o tempo avança, há
menos de doze meses do próximo pleito eleitoral, as movimentações já começaram
em todo o país. Após a redemocratização, as eleições têm acontecido a cada dois
anos num calendário eleitoral que precisa ser reavaliado pelas instâncias
competentes, pois somente o exercício do voto não garante uma verdadeira
cidadania.
O Brasil, após a implantação do
plano Real em seus quase 20 anos,
vivenciou uma significativa mudança em todas as áreas socioeconômicas,
iniciadas na era FHC e consolidada com um avanço significativo na área social
com o governo Lula nos dois mandatos. O
governo da Presidente Dilma fechando seu terceiro ano de mandato, mantém a
trajetória do seu padrinho político, quando não se arrisca nas discussões e
proposição de reformas essenciais ao país, como a reforma tributária e política,
que está travada também na execução da infraestrutura e orçamentária, a não ser na propaganda oficial
do Governo Federal, que em consonância encontra um Congresso lento e
chantagista, com os velhos vícios da
“moeda de troca”, comandada pelo PMDB e demais partidos chamados da
“base aliada”, que travam o encaminhamento de intervenções em
graves problemas nacionais. Por esta razão temos por consequência uma abundância
de medidas provisórias enviadas pelo governo que são impostas a sociedade.
O que temos para 2014 de fato? A antecipação da campanha para a Presidência
da República e dos governadores com o lançamento de pré-candidaturas que
ninguém mais que os partidos dos mesmos, sabem que não serão viabilizadas, mas
estando postas, servirão de barganha num eventual segundo turno e
consequentemente tornaram em cargos, em um futuro governo dos vencedores do
pleito. Para completar, uma Copa do Mundo para turista e a elite
brasileira, uma pequena mostra disso foi a Copa das Confederações.
Como as regras para as eleições
do ano que vem já estão valendo desde o dia 05/10, segundo as normas previstas
na Lei das eleições nº 9.504/1997 e que devem ser seguidas por candidatos,
partidos e eleitores, e as regras para administração pública começam a valer a
partir de Janeiro de 2014, quando os governos das três esferas têm de obedecer
e se apoiam para as coisas também não acontecerem.
Portanto, teremos o Planalto
segurando a economia de todo jeito e as promessas de obras aumentando, os gestores dos governos
estaduais aliados a Brasília pelo mesmo caminho, a “oposição” prometendo os
céus, e os municípios brasileiros continuarão a pão e água. Consequentemente as
dificuldades não serão sanadas principalmente na área da saúde e educação,
Afinal, ano de eleição e copa, até a imprensa brasileira se rende em detrimento
de questões importantíssimas para uma nação.
Jorge Luiz Pedagogo
Ótimo texto Jorge, nem precisamos ser videntes para analisarmos o futuro do nosso país. A esperança eu acho que ainda está nas ruas,não naqueles que se aproveitam de uma ação legítima e se infiltram para fazer terror, mas, no cidadão consciente, critico que tem o poder de mudar o que estar dado, mas como eu acho isso muito difícil, vamos torcer para que chova bem em 2014, para colhermos bons frutos aqui na nossa região...kkkkk
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