quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Segundo mandato: Presidente completa ministério


                                       Foto:reprodução
A presidente Dilma Rousseff acertou nesta quarta-feira, 31, a última mudança em seu ministério e anunciou o embaixador nos Estados Unidos, Mauro Vieira, como o novo ministro das Relações Exteriores. Luiz Alberto Figueiredo, troca de lugar com Vieira e assume a embaixada em Washington. Essa foi a última lista da reforma ministerial para o início do segundo mandato e a única mudança foi no Itamaraty. Os demais 13 nomes foram mantidos do mandato atual.
A mudança no Itamaraty estava prevista havia semanas, mas foi a mais difícil para a presidente acertar. Entre a pressão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para uma “mexida” na diplomacia e a dificuldade de Dilma em se acertar com a área, a presidente demorou a decidir o que fazer com o Itamaraty.
No último dia do primeiro mandato, Dilma também confirmou 13 ministros nos atuais cargos, entre eles Aloizio Mercadante na Casa Civil, José Eduardo Cardozo na Justiça e Artur Chioro na Saúde. A presidente resistiu à pressão do PT, que queria o Ministério do Trabalho para compensar a perda da Educação para Cid Gomes (Pros), e manteve o pedetista Manoel Dias no controle da pasta.
Dilma também não cedeu ao setorial de direitos humanos do PT, que cobrou a substituição de Ideli Salvatti da Secretaria de Direitos Humanos, criticada por ter pouca afinidade com a área. “O governo Dilma está sendo atacado por colocar ministros completamente estranhos às suas pastas, manter a atual ministra na pasta de Direitos Humanos seria corroborar com isso”, afirma texto veiculado na página oficial do setorial no Facebook.
A lista de ministros que permanecem nos cargos inclui ainda Eleonora Menicucci (Secretaria de Políticas para as Mulheres), Guilherme Afif Domingos (Micro e Pequena Empresa), Izabella Teixeira (Meio Ambiente), José Elito (Segurança Institucional), Luís Inácio Adams (Advocacia-Geral da União), Marcelo Neri (Assuntos Estratégicos), Tereza Campello (Desenvolvimento Social) e Thomas Traumann (Comunicação Social).
Fonte:Estadão

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