quinta-feira, 25 de julho de 2013

UNEB define calendário eleitoral para eleição de Reitor e Vice

Em reunião extraordinária, o Conselho Universitário (Consu) da UNEB, instância máxima deliberativa da instituição, aprovou o cronograma das próximas eleições diretas para reitor e vice-reitor da universidade.

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Cláudia Sousa, diretora do DCH do Campus V, foi a relatora do processo que propôs o calendário eleitoral deste ano

A sessão foi realizada na manhã de ontem (23), no auditório do Centro de Pesquisa em Educação e Desenvolvimento Regional (CPEDR), no Campus I da UNEB, em Salvador.
A diretora do Departamento de Ciências Humanas (DCH) do Campus V (Santo Antônio de Jesus), Cláudia Sousa, foi relatora do processo com a proposta de calendário eleitoral elaborada por uma comissão de conselheiros.

“A comissão se baseou na Resolução nº 888/2012, do próprio Consu. A universidade ganha muito com a aprovação do cronograma, porque iniciamos efetivamente o processo de eleição a partir do estabelecimento e implantação desta resolução, que trabalha com a determinação dos prazos”, avaliou Cláudia.

Após alguns considerações e alterações propostas, os 41 conselheiros presentes aprovaram o calendário. O reitor e vice-reitor eleitos pela comunidade acadêmica dos 24 campi, unidades e polos da universidade terão mandato de quatro anos referente ao período de 2014 a 2017.
A sessão do Consu foi presidida pelo reitor da UNEB, Lourisvaldo Valentim, contando com a coordenação da vice-reitora Adriana Marmori e dos diretores de departamento Pedro Daniel (Campus XVIII, em Eunápolis) e Marcius Gomes (Campus XII, em Guanambi).
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Nessa sessão, os conselheiros elegeram os dois representantes do conselho que farão parte da comissão eleitoral que coordenará o pleito. Os escolhidos foram Gildeci Leite, diretor de departamento do Campus XXIII (Seabra), como titular, e Durval Uzêda, pró-reitor de Administração (Proad), como suplente.
De acordo com Gildeci, apesar de todos os membros serem eleitores e possuírem preferências individuais, o mais importante é a realização de um processo eleitoral limpo e com lisura.
“A partir do momento em que a comissão eleitoral está formada, os seus integrantes devem abdicar de interesses eleitorais e se comprometerem com a composição de um processo justo e verdadeiro”, avaliou o diretor.

Além de representantes do Consu, a comissão será composta por dois professores indicados pela Associação dos Docentes (Aduneb), um técnico administrativo indicado pelo Sindicato dos Trabalhadores do Ensino de Terceiro Grau (Sintest) e um discente indicado pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE).

Novos cursos foram adiados

Em virtude dos debates sobre o cronograma eleitoral, a pauta dos processos de criação dos cursos de bacharelado em Engenharia Sanitária e Ambiental, do Campus XXIV (Xique-Xique), e de licenciatura em História, do Campus I, foi transferida para a próxima reunião do Consu, prevista para o dia 13 de agosto.


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Luciano Filgueiras quer que o Consu debata o direito do técnico administrativo de se candidatar a reitor e a vice-reitor
Atento a toda a reunião, o técnico administrativo do Campus I Luciano Filgueiras, que já foi membro do Consu, tentou sensibilizar os conselheiros para algumas reivindicações que vem ganhando corpo entre os servidores de vários campi da universidade.

“Por se tratar de um momento eleitoral importante desta instituição, queremos que o Consu introduza em sua pauta algumas demandas históricas da nossa categoria. Um exemplo é o debater o direito do técnico de se candidatar a reitor, a vice-reitor e a demais cargos diretivos desta universidade. São cargos e funções político-administrativos, e não acadêmicos, portanto podem ser ocupados por técnicos capacitados, democraticamente eleitos pela comunidade acadêmica — isso é uma realidade em renomadas universidades de países desenvolvidos”, defendeu Luciano, que vestia uma camiseta com a frase: ‘O técnico quer seu direito de ser reitor respeitado’

fonte:Site da instituição/reprodução

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