quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Campinas: Ex- jogador Piá é preso suspeito de assaltos a caixas eletrônicos

Ex-meia e a esposa estão presos -foto:reprodução
O ex-meia Piá, que defendeu Ponte Preta, Santos e Corinthians, foi preso em flagrante na madrugada desta quinta-feira, em Campinas (SP), por suspeita de envolvimento em assaltos a caixas eletrônicos. Ele estava falando ao celular em seu carro, estacionado em frente a uma agência bancária, no Jardim Santana, quando foi abordado por policiais por “atitude suspeita”. 

Piá se apresentou como ex-jogador de futebol e afirmou que havia feito um saque e estava esperando a sua esposa, Pablin Jéssica Gomes, de 25 anos, e uma amiga, que foram sacar dinheiro. Os policiais pediram o comprovante do saque ao ex-atleta, documento que ele não possuía. 

Ao revistar o carro, foram encontrados ganchos de metal usados para roubar envelopes de depósito nas máquinas, conhecidos por “pescar” os documentos, além de lâminas de alumínio, chave de fenda, alicate e fitas adesivas. 

Quando a mulher de Piá chegou e avistou a PM, tentou se livrar da bolsa jogando-a em um jardim próximo à agência bancária, onde os PMs encontraram ainda mais dispositivos. 

Após o ocorrido, o ex-atleta e a esposa confessaram o crime e afirmaram à polícia que haviam colocado os dispositivos em dois caixas eletrônicos. Piá, a esposa e a outra mulher foram encaminhados ao 1.º Distrito Policial da cidade para prestar depoimentos. A terceira pessoa foi ouvida e liberada, afirmando não ter envolvimento com o crime. 

O jogador e a esposa responderão por tentativa de furto qualificado. O ex-jogador está preso na cadeia anexa ao 2.º DP, no bairro São Bernardo, enquanto que ela foi levada para a cadeia feminina em Paulínia (SP). 

Essa não é a primeira passagem pela polícia do ex-jogador. Quando defendia a Ponte Preta, em 1999, ele foi indiciado como coautor do assassinato de um mecânico, em uma lanchonete de Limeira (SP). A acusação era a de que Piá foi o responsável por dar a ordem para um primo pegar o revólver em seu carro e atirar na vítima. Neste caso, porém, foi julgado e absolvido. 

Fonte:Estadão

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