Dois novos cenários surgidos após a morte do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) deixaram em estado de alerta máximo o comando da campanha do candidato do PT ao governo, Rui Costa. O primeiro deles é tratado como fato consumado entre a cúpula petista: o sentimento de comoção criado pela tragédia inevitavelmente fortalecerá a candidatura de Lídice da Mata (PSB) ao Palácio de Ondina. O que teria poder para levar a aliada de Campos na Bahia, e não Rui, a um eventual segundo turno contra Paulo Souto (DEM). Já o outro panorama, ainda visto como especulação, envolve a remontagem da chapa presidencial que era encabeçada pelo pernambucano. Líderes do PT estão certos de que existe, mesmo remota, a hipótese de uma dobradinha com Marina Silva na ponta e Lídice de vice na disputa nacional. Para a tropa governista, a saída da socialista da eleição estadual elevaria a probabilidade de vitória da oposição no primeiro turno.
Rota mantida
Aliado histórico e amigo íntimo de Lídice da Mata, o ex-deputado Domingos Leonelli garante que a candidata do PSB continuará na disputa pelo governo do estado até o fim. “Ela não cogita outra opção”, afirmou. Para Leonelli, caso Marina Silva seja confirmada na cabeça de chapa, a vaga de vice ficará longe da Bahia. Na lista de suas apostas, estão o vice-presidente do PSB, o carioca Roberto Amaral, e os senadores João Capiberibe, do Amapá, e Rodrigo Rollemberg, do Distrito Federal.
Fonte:Coluna satélite/correio
0 comentários:
Postar um comentário