Foto: Agência Brasil/reprodução
Relatórios produzidos pela Polícia Federal (PF) apontam que traficantes libaneses ligados à organização fundamentalista islâmica Hezbollah se associaram com o Primeiro Comando da Capital (PCC), formação criminosa que atua em presídios brasileiros. A série de documentos obtidos pelo Globo revela que a espécie de sociedade começou a ser montada em 2006, mas as provas só começaram a serem descobertas dois anos depois, quando a PF reuniu os primeiros indícios da ligação em uma operação.
À época, envolvidos com o tráfico internacional foram presos. O grupo de libaneses que operava com o tráfico abriu canais para o contrabando de armas destinadas ao PCC. Os criminosos brasileiros prometiam, em troca, dar proteção a presos da quadrilha libanesa já detidos no Brasil. Os integrantes da facção brasileira comandavam ações mesmo detidos em presídios federais e estaduais em São Paulo e Paraná. O documento da PF diz que "vários libaneses estariam estreitando suas relações" com a facção brasileira há cerca de três anos, "sendo qualificado como forte o vínculo com a referida organização criminosa, sendo constantes seus contatos".
Fonte:BN
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