A delegada de Tanhaçu, Ana Paula Ribeiro, divulgou, nesta sexta-feira, 3, que mais quatro adolescentes foram vítimas de estupro na "competição sexual" atribuída a 40 homens, de 23 a 35 anos, no município localizado a 471 km de Salvador. Com estes casos - atestados após recebimento de resultados de exames periciais solicitados ao Departamento de Polícia Técnica (DPT) - sobe para oito o número de vítimas adolescentes confirmadas.
Além destes casos, pelo menos outras 34 supostas vítimas, com idade variando entre 12 e 14 anos, teriam sido abusadas sexualmente por um grupo que elegeria como vencedor da “competição” aquele que conseguisse “tirar a virgindade de um maior número de garotas” na pequena cidade de 20 mil habitantes. Depois de ouvir 13 garotas, ao longo de quase um mês de investigação, a delegada solicitou a prisão temporária de três acusados, porém a Justiça só deferiu dois pedidos, dos irmãos André, 23, e Luiz Fernando Moreira Pereira, 24 anos.
À medida em que essas jovens, com idade inferior a 12 anos, são ouvidas em companhia dos pais são imediatamente encaminhadas para exame pericial. "Caso seja constatado abuso, a polícia prossegue investigando, a despeito de a suposta vítima recuar, negando o crime ou alegando estupro consentido”, salientou a delegada.
Desde que tiveram a prisão decretada, os irmãos desapareceram da cidade e só se comunicam com a família por meio de cartas, segundo a mãe, Cristina Souza Moreira, 43. “Nós temos a certeza de que eles não cometeram esses crimes, mas os meninos tiveram que sair da cidade porque foram ameaçados de morte pelos parentes dessas meninas”, justifica.
Além do advogado da família, que tenta revogar o pedido de prisão, deferido há uma semana, a família dos jovens acusados faz a defesa por meio de vídeos e comunidades na internet. Os pais das supostas vítimas dos irmãos só se pronunciaram uma vez, quando reforçaram as denúncias, cobrando punição aos citados no inquérito.
Abusos negados - A polícia afirma que encontra uma série de dificuldades para conseguir provas materiais contra os acusados pelo fato de mães de algumas das vítimas forçarem as filhas a negar os abusos. De acordo com a polícia, mesmo quando os exames periciais detectam o rompimento do hímen, as meninas, orientadas pelos pais, fazem questão de mudar a versão, alegando que iniciaram a vida sexual com os supostos namorados.
Algumas adolescentes, ainda segundo a polícia, estariam sendo obrigadas por alguns suspeitos a persuadir outras vítimas a negar o crime, inocentando-os. Diante disso, de acordo com a delegada Ana Paula Ribeiro, as mães das vítimas podem ser indiciadas criminalmente por falso testemunho e desobediência ao dificultarem o andamento das investigações.
As vítimas são ouvidas pela delegada nas suas residências e são encaminhadas a psicólogos disponibilizados pelo Ministério Público, Secretaria de Saúde e Prefeitura de Tanhaçu. Reportagem reproduzida de atardeonline de 02.09.10.
Além destes casos, pelo menos outras 34 supostas vítimas, com idade variando entre 12 e 14 anos, teriam sido abusadas sexualmente por um grupo que elegeria como vencedor da “competição” aquele que conseguisse “tirar a virgindade de um maior número de garotas” na pequena cidade de 20 mil habitantes. Depois de ouvir 13 garotas, ao longo de quase um mês de investigação, a delegada solicitou a prisão temporária de três acusados, porém a Justiça só deferiu dois pedidos, dos irmãos André, 23, e Luiz Fernando Moreira Pereira, 24 anos.
À medida em que essas jovens, com idade inferior a 12 anos, são ouvidas em companhia dos pais são imediatamente encaminhadas para exame pericial. "Caso seja constatado abuso, a polícia prossegue investigando, a despeito de a suposta vítima recuar, negando o crime ou alegando estupro consentido”, salientou a delegada.
Desde que tiveram a prisão decretada, os irmãos desapareceram da cidade e só se comunicam com a família por meio de cartas, segundo a mãe, Cristina Souza Moreira, 43. “Nós temos a certeza de que eles não cometeram esses crimes, mas os meninos tiveram que sair da cidade porque foram ameaçados de morte pelos parentes dessas meninas”, justifica.
Além do advogado da família, que tenta revogar o pedido de prisão, deferido há uma semana, a família dos jovens acusados faz a defesa por meio de vídeos e comunidades na internet. Os pais das supostas vítimas dos irmãos só se pronunciaram uma vez, quando reforçaram as denúncias, cobrando punição aos citados no inquérito.
Abusos negados - A polícia afirma que encontra uma série de dificuldades para conseguir provas materiais contra os acusados pelo fato de mães de algumas das vítimas forçarem as filhas a negar os abusos. De acordo com a polícia, mesmo quando os exames periciais detectam o rompimento do hímen, as meninas, orientadas pelos pais, fazem questão de mudar a versão, alegando que iniciaram a vida sexual com os supostos namorados.
Algumas adolescentes, ainda segundo a polícia, estariam sendo obrigadas por alguns suspeitos a persuadir outras vítimas a negar o crime, inocentando-os. Diante disso, de acordo com a delegada Ana Paula Ribeiro, as mães das vítimas podem ser indiciadas criminalmente por falso testemunho e desobediência ao dificultarem o andamento das investigações.
As vítimas são ouvidas pela delegada nas suas residências e são encaminhadas a psicólogos disponibilizados pelo Ministério Público, Secretaria de Saúde e Prefeitura de Tanhaçu. Reportagem reproduzida de atardeonline de 02.09.10.
Imagem:Google
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