O desenhista dinamarquês Kurt Westergaard --autor da polêmica caricatura do profeta Maomé com uma bomba escondida no turbante, publicada em 2005 no jornal "Jyllands Posten"-- foi o ganhador do prêmio da Associação de Jornalistas M100 de Potsdam, anunciou a organização nesta segunda-feira.
"Westergaard é um símbolo da imprensa e da liberdade de opinião", disse o prefeito de Potsdam (leste de Alemanha), Jann Jacobs.
O resultado ocasionou fortes protestos no mundo islâmico, onde clérigos radicais exigiram a morte de Westergaard.
O prêmio será entregue na próxima quarta-feira (8) ao desenhista de 75 anos. Ele confirmou sua presença, apesar de ter sido ameaçado de morte.
A homenagem é feita todos os anos às personalidades que, para a associação, deixaram sua "marca" no mundo ou na Europa.
Westergaard está sob proteção policial desde a publicação da caricatura de Maomé, quando passou a ser ameaçado por grupos radicais.
Anteriormente, receberam o prêmio o ministro alemão de Relações Exteriores Hans-Dietrich Genscher, a política colombiana Ingrid Betancourt e o músico irlandês Bob Geldof.
Em 10 de agosto desse ano, Westergaard anunciou em Copenhague que publicará seu livro de memórias, e que este conterá a polêmica charge de Maomé.
Em janeiro deste ano, ele sofreu uma tentativa de assassinato em sua casa, quando um refugiado somali invadiu a residência e tentou atacá-lo enquanto dormia.
Segundo os meios de comunicação dinamarqueses, o livro de memórias de Westergaard, que deve sair em novembro, será um "canto da liberdade de expressão".
O caricaturista abandonou seu trabalho no "Jyllands Posten" recentemente por decisão pessoal, depois de 27 anos de colaboração.
A sua última charge --publicada em uma página inteira do jornal-- representava Dom Quixote de la Mancha a cavalo, armado com uma pena e um papel, e ao seu lado, em vez do fiel escudeiro Sancho Panza, um burro que transportava uma placa com a frase "Liberdade de Expressão" e o desenho de uma bomba.
"Westergaard é um símbolo da imprensa e da liberdade de opinião", disse o prefeito de Potsdam (leste de Alemanha), Jann Jacobs.
O resultado ocasionou fortes protestos no mundo islâmico, onde clérigos radicais exigiram a morte de Westergaard.
O prêmio será entregue na próxima quarta-feira (8) ao desenhista de 75 anos. Ele confirmou sua presença, apesar de ter sido ameaçado de morte.
A homenagem é feita todos os anos às personalidades que, para a associação, deixaram sua "marca" no mundo ou na Europa.
Westergaard está sob proteção policial desde a publicação da caricatura de Maomé, quando passou a ser ameaçado por grupos radicais.
Anteriormente, receberam o prêmio o ministro alemão de Relações Exteriores Hans-Dietrich Genscher, a política colombiana Ingrid Betancourt e o músico irlandês Bob Geldof.
Em 10 de agosto desse ano, Westergaard anunciou em Copenhague que publicará seu livro de memórias, e que este conterá a polêmica charge de Maomé.
Em janeiro deste ano, ele sofreu uma tentativa de assassinato em sua casa, quando um refugiado somali invadiu a residência e tentou atacá-lo enquanto dormia.
Segundo os meios de comunicação dinamarqueses, o livro de memórias de Westergaard, que deve sair em novembro, será um "canto da liberdade de expressão".
O caricaturista abandonou seu trabalho no "Jyllands Posten" recentemente por decisão pessoal, depois de 27 anos de colaboração.
A sua última charge --publicada em uma página inteira do jornal-- representava Dom Quixote de la Mancha a cavalo, armado com uma pena e um papel, e ao seu lado, em vez do fiel escudeiro Sancho Panza, um burro que transportava uma placa com a frase "Liberdade de Expressão" e o desenho de uma bomba.
Fonte:EFE
Foto:Google
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