Ao menos 57 pessoas ficaram feridas, sendo 46 policiais, em confrontos entre policiais e grupos de jovens contrários à primeira Parada do Orgulho Gay realizada neste sábado, 10, em Belgrado, conforme detalha o centro sérvio de urgência. Com cerca de 1 mil participantes, o desfile ocorreu em meio a fortes medidas de segurança.
Antes do início da parada gay, grupos de oposição à manifestação atacaram policiais com pedradas, garrafas e tijolos em diferentes acessos às ruas do desfile, no centro da cidade, onde ficam prédios de várias instituições públicas.
Mais de 5 mil policiais estão no centro da cidade. Helicópteros também auxiliam na operação.
Na praça de Slavija, os agentes utilizaram gás lacrimogêneo para dispersar 150 pessoas. Mais tarde, o mesmo grupo destruiu um veículo policial e quebrou vidros de dois ônibus.
Em outras regiões do centro, extremistas quebraram contêineres, automóveis e postes de energia elétrica. Eles ainda incendiaram o prédio da sede do Partido Democrático (DS), o principal da coalizão governante.
O ministro da Defesa sérvio e membro do DS, Dragan Sutanovac, declarou que o ataque à sede do partido é uma agressão contra a vida das pessoas que trabalharam no prédio e uma demonstração de um grande ódio, que não tem relação com a passeata do orgulho, só serviu de pretexto.
"Isto foi planejado por organizações nacionalistas", disse o ministro, quem informou que há indícios de que os atacantes usaram armas de fogo.
"Enviamos hoje ao mundo uma imagem ruim de Belgrado, mas também foi mostrada a determinação do Estado e da Polícia de opor-se de forma adequada a esses grupos", disse Sutanovac.
Os "protestantes" atacaram a sede do Partido Socialista da Sérvia (SPS), da coalizão governante e liderada pelo ministro do Interior, Ivica Dacic.
Ao fim do desfile, os participantes se reuniram no Centro de Cultura Estudantil, no centro de Belgrado, onde realizam uma festa e depois foram levados para suas casas em veículos policiais.
Algumas organizações ultradireitistas exigiam das autoridades o cancelamento "da vergonhosa e desnecessária" manifestação, e realizaram protestos "em defesa da família" e "passeatas de resposta" ao desfile dos homossexuais.
No ano passado, a Parada do Orgulho Gay em Belgrado teve de ser cancelada devido à ameaça de grupos nacionalistas radicais e à pouca coordenação entre as instituições estatais e os organizadores da manifestação.
Em 2001, antes da primeira parada gay na capital sérvia, radicais atacaram e feriram vários participantes e policiais que protegiam o desfile, fato que acabou impedindo a sua realização.
Antes do início da parada gay, grupos de oposição à manifestação atacaram policiais com pedradas, garrafas e tijolos em diferentes acessos às ruas do desfile, no centro da cidade, onde ficam prédios de várias instituições públicas.
Mais de 5 mil policiais estão no centro da cidade. Helicópteros também auxiliam na operação.
Na praça de Slavija, os agentes utilizaram gás lacrimogêneo para dispersar 150 pessoas. Mais tarde, o mesmo grupo destruiu um veículo policial e quebrou vidros de dois ônibus.
Em outras regiões do centro, extremistas quebraram contêineres, automóveis e postes de energia elétrica. Eles ainda incendiaram o prédio da sede do Partido Democrático (DS), o principal da coalizão governante.
O ministro da Defesa sérvio e membro do DS, Dragan Sutanovac, declarou que o ataque à sede do partido é uma agressão contra a vida das pessoas que trabalharam no prédio e uma demonstração de um grande ódio, que não tem relação com a passeata do orgulho, só serviu de pretexto.
"Isto foi planejado por organizações nacionalistas", disse o ministro, quem informou que há indícios de que os atacantes usaram armas de fogo.
"Enviamos hoje ao mundo uma imagem ruim de Belgrado, mas também foi mostrada a determinação do Estado e da Polícia de opor-se de forma adequada a esses grupos", disse Sutanovac.
Os "protestantes" atacaram a sede do Partido Socialista da Sérvia (SPS), da coalizão governante e liderada pelo ministro do Interior, Ivica Dacic.
Ao fim do desfile, os participantes se reuniram no Centro de Cultura Estudantil, no centro de Belgrado, onde realizam uma festa e depois foram levados para suas casas em veículos policiais.
Algumas organizações ultradireitistas exigiam das autoridades o cancelamento "da vergonhosa e desnecessária" manifestação, e realizaram protestos "em defesa da família" e "passeatas de resposta" ao desfile dos homossexuais.
No ano passado, a Parada do Orgulho Gay em Belgrado teve de ser cancelada devido à ameaça de grupos nacionalistas radicais e à pouca coordenação entre as instituições estatais e os organizadores da manifestação.
Em 2001, antes da primeira parada gay na capital sérvia, radicais atacaram e feriram vários participantes e policiais que protegiam o desfile, fato que acabou impedindo a sua realização.
Foto:EFE/Srdjan Suki
Fonte:EFE/Folha
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