Ricardo Molina desqualificou laudo do DPT foto:reprodução
Depois das
críticas do perito Ricardo Molina, contratado pela defesa da médica
Kátia Vargas, o Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado da Bahia
divulgou uma nota nesta terça-feira (17) defendendo o trabalho das
responsáveis pela investigação, as delegadas Acácia Nunes e Jussara
Souza, da 7ª Delegacia.
Em coletiva ontem pela manhã, Molina acusou a
delegada Jussara de alterar a data do depoimento da testemunha chave do
processo.
Segundo o perito, o depoimento não foi prestado no dia do
acidente, como afirmou a delegada, mas dois dias depois. Molina disse
que nesse momento, a testemunha já havia tido acesso ao depoimento de
familiares das vítimas e à cobertura da imprensa. "Criou-se uma farsa
em torno de um testemunho inverossímil. O que a testemunha diz ter
visto é impossível", afirmou. Esta foi uma das críticas feitas à
investigação da Polícia Civil baiana. Molina ainda fez um novo laudo
que contesta o elaborado pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT).
A nota, assinada pela presidente do sindicato,
Soraia Pinto Gomes, diz que o órgão reprova "de forma veemente as
declarações desairosas" atribuídas ao perito. Para sindicato,
"percebe-se de forma clara que o senhor Molina, utilizando estratégia
de defesa amplamente conhecida no mundo jurídico, tenta desqualificar
consistente e robusta investigação policial".
O sindicato diz ainda que a investigação aconteceu
"dentro do rigor normativo e parâmetros técnicos", no prazo determinado
pela justiça de 10 dias para remessa dos autos no caso do réu estar
preso. Entre as provas, está o laudo pericial oficial, feito sob normas
técnicas pelo órgão competente do Estado.
"As delegadas garantiram a imparcialidade
necessária na investigação policial", diz ainda o texto, que
acusa Molina de, em suas declarações, utilizar "expressões injuriosas e
caluniosas contra profissionais da mais absoluta idoneidade".
Fonte:CorreiodaBahia
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