As inscrições para o concurso da Polícia Federal (PF) começaram dia 1º de dezembro e têm uma oferta de 566 vagas em cargos de nível médio e superior para o quadro administrativo. Dessas, 41 são reservadas para candidatos com deficiência. Além disso, a seleção ainda prevê formação de cadastro reserva.
De acordo como edital, 32 oportunidades são para cargos de nível superior: administrador (4), arquivista (2), assistente social (7), contador (5), engenheiro civil (5), engenheiro eletricista (3), engenheiro mecânico (3) e psicólogo (3), todas para o Distrito Federal.
As 534 restantes são para a função de agente administrativo, que exige nível médio completo, sendo 15 vagas na Bahia. O salário inicial para os cargos de nível superior, exceto os de Engenharia, varia de R$ 4.039,32 a R$ 4.510,72, dependendo da Gratificação de Desempenho de Atividade de Apoio Técnico-Administrativo à Polícia Federal (GDATP).
Os engenheiros ganharão de R$ 5.081,18 a R$ 5.738,98. Já para o cargo de agente administrativo, a remuneração inicial varia de R$ 3.316,77 a R$ 3.635,17. Independentemente da função, a carga horária é de 40 horas semanais. A seleção conta comprovas objetivas (conhecimentos básicos e específicos) e discursiva, esta última apenas para os candidatos de nível superior. As avaliações serão aplicadas em 16 de fevereiro. Inscrições no site www.cespe.unb.br até dia 23 de dezembro.
A taxa de inscrição custa R$ 60 (médio) e R$ 70 (superior).
Sucesso depende de estudo, diz aprovado na PF
Bacharel em Comunicação Social, com ênfase em Publicidade e Propaganda, e em Direito, Henderson Casali, de 32 anos, foi um dos 20 aprovados no último concurso para a área administrativa da Polícia Federal (PF), em 2004. Ele conta que se tornou um agente administrativo do órgão por acaso, já que seus estudos estavam focados nas seleções do Ministério Público da União (MPU) e de Tribunal, de um modo geral.
“Soube do concurso da PF no último dia da inscrição. Como os editais, em regra, são muito parecidos para alguns cargos, resolvi me inscrever. Precisei estudar poucas matérias, além das que já vinha estudando”, revela ele, que foi o único aprovado na Bahia na lista para candidatos com deficiência para o cargo de agente administrativo.
Ao todo, foram dez meses de muito estudo e dedicação, incluindo aulas em um cursinho preparatório. Para Casali, a fórmula do sucesso pode ser resumida em apenas uma palavra: estudo. “Não importa se é uma ou oito horas por dia, o que vale é a dedicação. Perseverança, persistência, organização e, principalmente, disciplina também são essenciais para atingir o objetivo”.
Ler atentamente o edital é outra dica dada por ele. Segundo o agente administrativo, o que será questionado nas provas tem que estar descrito no documento. E, no quesito o que não fazer, Casali é taxativo: “Excesso de programação. Para não se frustrar, estabeleça metas que conseguirá cumprir”.
Fonte:CorreiodaBahia
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