O país vive um momento economicamente
delicado, no que se refere às incertezas que o governo Dilma repassa a
sociedade. A indefinição do controle da inflação diante dos números
apresentados em relação ao gerenciamento de sua base política contrariam os
projetos, obras e execução orçamentária que estão em passos lentos,
principalmente nas áreas de infraestrutura.
A Presidente, apesar da fama de ter
pulso, ainda suporta o ministro da Fazenda Guido Mantega comandando a economia
e errando nos números de crescimento do PIB (produto interno bruto) deixando
investidores desconfiados, e margem para todo tipo de especulação, tanto no
mercado interno como externo.
Mais uma vez, o PMDB puxa o bloco da
insatisfação dentro da base aliada, cobrando mais cargos e um “melhor
tratamento” por Dilma. O partido do Vice-Presidente Michel Temer, em ano eleitoral
aumenta a pressão para cima do Palácio do Planalto, sob pena de lhe retirar o
“apoio” ao planalto no Congresso e quebrar a
aliança com PT para a reeleição de Dilma, e começa a “flertar” com
partidos de oposição.
Na Bahia, “grego e troiano” gravita
em torno do governo Wagner e como o Estado não dispõe da mesma
estrutura da
máquina federal, o “partir do bolo” é mais criterioso e delicado, prova disso é
o processo de escolha do companheiro (a) de chapa do pré-candidato do PT Rui
Costa ao palácio de Ondina. Pela oposição ao governo petista, o eleitor pode olhar
atentamente os nomes citados na mídia, e a sensação que temos é de um filme
ruim que já assistimos muitas vezes.
No território de Identidade de Irecê,
em ano de eleições também para a Câmera Federal e Assembleia Legislativa, volta
à tona a discussão da necessidade de termos uma representatividade de peso em
Brasília e em Salvador, mas visualizo que todos os prefeitos, vereadores e conhecidos
lideres já estão comprometidos com seus respectivos candidatos de outras regiões do Estado.
Transcrevo um trecho de um artigo
publicado no Jornal Cultura e Realidade de nossa cidade publicado em dezembro
de 2003, com o título O governo Lula, a Bahia e a região de Irecê em que
pontuei o seguinte: Aqui nessa microrregião, que mesmo com o extraordinário
potencial que se possui, temos o maior
exemplo da ausência do poder público estadual em seus municípios, onde o que
temos de concreto, é o precário sistema de atendimento hospitalar, é a ausência
de toda a infraestrutura para o pleno funcionamento da segurança pública, onde
a situação ainda está controlada, porque se tem um povo pacífico e a dedicação
dos nobres componentes da Policia Civil e Militar no exercício de suas funções,
em que pese a remuneração percebida não lhes proporcionar nenhum incentivo. No
judiciário não é diferente, falta Juízes, Promotores, Defensores Públicos. É a
ausência dos organismos governamentais
no investimento a agricultura, mas alguém poderia dizer, não, mas nessa área
tem o programa denominado Terra Fértil, agora, a estrada Ibipeba - Mirorós, qual a liderança que pode garantir a essa região que um dia sairá do projeto?
Portanto, mais de uma década se passou, e retomo a pergunta título dessa
reflexão, você acredita em mudança?
Jorge Luiz Rocha
Pedagogo
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