quinta-feira, 1 de junho de 2023

Programa Mais Médicos bate recorde com mais de 34 mil profissionais inscritos

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 Imagem:ilustrativa


 O Programa Mais Médicos bateu o recorde de inscrições de profissionais, com 34.070 médicos cadastrados no chamamento de vagas, sendo 19.652 brasileiros com registro profissional no país. O número de inscritos foi o maior já alcançado desde a criação da iniciativa, em 2013, durante o governo da presidenta Dilma Rousseff. O prazo para inscrições foi encerrado nesta quarta-feira (31). 

A próxima etapa é a publicação das inscrições validadas, que será veiculada nesta quinta (1º), seguida por período de interposição de recursos e, por fim, a divulgação dos resultados finais. A expectativa é que a partir do dia 16 de junho seja divulgada a confirmação das vagas e dos locais escolhidos pelos candidatos, com começo da atuação dos médicos previsto para o fim do mês. 

Os médicos brasileiros registrados no Brasil terão prioridade no preenchimento das vagas. As vagas não ocupadas por médicos com registro no país serão preenchidas por brasileiros formados no exterior ou estrangeiros, que continuarão atuando com Registro do Ministério da Saúde (RMS). 

Para o secretário de Atenção Primária à Saúde, Nésio Fernandes, as melhorias do Mais Médicos representaram um passo importante para a alta adesão da categoria. “O programa está com uma cara nova, renovado e ampliado, com diversos incentivos para fixação e especialização dos médicos”, reforça. 

Nésio detalha que o ciclo do programa agora é de quatro anos, com a primeira metade da atuação destinada à especialização com foco em habilidades e competências de Medicina de Família e Comunidade, e o segundo momento voltado para o mestrado profissional. 

“Ao fim de quatro anos de ensino em serviço, os médicos podem realizar a prova de título da sociedade e ter três títulos, caso seja aprovado nas avaliações previstas: especialista Lato Sensu, mestrado profissional e a possibilidade da realização da prova de título de Médico de Família e Comunidade”, destaca o titular da secretaria. 

Além disso, os profissionais vão receber incentivo para atuação em locais de difícil acesso, com percentuais que variam de acordo com a vulnerabilidade, dificuldade de fixação de médicos e porcentagem da população que depende unicamente do Sistema Único de Saúde (SUS). 

Fonte: Tribuna da Bahia - 01/05/2023

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