sexta-feira, 26 de junho de 2009

Excesso de medicamentos pode ter matado Michael Jackson


O dia seguinte à morte de Michael Jackson foi de muitas homenagens pelo mundo e aprofundamento na investigação sobre a causa do falecimento. Uma autópsia começou a ser feita nesta sexta-feira, mas os exames toxicológicos podem demorar semanas até que seja diagnosticado se há indícios de drogas, álcool e medicamentos no organismo do cantor. A polícia de Los Angeles também busca informações com o médico particular do ídolo pop, principal testemunha do ataque cardíaco fatal e sumido desde a noite de quinta. Foi divulgado inclusive o áudio do telefonema para chamar o resgate emergencial da ambulância no momento do colapso do artista. Em Salvador, a banda Olodum prestou homenagem no Largo do Pelourinho, onde Michael Jackson gravou parte do clipe da música "They don´t care about us", em 1996. Músicos da banda se reuniram para tocar e celebrar a carreira de sucesso do astro pop ao longo das décadas. A estrela do ídolo na Calçada da Fama, em Hollywood, virou local de peregrinação de fãs. Em Gary, Indiana, ursos de pelúcia e flores foram deixadas na porta da casa onde o artista passou a infância. Até na frente do hospital onde o cantor se internou era possível ver manifestações de carinho.
Por enquanto, familiares e amigos acreditam que o uso excessivo de remédios possa ter sido o causador da morte. O porta-voz de Michael Jackson, o advogado Brian Oxman, disse nesta sexta que a morte do cantor "não foi inesperada", em razão "dos medicamentos que ele tomava". Amigo da família, afirmou à CNN que membros da equipe dele facilitavam o acesso do cantor às substâncias. "Se você acha que o caso de Anna-Nicole Smith foi um abuso, não foi nada em relação ao que vimos na vida de Michael Jackson", contou no hospital - Smith, modelo da revista "Playboy", morreu de overdose em fevereiro de 2007.
Oxman disse também que a família estava preocupada com a saúde do cantor e que havia tentado sem sucesso tomar conta dele por meses. “Michael aparecia nos ensaios algumas vezes, ele tentava duramente estar apto a fazer esses ensaios”, disse Oxman sobre as preparações de Jackson para uma série de 50 shows que ele começaria a fazer em Londres a partir de julho. “O uso que ele fazia de medicamentos estava atrapalhando, as lesões que ele teve enquanto atuava, quebrou uma vértebra e a perna ao cair no palco, também”, afirmou.Os shows que o cantor faria em Londres eram vistos como um retorno para Jackson, que dominou a cena pop durante a década de 1980 com músicas como “Thriller” e “Billie Jean”. Ele também recebia os créditos por ter transformado os videoclipes em uma forma cara e cinematográfica de arte. Agências de notícias internacionais informaram que todos os ingressos para a maratona de apresentações de Michael já estavam vendidos. Estima-se que pelo menos 750 mil pessoas tenham comprados os tíquetes. A previsão é que todos sejam reembolsados, mas não foi divulgado ainda como será a devolução do dinheiro. As empresas organizadoras dos eventos calculam que 40 mil ingressos eram vendidos por hora.Outra notícia que surpreendeu os adoradores do cantor foi saber que Michael tinha acumulado dívidas de cerca de 500 milhões de dólares, de acordo com fontes do Wall Street Journal no início do mês. Michael chegou ao topo da riqueza, mas perdeu muito dinheiro depois de se envolver em escândalos como o de abuso sexual infantil, em 2005.Em novembro do ano passado chegou a entregar o título de propriedade do seu rancho, batizado de Neverland (terra do nunca), na Califórnia. As terras seriam vendidas por cifras que oscilam entre 70 e 80 milhões de dólares e ajudariam Michael a manter seu luxuoso estilo de vida. Graças a esse baque na vida financeira que o artista decidiu voltar aos palcos na turnê que sequer teve a chance de começar.As informações são de atardeonline e agências.

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