quarta-feira, 29 de junho de 2011

Bahia: Site de orgão do Estado hospeda conteúdo pornográfico






O site do extinto Instituto de Gestão das Águas da Bahia (Ingá), hoje Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), abrigou conteúdo pornográfico desde a noite da última terça-feira, 28, até esta quarta, 29. Ficaram disponíveis aos usuários vídeos, arquivos PDF e fotos que estariam hospedados no servidor do governo. O conteúdo era originário da pasta de arquivos de um funcionário do órgão, de nome Luiz Carlos Batista de Cerqueira, que é Desenvolvedor de Web do Ingá.

Usuários do twitter perceberam o ocorrido e repercutiram o fato usando a hastag #LuizCarlosBatistadeCerqueiraMITO, sobrecarregando o site do órgão. Para evitar maiores transtornos, o site foi temporariamente suspenso.

De acordo com nota divulgada à imprensa pelo Inema, a Companhia de Processamento de Dados do Estado da Bahia (Prodeb), órgão responsável pela hospedagem do site, confirmou que a origem da inserção dos dados aconteceu através da utilização de conta e senha de usuário interno.

Contudo, a assessoria de imprensa do Ingá ainda não soube informar se o acesso à administração do site e a postagem do conteúdo impróprio foram feitos de dentro ou de fora da empresa.

Riscos da web - Segundo Gabriel Menezes, analista de redes sênior, se o conteúdo pornográfico presente na pasta com o nome de Cerqueira foi baixado por ele da internet, existe a possibilidade de um vírus ter se instalado no computador do funcionário. Com isso, informações como login e senha da administração do site podem ter sido copiadas e utilizadas por alguma outra pessoa até de fora da empresa.

Se o acesso foi feito dentro do órgão, restam as possibilidades de ter sido o próprio Cerqueira a postar o conteúdo ou alguma outra pessoa que estava na instituição e pode ter usado o login dele.

O órgão abriu uma sindicância para apurar o que ocorreu. Ainda segundo a nota, o funcionário citado será afastado de suas funções, até a apuração definitiva das acusações. Se culpado, pode sofrer um processo administrativo e até perder o cargo. Informações de atardeonline.


Imagem:Perfil de Cerqueira em rede social/reprodução

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