“Se eu for nominar aqui as campanhas de vereadores, deputados e prefeitos do partido que eu colaborei, é uma lista enorme, imensa," diz Dalva Sele em Barcelona na Espanha - foto:reprodução/google
A presidente do Instituto Brasil, Dalva Sele Paiva, disse que já começou a colaborar com as investigações do Ministério Público para apontar os políticos, dirigentes e militantes petistas que receberam verbas desviadas de programas sociais na Bahia. De Barcelona, onde está escondida, ela fez contato com a promotora Rita Tourinho e se comprometeu a entregar todos os documentos que possui para provar o envolvimento de petistas no escândalo. “Se eu for nominar aqui as campanhas de vereadores, deputados e prefeitos do partido que eu colaborei, é uma lista enorme, imensa, mas tudo isso vou dizer ao Ministério Público no momento certo. Estou inteiramente à disposição das autoridades brasileiras para mostrar as provas que tenho”, diz Dalva Sele.
Desde que a edição de VEJA que está nas bancas começou a circular, políticos petistas citados por Dalva Sele, como o atual candidato do partido ao governo da Bahia, Rui Costa, o deputado federal Nelson Pellegrino e demais dirigentes do PT deflagraram uma operação para tentar desqualificar a presidente do Instituto Brasil. Dizendo-se indignada com o comportamento dos antigos companheiros de partido, Dalva Sele volta a acusar Rui Costa e Nelson Pellegrino de terem se beneficiado de recursos de sua ONG e acrescenta outros nomes de militantes na lista. “É muito estranho o pessoal do PT agora dizer que não me conhece, que nunca viu. Nelson Pellegrino já foi algumas vezes na minha casa, ia ao instituto sempre...”, diz Dalva Sele.
Sobre o candidato do PT ao governo baiano, Rui Costa, a presidente do instituto revela que o petista e a ex-mulher costumavam buscar recursos de campanha na sede da ONG. “A mesma coisa Rui Costa, que ia lá ao instituto, que recebeu dinheiro, sim. A ex-mulher dele foi ao instituto pegar recursos para a campanha dele. Agora é muito simples dizer que não me conhece. Eu era uma militante ativa”, diz Dalva.
Áudio da entrevista abaixo:
Fonte:Robson Bonin, de Brasília/VEJA online
0 comentários:
Postar um comentário