Parentes de Ana Cristina Siqueira Valle, segunda esposa de Jair Bolsonaro (Sem partido), forneceram como seus o endereço do casal no cadastro da Receita Federal ou da Câmara Municipal do Rio de Janeiro enquanto atuavam como funcionários fantasmas no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).
Segundo informações de Ítalo Nogueira, na edição desta segunda-feira (13) da Folha de S.Paulo, Gilmar Marques (ex-cunhado de Ana Cristina), André Luís Procópio (irmão de Ana Cristina), Andrea Siqueira Valle (irmã de Ana Cristina) e Marta da Silva Valle (cunhada de Ana Cristina), investigados no esquema de corrupção nos gabinetes de Carlos e também do hoje senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) eram cadastrados no endereço de uma casa na rua Professor Maurice Assuf, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, onde moravam Jair e Ana Cristina.
O imóvel foi comprado pelo casal em 2002. Em 2008 foi transferido para Bolsonaro após a separação e, em seguida, foi vendido. O presidente morou na casa em 2002 e 2006.
Nesse período os parentes de Ana Cristina constavam como funcionários do gabinete de Carlos, que era comandado pela ex-mulher de Bolsonaro.
O endereço cadastrado na Receita e na Câmara é o local para onde são encaminhadas eventuais comunicações fiscais e administrativas dos funcionários da Câmara.
A informação consta no inquérito aberto pelo Ministério Público do Rio que investiga o esquema de rachadinha no gabinete de Carlos Bolsonaro na Câmara.
O esquema de corrupção teria começado no legislativo municipal, implantado por Ana Cristina, que depois teriam implantado no gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
Durante o processo de separação de Bolsonaro, as atribuições da ex teriam sido transferidas para o ex-PM Fabrício Queiroz.
Fonte:Revista Fórum - 13/09/2021 08h
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