domingo, 8 de janeiro de 2023

Brasília: Golpistas Bolsonaristas rompem bloqueio, enfrentam polícia e invadem área da Esplanada

Bolsonaristas invadiram o Congresso e o Palácio do Planalto

Bolsonaristas invadiram o Congresso e o Palácio do Planalto - Foto: Reprodução/GloboNews


Milhares de manifestantes, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), furaram o bloqueio montado na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, e invadiram o local. O esquema de segurança foi montado pelas forças de Segurança Nacional e pela Polícia Militar.

No Twitter, várias imagens já circulam mostrando o momento em que o grupo sobe a rampa da Esplanada e também quebrando as vidraças do Salão Negro, entrando do Congresso. A mobilização antidemocrática ocorre há semanas, quando bolsonaristas se acamparam em frente ao Quartel General do Exército, contra o resultado das eleições, que elegeram Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como presidente da República.

Os manifestantes confrontaram os policiais militares, que tentaram contê-los usando spray de pimenta, de acordo com a TV Globo. No entanto, a multidão invadiu a área de contenção que cercava o Congresso Nacional.

Em meio a manifestação antidemocrática, bolnaristas exibiram faixas com as inscrições "Lula na cadeia", "intervenção militar", "supremo é o povo" e "Bolsonaro presidente".

No sábado, 7, o ministro da Justiça, Flávio Dino, autorizou o uso da Força Nacional para o local das manifestações, na capital federal, na tentativa de endurecer a ação contra extremistas. O ministro da Defesa, José Múcio, também assumiu a atuação e inspecionou pessoalmente os lugares onde estão os apoiadores de Bolsonaro.

A inteligência do governo identificou ainda no sábado, 7, a chegada de mais de 100 ônibus para os atos, o que acendeu o alerta da área de segurança. A convocação foi feita por grupos de apoiadores do ex-presidente, no O discurso é ir em frente ao Congresso Nacional para esperar alguma ação das Forças Armadas contra o governo Lula, medida que contraria a Constituição, mesmo que não haja nenhum indício por parte dos militares de que isso vá ocorrer.

Fonte:Portal Terra/Com informação da Reuters e Estadão Conteúdo 08/01/2023

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