Jack Guez -Pool/Getty Images/foto:reprodução
Em meio à tensão no Oriente Médio envolvendo Israel, o premiê Benjamin Netanyahu demitiu o ministro da Defesa do país, Yoav Gallant, nesta terça-feira (5/11). A decisão foi divulgada pelo gabinete do primeiro-ministro israelense.
Segundo o documento, Gallant, que chefiava a Defesa do país desde 2022, será destituído do cargo em 48h. Em um vídeo no X, Netanyahu afirmou que a demissão aconteceu após a confiança entre ele e o agora ex-ministro rachar nos últimos meses.
A decisão, no entanto, surge um dia após o ex-ministro da Defesa anunciar ordens de alistamento para cerca de 7 mil judeus ultraortodoxos, o que não é bem-visto por membros da coalizão de partidos ultraconservadores que ajudaram Netanyahu a chegar ao poder.
O recrutamento de judeus ultraortodoxos foi aprovado pela Suprema Corte de Israel em junho deste ano.
Israel Katz, que atuava como chanceler israelense, assumirá a chefia do Ministério da Defesa do país, que, após um ano de guerra na Faixa de Gaza, também se vê em outras frentes de batalha, como contra o Hezbollah, no Líbano, e a escalada recente envolvendo o Irã.
Após a demissão, Gallant usou as redes sociais para comentar a decisão de Benjamin Netanyahu.
“A segurança do Estado de Israel foi e sempre será a missão da minha vida”, escreveu o ex-ministro em uma publicação no X.
Fonte: METRÓPOLES - 05/11/2024
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