• Praça do Feijão, Irecê - BA

sábado, 13 de dezembro de 2025

Política: Após a suspensão da Lei Magnitsky, Michelle "erra" cedilha em mensagem de apoio: "Forca, Eduardo"





A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) escreveu mensagem de apoio ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), nesta sexta-feira (12/12), após decisão do governo dos Estados Unidos de retirar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e a esposa, Viviane Barci de Moraes, da lista de sancionados pela Lei Magnitsky. No comentário, porém, aparece "forca, Eduardo", sem o cedilha. 

Eduardo havia publicado nota de repúdio ao anúncio dos EUA no Instagram, em que declara esperar que a decisão do presidente Donald Trump seja "bem-sucedida em defender os interesses estratégicos dos americanos". Ele afirmou que seguirá trabalhando para "encontrar um caminho que permita a libertação do nosso país".

Michelle comete gafe em post de Eduardo Bolsonaro
Michelle comete gafe em post de Eduardo BolsonaroReprodução/Instagram @BolsonaroSP

A mensagem da ex-primeira-dama gerou repercussão. O deputado federal André Janones (PT-MG), apoiador do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, levou ao pé da letra a resposta de Michelle. Ponderou que, embora compreenda como erro o apoio de Eduardo às sanções dos EUA contra ministros e políticos brasileiros, ele é contra "pena de morte", em tom de deboche.

"Forca não uai! To bem que o cara é uma bosta, mas pena de morte já é demais", brincou Janones.

O ministro Alexandre de Moraes deixou hoje a lista do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos responsável por aplicar a Lei Global Magnitsky. A medida encerra um período de quase cinco meses em que o magistrado esteve submetido a bloqueios que o impediam de circular ou manter patrimônio nos Estados Unidos, além de barrar qualquer transação em dólar ou vínculo comercial com entidades norte-americanas.

A revogação da Lei Global Magnitsky também abrange a esposa de Moraes, a advogada Viviane Barci de Moraes, e o Lex Instituto de Estudos Jurídicos Ltda., ligado à família. 

As sanções contra o ministro do Supremo e sua família foram decretadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em julho. À época, ele atribuiu a Moraes violações de direitos humanos pela atuação como relator do processo da trama golpista que resultou na condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro a mais de 27 anos de prisão.

Fonte: O ESADO DE MINAS - 13/12/2025 21h:40

Bolsonarismo em guerra: Dep. Nikolas Ferreira xinga o foragido Allan dos Santos: 'Você é um bosta'


                                        foto:reprodução


O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) xingou o comunicador bolsonarista Allan dos Santos, foragido da Justiça brasileira, e o chamou de “bosta”. A troca de ofensas ocorreu nas redes sociais nesta sexta-feira (12/12).

Allan dos Santos afirmou que Nikolas teria compartilhado uma publicação dele em um grupo de WhatsApp de deputados. “Por que enviar meu tuíte no grupo do WhatsApp dos deputados, Nikolas? Quer entrar ao vivo para discutir o assunto?”, escreveu no X, antigo Twitter. A publicação mencionada teria sido apagada e não estava mais disponível na rede.

Allan dos Santos afirmou que Nikolas teria compartilhado uma publicação dele em um grupo de WhatsApp de deputados. “Por que enviar meu tuíte no grupo do WhatsApp dos deputados, Nikolas? Quer entrar ao vivo para discutir o assunto?”, escreveu no X, antigo Twitter. A publicação mencionada teria sido apagada e não estava mais disponível na rede.

Após a provocação, Nikolas respondeu diretamente ao comunicador. “Não, porque você é um bosta”, declarou o parlamentar.

A discussão ocorreu no mesmo dia em que os Estados Unidos anunciaram a retirada das sanções impostas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e à esposa dele com base na Lei Magnitsky. A empresa da família do magistrado também foi retirada da lista de punições.

Dias antes, Allan dos Santos havia feito uma publicação citando a legislação e afirmando que o governo norte-americano não reverteria as sanções contra Moraes.


Fonte: Texto: O ESTADO DE MINAS - 13/12/2025
Chamada: Blog

Fechar

Congresso: ‘Se minha amiga falar, aí cai tudo’: colegas de Fialek a estimulam a delatar chefes


Mariângela Fialek,  assessora do PP, chefiada por Arthur Lira, trabalhou com Ciro Nogueira, Jucá, Ricardo Barros e Temer
                                           



A advogada gaúcha Mariângela Fialek da Silva foi o alvo único da Operação Transparência deflagrada pela Polícia Federal a pedido do Ministério público Federal e autorizada pelo gabinete do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal. Em tom de piada, quando conversam descontraidamente durante animados convescotes embalados à base de música sertaneja goiana ou sofrência baiana e regados por vinhos de rótulos impagáveis para 99% dos brasileiros, muitos deputados e alguns senadores se referem a ela como “a CEO de nossa holding”.

Em clima de fim de festa, por volta das 5h45min da manhã da 6ª feira 12 de dezembro de 2025, agentes da PF, acompanhados de procuradores da República, amanheceram no apartamento de Mariângela Fialek, no Bloco A da SQSW 300, no setor Sudoeste, em Brasília, e numa sala do Anexo 2 da Câmara dos Deputados. É ali que a funcionária pública não concursada despacha com deputados, senadores e assessores parlamentares com o objetivo de definir para onde, para quem e em que momento seriam liberadas verbas públicas do Orçamento Geral da União. É ela quem estabelece as prioridades orçamentárias, sempre depois de ouvir o ex-chefe formal que segue como seu mentor informal, Arthur Lira. Só depois dessas instruções do “presidente do Conselho” da “holding” (para ficar no campo semântico da galhofa de vossas excelências), as emendas são enfim direcionadas para os parlamentares determinados.

Fialek recebe da Câmara um salário de R$ 23,7 mil, topo da carreira para não concursados, e está vinculada à Casa desde 2021. Chegou àquele posto a convite do deputado Arthur Lira (PP-AL), então recém-eleito presidente da Câmara. Quatro anos depois, quando Lira entregou a cadeira da presidência ao afilado Hugo Motta (Republicanos-PB), com quem agora anda às turras, acertou-se que “Tuca”, como Mariângela se tornou conhecida pelos colegas de trabalho e também entre os políticos, seria transferida com o salário do topo de careira para os quadros da liderança do PP na Câmara. Acertou-se, porém, que mesmo destituída do prestigioso crachá que a vincularia à Presidência da Mesa, a advogada seguiria na mesma sala que pertence ao organograma de espaços da administrativo da Casa Legislativa. Além disso, manteria a função de principal: direcionar as emendas parlamentares a serem pagas com o Orçamento da União por meio das emendas impositivas, das “emendas pix”, das “emendas de comissão” e das “emendas de bancada”.

Decisão de Dino é precisa e lapidar

O ministro Flávio Dino é o relator da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 854 (ADPF 854), impetrada pelo Psol, que visa esclarecer os meandros das destinações orçamentárias das emendas ao Orçamento Geral da União. Desde abril de 2024, quando a ADPF 854 foi herdada por seu gabinete do arquivo remanescente da ex-ministra Rosa Weber, ele se dedica ao escrutínio de todas as despesas orçamentárias pagas com o erário por determinação dos comandos do Congresso de 2020 para cá. A ação determinada para ocorrer no início da manhã desta última 6ª feira não tem relação direta (ainda) com a ADPF 854. É uma investigação correlata, por enquanto.

Em relação a este ano de 2025, mais de 70% das emendas pagas já estão nos conformes de transparência e rastreabilidade em razão do cumprimento de cautelares impostas pelo Supremo com o auxílio do MPF, da AGU, da CGU, do TCU, das presidências dos bancos BB, Caixa e BNB e até mesmo da Advocacia Geral do Senado e da Câmara. Mas, entre 2021 e 2024, justamente o período em que a holding informal “presidida” pela CEO Mariângela e tendo Lira à frente de seu “Conselho de Administração”, reina o obscurantismo, a irrastreabilidade e o mistério sobre a verdadeira autoria da maioria das emendas e o processo de licitação de obras públicas por meio das quais empresas e fornecedores privados se tornam aptos a fornecer bens e serviços para a União ou para os entes federados.

Mariângela Fialek não teve a prisão decretada pelo ministro do STF. Nem isso foi pedido pelos investigadores, pois não se fazia necessário. Flávio Dino sequer mandou demiti-la e deixá-la sem salário. Determinou apenas que a ex-assessora e eterna fiel escudeira de Lira  seja afastada de quaisquer atos designatórios relacionados a gastos com emendas parlamentares. Eles têm indicações firmes de que ela colaborará com as investigações. Os sigilos fiscal, bancário, telefônico e telemático dela foram quebrados. Em seu apartamento do Setor Sudoeste foram recolhidos celulares, laptops, tablets, cadernos de anotações e uma mala de arquivo, além de pen-drives. Na sala da Câmara, Quartel General da Tropa de Choque de parlamentares de amplo espectro partidário que cerravam fileiras em defesa de Mariângela e de seus métodos de “executiva do Orçamento Secreto”, muitos papéis, computadores, arquivos, tablets e até mesmo um celular funcional foram recolhidos pelos policiais federais e procuradores. Bens pertencentes a outros funcionários que trabalhavam na mesma sala também foram levados. “Se minha amiga falar, aí cai tudo”, disse no meio da manhã de ontem uma colega de sala de Mariângela Fialek depois que força-tarefa enviada por ordem do ministro Dino deixou a repartição. “Ela é uma pessoa honesta, correta, exemplar. Mas, cumpria ordens. Isso cumpria à risca. Eu, se fosse ela, falava tudo”.

Fialek assessorou o ‘Centrão’

Mariângela Fialek graduou-se em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul em 1998 e tem o mestrado em Direito do Estado pela Univrsidade de São Paulo. Depois de atuar de forma destacada como profissional de Relações Governamentais para diversas entidades paraestatais como o Instituto Euvaldo Lodi, vinculado à Confederação Nacional da Indústria, e para a organização não-governamental Casa Política, desembarcou no perigoso mundo da assessoria política direta atendendo a um chamado do ministro da Casa Civil de Michel Temer, o também gaúcho Eliseu Padilha, no período em que o ex-vice de Dilma Rousseff ocupou a presidência com a deposição da ex-presidente. Essa assessoria para a Casa Civil levou-a a integrar os conselhos fiscais do BNDES, da empresa Pré-Sal Petróleo e a se tornar subchefe da Assessoria Parlamentar da Presidência da República (comandada por Temer). De lá, foi para o Ministério do Desenvolvimento Regional levada pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR), cujo gabinete chefiou nos tempos de Senado. A passagem de Jucá pelo MDR de Temer foi de apenas 15 dias, defenestrado por denúncias. De volta ao Senado, Mariângela assessorava o senador por Roraima sobretudo na relação dele com o Poder Judiciário com associações de magistrados. Ela trabalhava com Jucá quando ele foi gravado pelo ex-senador Sérgio Machado, nos primórdios da Operação Lava Jato, dizendo que era preciso “estancar a sangria” do lavajatismo do Ministério Público tirando Dilma Rousseff da presidência da República e fazendo um acordo “com o Supremo, com tudo”.

Entre 2019 e 2020, no início do governo Jair Bolsonaro, a advogada gaúcha perdeu o cargo no Planalto, mas, levada por amigos que fez no MDB “temerista”, foi indicada para assumir a Subsecretaria de Assuntos de Governo do Estado de São Paulo no período de João Doria. Mexia com emendas parlamentares também no Palácio do Morumbi. Em fins de 2020, ele foi puxada de volta a Brasília para uma assessoria do Ministério de Desenvolvimento Regional e recebeu como prêmio de consolo salarial um posto no Conselho Fiscal na Codevasf – Companhia de Desenvolvimento dos Vales dos Rios São Francisco e Parnaíba.

Por meio de emendas “mágicas” patrocinadas pelo senador Davi Alcolumbre, presidente do Senado também naquele momento, como agora, a Codevasf havia sido transformada num mostrengo para gastanças orçamentárias por meio de emendas parlamentares. Mesmo a milhares de quilômetros de distância do leito, do vale ou da foz dos rios São Francisco e Parnaíba,  cidades como a Macapá de Alcolumbre ou a Goiânia de Ronaldo Caiado receberam escritórios regionais da Codevasf. A empresa que era para desenvolver perímetros irrigados por grandes rios perenes do Nordeste se converteu, sob Bolsonaro, com o comando de Alcolumbre e tendo a assessora de Arthur Lira à frente, na maior calçadora de ruas e obreira de meios-fios da República – tudo feito por licitações chinfrins beneficiando empresas que eram pagas com verbas da União determinadas a partir das emendas impositivas e das emendas pix emanadas do Congresso Nacional.

Em janeiro de 2021, o senador Ciro Nogueira, que conhecia Mariângela desde os tempos de Michel Temer e sabia que ela tinha excelente relação com seu futuro secretário-executivo Jonathan Assunção (também investigado pelo STF, pela PF e pelo MPF em outras ações relativas à ADPF 854 e ainda respondendo a ações de investigação do Grupo Refit e do empresário Ricardo Magro na Operação Poço de Lobato), levou-a pelas mãos até Arthur Lira. Deu match.

Jonathan já era o executivo da Casa Civil do general Braga Neto e resolvia tudo das emendas no Palácio do Planalto. Fialek batia bola com ele em sintonia fina, como se fossem uma dupla improvável entre Marta e Pelé tabelando nos gramados insondáveis do Orçamento da União. Mas, nem Jonathan é Pelé, nem Mariângela é Marta, e nem o Orçamento Secreto se presta a um campo digno para pelejas limpas: é um charco. Para dobar o salário que ganhava na Câmara, Mariângela se tornou integrante do Conselho Fiscal da Caixa Econômica, cujo presidente é indicado por Arthur Lira tanto agora, como no período de Bolsonaro na presidência do segundo maior banco público federal.

O currículo de Mariângela Fialek a pôs sempre perto e, às vezes, dentro do circuito do perigo. Porém, não há evidências de que tenha se locupletado nas ações investigadas pelo Supremo Tribunal Federal. É por isso que entre os conselheiros de investigação de Dino na ADPF 854 se imagina que a advogada pode atender aos apelos dos colegas de trabalho na Câmara e falar o que sabe das patranhas cometidas com o Orçamento da União em sua versão “Orçamento Secreto”, impositivo, pago por meio de “emendas pix” e nas categorias de emendas individuais, de bancada e de comissão. O ano de 2025 está muito longe de acabar em Brasília, apesar de ser já meados de dezembro pelo calendário gregoriano.

Fonte: JOÃO CARLOS PINTO/ICL NOTÍCIAS - 13/12/2025 20h

Interior: Identificados os três mortos no ataque a tiros em Jequiriçá


                                              Foto:reprodução/ Redes Sociais


Os três mortos no ataque a tiros ocorrido na madrugada deste sábado (13, em Jiquiriçá, foram identificados. Vinícius de Jesus, de 25 anos, morador do bairro da Pindoba, e Leandro Santos, de 24 anos, residente no bairro Boqueirão, em Ubaíra, morreram ainda no local. A terceira vítima fatal foi Emerson Souza, de 22 anos, que chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no Hospital Regional de Santo Antônio de Jesus.

Os feridos foram identificados pelos prenomes Nailton e Antônio. Ambos sofreram ferimentos nas pernas, foram socorridos e encaminhados ao Hospital Improvisado Júlia Maia, no município de Jiquiriçá. Um deles era o alvo principal dos criminosos, e sofreu pelo menos oito disparos, contudo está estável. A outra vítima já recebeu alta médica.

Há ainda o relato de uma mulher que seria a sexta vítima do ataque. Ela teria sofrido um ferimento no pé, com suspeita de fratura, após se jogar para fugir dos disparos. Apesar da informação, o nome dela não consta no registro policial.

Homens em carro e moto são apontados como autores dos crimes – Imagens: leitor Mídia Bahia

Durante a madrugada, homens armados, a bordo de um carro de dados ainda não confirmados e de uma motocicleta, abriram fogo contra as vítimas, que estavam em um bar próximo à ponte, na entrada da cidade.

Após o ataque, os suspeitos fugiram, tomando rumo ignorado.

Os corpos dos que morreram na via pública, foram periciados pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT) e, em seguida, removidos para o Instituto Médico Legal (IML) de Santo Antônio de Jesus.

O caso é investigado pela Polícia Civil, por meio da Delegacia Territorial de Jiquiriçá. A investigação apura se o crime tem relação com acerto de contas ou ordem de facção criminosa.

JEQUIRIÇÁ

A pequena cidade fica localizada no Vale do Jequiriçá, possui uma população de pouco mais de 13 mil habitantes, e está há 258 km da capital baiana.

Fonte:Midia Bahia c/adaptações do Blog - 13/12/2025 20h:30



Apresentador de TV é um dos foragidos mais perigosos do Brasil

                                           reprodução: Redes Sociais



 Procurado por estupro de vulnerável e por produzir/armazenar pornografia infantil, o influenciador e cantor Francisco Gleiton Martins de Oliveira, de 44 anos, conhecido como Cleytton Rasec, está na “lista vermelha” do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). Considerado um dos criminosos mais perigosos procurados no Brasil, ele já apresentou um programa policial em uma emissora local de Boa Vista (RR).

Condenado a 32 anos e 11 meses de prisão, além do estupro do adolescente de 14 anos, ele tem agravantes por ser pessoa próxima da vítima e envolver outra pessoa no crime. Cleiton Martins foi alvo de mandado de prisão expedido em 8 de outubro deste ano. Ele nunca foi preso durante o processo.



Projeto Captura, que divulga nomes e fotos de 216 procurados no país (apenas três mulheres), seleciona alvos com base em critérios como:

  • relevância da prisão para desarticular organizações criminosas;
  • gravidade dos crimes cometidos.
Fonte: Na Mira/Metrópoles/reprodução - 13/12/2025

Salvador: Ex-deputado Marcell Moraes é preso em flagrante por agredir mulher


                                                  foto:reprodução


O ex-deputado estadual Marcell Moraes foi preso em flagrante na noite da última sexta-feira (12), após espancar e ameaçar de morte uma mulher, no condomínio de luxo Porto Trapiche, no bairro do Comércio, em Salvador. 

 

Segundo o site Alô Juca, o ex-deputado cassado teria jogado o celular da garota no mar durante as agressões. Equipes da 16º CIPM tiveram dificuldades em conduzir Marcell à Casa da Mulher Brasileira, onde foi autuado em flagrante. 


Ainda conforme o site, Marcell chegou a transferir a quantia de R$ 25 mil reais para a conta da vítima, como uma tentativa de evitar que uma queixa fosse registrada, mas a mulher não aceitou. 


Esse não é o primeiro caso de agressão contra mulher que envolve o ex- parlamentar. Ele responde por processos na justiça por calúnia, difamação e outros crimes.

Fonte: BN -13/12/2025

Senado: Dosimetria da Câmara abrange corrupção e crimes sexuais e não passará, diz presidente do CCJ


                                                                FOTO:REPRODUÇÃO/MARCOS OLIVEIRA/AG. SENADO


O presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Otto Alencar (PSD-BA), pediu à sua assessoria jurídica um estudo sobre o projeto da dosimetria aprovado pela Câmara, que, em tese, aliviaria a pena dos envolvidos na tentativa de golpe que levou ao 8 de janeiro de 2023. O resultado do estudo o assustou.

https://noticias.uol.com.br/colunas/daniela-lima/2025/12/13/otto-dosimetria-da-camara-abrange-corrupcao-e-crimes-sexuais-nao-passa.htm

STF: 1ª Turma mantém decisão de Moraes para anular votação da Câmera que rejeitou cassação de Zambelli

 


foto: Presidente da 1ª turma -Flávio Dino




Por André Richter – Agência Brasil

Por unanimidade, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu manter a decisão do ministro Alexandre de Moraes que anulou a votação da Câmara dos Deputados que rejeitou a cassação e manteve o mandato da deputada Carla Zambelli (PL-SP).

A liminar foi proferida nesta quinta-feira (11) e referendada hoje pelo colegiado. A votação começou às 11h e foi finalizada por volta das 16h, com o último voto, que foi dado pela ministra Cármen Lúcia.

O placar final foi de 4 votos a 0. Também votaram pela manutenção da decisão os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin e Moraes, relator do caso.

Suplente

Com a decisão final do STF sobre a questão, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), deverá dar posse ao suplente de Zambelli, Adilson Barroso (PL-SP), no prazo de 48 horas.

Na última quarta-feira (10), a Câmara decidiu manter o mandato da deputada. O placar da votação foi de 227 votos a favor e 110 contra. Eram necessários 257 votos para aprovação da cassação.

Diante da deliberação que manteve o mandato da parlamentar, Alexandre de Moraes decidiu anular a resolução da Casa que oficializou o resultado da votação.

O ministro disse que a decisão é inconstitucional. No entendimento de Moraes, a Constituição definiu que cabe ao Poder Judiciário determinar a perda do mandato de parlamentar condenado por decisão transitada em julgado, cabendo à Câmara somente “declarar a perda do mandato”.

Fuga

Em julho deste ano, Zambelli foi presa em Roma, na Itália, onde tentava escapar do cumprimento de um mandado de prisão emitido pelo ministro Alexandre de Moraes.

Por ter dupla cidadania, a deputada deixou o Brasil em busca de asilo político em terras italianas após ser condenada pelo STF a 10 anos de prisão pela invasão ao sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2023.

De acordo com as investigações, Zambelli foi a autora intelectual da invasão para emissão de um mandado falso de prisão contra Alexandre de Moraes.

Segundo as investigações, o hackeamento foi executado por Walter Delgatti, que também foi condenado e confirmou ter realizado o trabalho a mando da parlamentar.

Em agosto, a parlamentar foi mais uma vez condenada pelo Supremo, por porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal com emprego de arma de fogo.

O caso está relacionado ao episódio em que ela perseguiu um homem de arma em punho pelas ruas de São Paulo, pouco antes do segundo turno das eleições de 2022.

Após a fuga para a Itália, o governo brasileiro solicitou a extradição da parlamentar para o Brasil.

O pedido de extradição foi oficializado no dia 11 de junho pelo STF.  Em seguida, a solicitação foi enviada pelo Itamaraty ao governo italiano.

A decisão final sobre o processo de extradição será tomada durante uma audiência que será realizada pela Justiça italiana na próxima quinta-feira (18).


Fonte:ICL NOTÍCIAS - 13/12/2025