domingo, 5 de julho de 2009

Bahia:Jornalista Samuel Celestino de atarde fala sobre a cultura baiana I

Já havia me afastado desta questão. Mas entendo que devo a ela voltar em defesa da cultura baiana, que tem como secretário um certo Márcio Meirelles, uma figura arrogante e incompetente. Sinto imensamente, governador Jaques Wagner, a defesa que o senhor dele fez. A cultura da Bahia inexiste no seu governo. Sucumbiu. Sua secretaria é pífia, grosseira, e esta terra, Wagner, foi edificada tendo como viés uma cultura diferenciada que a fez importante para Brasil. Sinto imensamente, governador, ao tomar conhecimento das suas afirmações, no Dois de Julho, um dia de tradições históricas e de protestos, como protestaram e venceram, na luta, no fuzil, os bravos que fizeram a independência do Brasil. Suas palavras erradas defendendo o pupilo Meirelles: "Parte deve ser de viúvas do passado. Aí, sinto muito, vão continuar chorando." Devo dizer, governador, que se lá estivesse, protestaria. E eu sou viúva do passado? Acabou, Wagner, você mudou a Bahia e eu lhe rendo homenagens por isso. Eu, que como o senhor sabe, combati ACM. Tive a coragem de ajudar a quebrar o medo da Bahia em relação a uma, esta sim, figura do passado. A frase feita não foi correta, foi desastrada. Não há viúvas. O protesto significa, governador, liberdade. Por favor, entenda isso. A cultura que seu governo faz não é que seja péssima. Simplesmente, ela não existe. É um fracasso. Fica o meu protesto. Livre, franco, independente. E não há viúvas, não. O que passou, passou. Creio que não é difícil entender a verdade construida pelo senhor.
Fonte;Bahianotícias
Foto:Luiz Conceição do
Blog do muqueca

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