O Senador Walter Pinheiro -Foto:reprodução
Rui Costa(Casa Civil) e Gabrielli (planejamento) são secretarios de Wagner -Foto:reprodução
Tribuna - Qual a avaliação do senhor para 2012. Foi um ano difícil?
Jaques Wagner - 2012 para a Bahia e para o Brasil inteiro foi um ano muito duro, pois foi um ano em que a crise internacional repercutiu aqui, isso em termos genéricos para todos os Estados. Houve perdas de arrecadação e a crise internacional obrigou o governo federal a monitorar de perto toda essa questão das disputas de mercados e, em função disso, ela impôs uma série de reduções que impactam na receita dos estados e municípios. As medidas são corretas?, são. São necessárias?, são, pois com isso mantêm a competitividade de alguns setores que estavam mais ameaçados, mantêm o nível de emprego, e estamos com a menor taxa de emprego da história brasileira, frente a uma Europa cheia de problemas. Agora tem como consequência uma queda da arrecadação, uma arrecadação dividida. Portanto, nós tivemos uma frustração de receita no Estado da ordem de R$900 milhões daquilo que era o projetado, então você imagina que R$900 milhões são 3,5% e 4% do meu orçamento bruto. É muito dinheiro, e com isso fomos obrigados a fazer os apertos necessários para poder manter o controle macroeconômico que é fundamental e cumprir as nossas obrigações. Portanto, foi um ano duro sob o aspecto da economia, por isso o impacto disso é esse crescimento que ainda não se sabe, pois existe muita especulação e projeção. Nós vamos saber mesmo é em fevereiro quando sai o número revisado do IBGE, pois eles publicam um primeiro número e depois chegam novas informações, paulatinamente eles reconsideram. Só para registrar todos os países do mundo, seus bancos centrais, seus ministros tiveram que fazer correção de rumos nas expectativas, pois ninguém esperava que a crise da Europa tivesse a cronicidade que teve. A de 2008 e de 2009 foi aguda e essa permanece.
Tribuna - Há alguma ação específica que seja colocada como pauta prioritária para mudar esse cenário em 2013?
Jaques Wagne r-
Tribuna - O estado conseguiu diminuir os custeios?
Jaques Wagner -
Tribuna - Faltaram habilidade e diálogo na condução das greves da PM e dos professores?
Jaques Wagner - Pode ter faltado uma melhor condução do diálogo. Eu até me penitencio porque eu poderia ter ido mais pra frente diretamente desse diálogo, mas sempre tem aquilo, deixa a mesa acontecer com o secretário. E houve erros de parte a parte na condução desse diálogo. Política é diálogo, principalmente quando você está em tempo de cobertor curto, você tem que gastar mais tempo no atendimento do diálogo e da ponderação. Todo mundo merece ganhar mais. Eu tenho meu limite e realmente eu não posso ultrapassar uma série de coisas, porque se não posso acabar desarrumando totalmente as finanças do Estado, mas eu posso dizer que faltou ser melhor trabalhado esse diálogo e até a explicação da dificuldade que tínhamos. Então eu diria que foi um ano em que a crise da economia mundial bateu à nossa porta, tivemos uma seca dura que já é a mais dura dos últimos 50 anos aprofunda o problema. Em casa que falta pão, como se diz, todo mundo grita e ninguém tem razão ou todo mundo tem razão. Portanto, é um pouco do que acontece e temos que administrar. Eu quero registrar que, apesar da greve da Polícia Militar e dos professores, não dá para tirar como exemplo, óbvio que marcou, pois foi longa, etc., e a da Polícia Militar teve aquela característica toda que assustou a população, mas lembrar que em diversas outras categorias o diálogo conseguiu suplantar a restrição orçamentária e a nossa dificuldade. Eu posso garantir e é só pegar qual ou qualquer período de outro governo semelhante ao nosso, ou quatro anos ou seis anos, e eu posso garantir que todos os segmentos do serviço público tiveram reajuste de ganho real acima da inflação, maior do que qualquer período. Isso nós temos para mostrar. Mas, repare que, quando você é trabalhador, você está sempre lutando para melhorar. Isso não está errado. Portanto, nós fizemos muita negociação boa, está aí o plano de carreira, mas tivemos essa questão com os professores que eu acho que teve dificuldade de restrição, dificuldade de compreensão em relação ao piso porque muita gente queria que aquele percentual fosse repassado para todos os segmentos, e a ideia não é essa, além de ser difícil fazer isso por conta do custo. Em minha opinião, teve esse impasse que, graças a Deus, foi superado, aquilo que eu ofereci publicamente, até mesmo sem assinatura nós estamos honrando. Temos uma expectativa de melhorar em 2013. Eu acho que foi um ano muito duro, inclusive para o governo federal com a frustação de receita de R$30 bilhões a R$ 40 bilhões, mas creio que ultrapassamos. Eu queria registrar como ponto positivo a manutenção dos empregos, mesmo tendo esse caso da Azaléia, nós ultrapassamos 500 mil novos empregos de carteira assinada nos últimos seis anos. É uma marca que nunca foi atingida aqui no Estado. Esse é um elemento muito positivo e que ajuda, inclusive, na popularidade da presidente Dilma porque, mesmo com a crise, nós conseguimos manter uma satisfação da população brasileira. Todo mundo melhorou de vida no Brasil, desde o mais humilde até o mais rico. Há uma sensação de bem-estar importante, mesmo quando o mundo vive esse momento de dificuldade na economia. Essa foi uma conquista importante.
Tribuna - Há alguma frustração em relação ao que não teria avançado conforme o planejado?
Jaques Wagner -
Tribuna - Mas as greves tiveram alguma conotação política?
Jaques Wagner -
Tribuna - Como avalia a infraestrutura do Estado?
Jaques Wagner -
Tribuna - A pasta de meio ambiente poderia ter ajudado mais no processo de desenvolvimento do estado, dando mais celeridade à emissão de licenças?
Jaques Wagner - Eu acho até que já fizemos uma caminhada que é até mal compreendida por alguns. Eu acho que nós conseguimos evoluir muito na área de meio ambiente, simplificando alguns processos. Eu sou contra qualquer tentativa de demonizar a área de Meio Ambiente, a luta pelo meio ambiente, que eu acho que é pauta, é obrigatória. Eu sou contra aqueles que querem criar obstáculos pra tudo e não deixar fazer nada, que aí nem ajuda o meio ambiente nem ajuda o desenvolvimento. Tanto lá no Oeste, para atividade agrícola, como na questão de licenciamento, nós somos referência para muitos estados. O licenciamento do Porto Sul, nós fizemos um trabalho excepcional, com sete audiências públicas. É óbvio que todo empresário reclama que os licenciamentos demoram muito, mas eu acho que já demorou muito mais.
Tribuna - Como avalia a insegurança jurídica existente hoje e se isso afasta investidores da Bahia?
Jaques Wagner - Ela pode vir a afastar, por enquanto não afastou. A questão da reforma tributária precisa ser feita porque ela, sim, é uma insegurança jurídica muito grande, pois os estados, para atrair investimentos, oferecem vantagens fiscais, inclusive à Bahia. Essas vantagens são questionadas pelos estados mais ricos no Supremo Tribunal Federal, que recepciona algumas dessas demandas, pois considera que, ao não ter sido aprovado no Confaz Nacional, qualquer estímulo fiscal, ele é ilegal. Toda empresa gasta muito com o chamado tributário, então eu acho que no ponto de vista do arcoboço legal brasileiro, nós ainda temos processos muito lentos e que perduram 10, 15 anos na Justiça, é isso que o empresário não entende. Ele quer saber o que ele tem que pagar e vai pagar e acabou. Eu não quero pagar para manhã ou depois alguém dizer que pagou, mas não foi corretamente. Por isso que sou defensor da reforma tributária, porque ela tiraria do caminho metade dessa insegurança jurídica.
Tribuna - A Casa Civil tem correspondido ao perfil de eficiência e acompanhamento da gestão aguardado pelo senhor?
Jaques Wagner -
Tribuna - O que falta ao Planejamento para ele deslanchar na interlocução e na busca por mais pujança nas ações do governo?
Jaques Wagner -
Tribuna - A pasta de administração penitenciária tem atendido às suas expectativas, sobretudo, na política de ressocialização dos presos?
Jaques Wagner - Esse desafio é muito grande. Nós temos deficiência no sistema prisional como o Brasil todo tem. Entregamos o presídio de Eunapólis, temos garantido o de Barreiras, o de Vitória da Conquista. Estamos preparando uma PPP para a região de Feira de Santana e queremos fazer mais um presídio aqui. Mas nós temos várias iniciativas e eu destacaria as Centrais de Acompanhamento de Penas Alternativas, onde já instalamos 10 no interior, sendo uma opção ao presídio. Crimes de baixo impacto eu não vejo porque jogar todo mundo em delegacia e presídio. O secretário Nestor tem feito um esforço para a questão da ressocialização, implantando uma série de programas, inclusive uma parcela de trabalhadores da Arena Fonte Nova foi egressa dos presídios. Agora, como o volume é grande demais, a questão do crime - o crack virou uma endemia - fica difícil.
Tribuna - Como avalia a área de segurança pública?
Jaques Wagner - A área de segurança é um desafio. Acredito muito no planejamento, acredito muito no secretário (Maurício Barbosa). Ele é uma pessoa que é totalmente do ramo, sendo respeitada, inclusive, fora daqui. Temos conseguido sucesso no combate aos grandes chefes do tráfico, a maioria deles está presa ou tombou no confronto com a polícia, há inclusive um processo de guerra na sucessão do tráfico. Eu creio que o planejamento que temos para segurança é o melhor, agora os resultados se colhem em dois anos. Ele está com um ano e meio, em geral todo mundo colhe os frutos com dois anos. Renovamos mais de três mil veículos da frota, contratamos 12 mil policiais, vamos fazer mais concursos públicos. Agora como eu te disse o problema da segurança pública tem se amplificado de uma forma muito grande, o governo federal está preocupado e se cobra um controle de fronteiras maior, pois entra drogas e armas, e a gente fica aqui quase que enxugando gelo porque ficamos na ponta.
Tribuna - Após o desgaste com a greve dos professores, o que deve ser mudado na pasta da Educação?
Jaques Wagner -
Tribuna - Já tem definição sobre os substitutos da Sedes, Sedur e de Relações Institucionais? Quem ocupará esses postos?
Jaques Wagner - Não tem nenhuma reforma administrativa, mas ajustes. Eu creio que isso deve acontecer em janeiro, o que tiver de acontecer, mas esse é um processo muito solitário que você tem que amadurecer na cabeça. Nem confirmo que todas essas áreas que você citou necessariamente passarão por mudanças. Repare que estou na segunda metade do segundo governo, faltando dois anos, de tempo útil mesmo de governo é menos, porque em julho (2014), os partidos todos já fizeram convenção. Portanto, ninguém vai poder chegar e inventar a roda. Quem chegar chega para tocar o que já foi planejado.
Tribuna - Mas existe alguma tendência de abrigar aqueles que não conseguiram êxito?
Jaques Wagner - Não é impossível, mas também não tenho nenhuma obrigação com isso. Posso chamar algum quadro que eu possa considerar bem, mas tem vários parceiros do projeto que ou terminaram o mandato e ou não conseguiram. Por exemplo, Moema e Caetano terminaram o mandato. Valmir de Amargosa, Orlandinho de Cruz das Almas e por aí vai. Alguns não conseguiram fazer sucessor, outros conseguiram e outros não conseguiram se reeleger.
Tribuna - Em Salvador, as obras do governo vão tomar um novo ritmo?
Jaques Wagner - Repare, eu sempre acho injusto que se falem que nós não fizemos nada em Salvador. Mas, nós fizemos o Hospital do Subúrbio, a reforma do Tissila Balbino, a reforma do Batista Caribé, a duplicação dos leitos no Hospital de Cajazeiras, o Roberto Santos acabou de inaugurar a emergência e outro ambulatório, fizemos a Via Expressa que é uma bela obra viária com 650 desapropriações, o Complexo Dois de Julho, a Fonte Nova, a UPA de Escada, fizemos 13 postos de Saúde da Família, as oito bases de segurança, então tem muita coisa. Agora, repare: asfalto não é comigo, iluminação pública não é comigo, posto de saúde funcionando não é comigo, quando eu digo isso não é que eu não tenha responsabilidade, mas existe uma divisão de tarefas e isso é lá. A orla tombou não foi por causa de mim, tombou por causa de um jogo, bravata, tomou o caminho do enfrentamento ao invés do diálogo com o Judiciário, frustrando o povo de Salvador que adora ir pra praia. Eu tenho projeto para essa orla e já conversei isso com o prefeito eleito que esteve comigo. Tinha o metrô que já era pra ter assinado e não assinaram. Eu tenho projeto, como a 29 de Março, a Gal Costa, a Pinto de Aguiar, eventualmente vamos fazer o contorno de São Cristóvão para melhorar o tráfego ali, tem o próprio metrô. Muitas dessas coisas poderiam ter agilizado, agora eu só quero ressaltar que nós não estamos em outros tempos onde a prefeitura era uma mera secretaria do governo.
Tribuna - Então o senhor quer dizer que poderia ter feito muito mais se houvesse uma maior sintonia com a gestão do prefeito João Henrique?
Jaques Wagner - Não é nem sintonia, pois sintonia de conversa não faltou. Eu não quero ficar falando do passado.
Tribuna - Como avalia as críticas de João Henrique, de que seus adversários políticos influenciam e pressionam a imprensa e órgãos de controle contra ele, por medo da disputa de 2014?
Jaques Wagner - Sem comentários. Não tem sentido.
Tribuna - Existe uma expectativa de o governo assumir as obras e a entrega do metrô para a população. Como está esse processo?
Jaques Wagner -
Tribuna – Pode estar pronto na Copa?
Jaques Wagner - Não. Não tem nenhuma promessa de ir para Copa isso e nem interfere na Copa. Na verdade, uma Copa tem essa capacidade, como você vai se preparar para uma grande festa então você prepara uma série de outros projetos que vão ficar. A própria Fonte Nova será o grande legado da Copa do Mundo, pois é uma grande Casa de Espetáculos e um Centro Esportivo. Vai ter um centro de Convenções ali dentro, com grande estrutura para 10 mil pessoas, com restaurantes e boa capacidade de atendimento. Agora o metrô? O turista que vem não vai andar de metrô. Vai andar de van, de ônibus fretado, turístico, de táxi. Serão 18 meses após a ordem de serviço para entregar Pirajá, e depois 36 para a obra completa até Lauro de Freitas.
Tribuna - Qual a explicação para os desgastes como a demora em resolver a obra da passarela de Pituaçu e viabilizar as ciclovias?
Jaques Wagner -
Tribuna - No processo de sucessão do seu governo para 2014 aparecem três nomes que compõem a sua equipe e que são do PT. Qual tem mais chance de se viabilizar? O secretário Rui Costa é o seu favorito?
Jaques Wagner - Olha, todos os três têm possibilidades de se viabilizar. Obviamente não posso colocar aqui minhas preferências, se- não vai ficar sem graça o jogo, até porque eu posso ter seguramente as minhas preferências no ponto de vista de relacionamento e de história, mas a minha preferência não é que preside a escolha. Pelo menos não é só isso que preside a escolha, pois tem a conjuntura, você tem que avaliar, medir quem pode se viabilizar mais ou menos. Nós vamos fazer agora, espero que ao final do primeiro semestre de 2013 nós já possamos ter tido as conversas necessárias para alinhavar isso, até porque o PT pretende e eu considero que tenha legitimidade para comandar esse processo de sucessão, então para isso ele precisa se preparar rápido.
Tribuna - Caso um nome do PT se viabilize, numa dividida entre Otto Alencar e Marcelo Nilo quem pode ser alçado ao posto na sucessão do senhor?
Jaques Wagner -
Tribuna - Mas o senhor já disse que caso o PT não viabilize um nome existe a possibilidade de abrir espaço para um aliado.
Jaques Wagner - O que eu disse foi o seguinte: - Não há obstrução e interdição a ninguém ser candidato. Quem trabalha em coletivo de aliados não pode dizer: - Ah, eu só aceito fulano. Mas eu quero deixar bem claro que há a legitimidade do PT de pleitear. E no caso, o PT tem nomes. Tem o senador (Walter Pinheiro), tem o ex-presidente da Petrobras (José Sérgio Gabrielli), tem o deputado federal que foi o mais votado que é o secretário da Casa Civil (Rui Costa). O senador teve mais 3 milhões de votos, tem o presidente da Petrobras que por si só já carrega um potencial e tem o deputado que é o mais votado.
Tribuna - O prefeito de Camaçari Luiz Caetano ficaria de fora? Jaques Wagner - Não diria que ficaria de fora, mas eu acho que hoje os nomes que mais pesam são esses três.
Tribuna - Pra finalizar, o ex-presidente Lula tem sido vítima de um desgaste muito grande. Como o senhor avalia essa questão?
Jaques Wagner - Em minha opinião está havendo um certo vazio de projetos na oposição brasileira. Você não vê um grande debate, você não vê uma grande proposta político-administrativa para o país. O PSDB, de uma certa forma, foi abalroado em sua grande sede que é São Paulo, um de seus líderes, quadros idem, saiu bastante desgastado do processo eleitoral, o que esta levando seus aliados a se incomodaram. O DEM, por exemplo, não deve ser confortável ser coadjuvante de um partido na oposição que não consegue capitanear a oposição. O DEM em São Paulo, que é aliado do PSDB, diminuiu o número de prefeituras, assim também aconteceu em Minas. Eu não acho que esteja confortável a posição daqueles que não são protagonistas principais e que têm um perfil para o poder, como é o caso do DEM que sempre foi PFL grande. Eu acho que esse vazio de poder acaba remetendo – aí eu não estou reclamando ou criticando, pra mim alguns exageros há – via a imprensa ou mesmo a política reduzindo a oposição à construção da oposição no desgaste da situação e não na oferta de um projeto novo. Aí vem a CPI do Mensalão, não funcionou, pois Lula e Dilma foram eleitos. Veio o julgamento do Mensalão e Fernando Hadad foi eleito, claro que teve uns desgastes, mas foi eleito. Deve ter alguns gaiatos doidos para dizer que o brasileiro não sabe votar. Porque tem aqueles caras que se consideram os donos do pensamento do brasileiro que quando a sociedade, o povo não os acompanha surge aquela célebre frase de que o povo votou contra a opinião publica, como se esse fosse um patrimônio de alguns iluminados. Quem é a figura que realmente carrega o emblema do combate ao governo? É Aécio (Neves)? É Eduardo (Campos) ? Na verdade o que querem é rachar o bloco da situação. Então quando faltam temas nobres aí a política acaba se reduzindo à mesquinharia. Eu não estou dizendo que não deve se combater, nunca se combateu tanto a corrupção como nos governos Lula e Dilma. O PT, não ele sozinho, mas a sociedade brasileira, mas o PT conduzindo esse processo há dez anos, criou um ambiente de tal consolidação da democracia que permite que o país não seja abalado, quando se tem um julgamento de seis meses, envolvendo figuras emblemáticas do PT. Não ruiu a república. Isso para mim é um dado positivo.
Tribuna - Qual a expectativa para 2013 e sua mensagem para os baianos?
Jaques Wagner
Fonte: Entrevista concedida aos jornalistas a Fernanda Chagas e Osvaldo Lyta/colaborou Lílian Machado/reprodução Tribuna da Bahia
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