foto: Professores aprovam o estado de greve/reprodução
Estado
de greve é aprovado pelos professores da Uneb. Assembleia geral aprovou
ainda paralisação das atividades, em 8 de abril, com manifestação no
CAB
Se o governo não negociar, a
tendência é que a greve por tempo indeterminado aconteça nas próximas
semanas na Uneb, Uefs, Uesb e Uesc
A
categoria docente da Uneb acaba de aprovar o estado de greve. A
deliberação ocorreu em Assembleia Geral (AG) da ADUNEB, nesta manhã de
terça-feira (31), no campus I – Salvador. Nas falas dos professores, que
compareceram em grande número, muito inconformismo e disposição para a
luta. Em ação conjunta, demonstrando força e mobilização, no prazo de
uma semana, os professores de Uneb, Uefs, Uesb e Uesc aprovaram o estado
de greve às Universidades Estaduais da Bahia (Ueba). A AG da ADUNEB
contou ainda com o apoio e a participação de vários estudantes que
compõem o movimento estudantil da Uneb.
As quatro assembleias dos professores das Ueba também deliberaram pela paralisação, com portões fechados, em 8 de abril. Neste dia, a comunidade acadêmica das Ueba fará ato público no Centro Administrativo da Bahia (CAB), a partir das 9h. A intenção será reunir docentes, estudantes e técnico-administrativos para reforçar a denúncia à sociedade sobre a crise orçamentária das Ueba e a falta de diálogo do governador com a comunidade acadêmica.
As
atividades de 8 de abril farão parte do Dia Estadual de Luta em Defesa
da Educação Pública, que terá ainda o lançamento do Comitê Estadual em
Defesa da Educação Pública. A expectativa é que o ato conte com a
participação de centenas de manifestantes. Ônibus de várias regiões do
estado, fretados pelas Associações Docentes, trarão professores,
estudantes e técnicos para participar da reivindicação em Salvador. Em
breve a ADUNEB divulgará mais informações sobre a manifestação no CAB.
Autoritarismo
A
pauta de reivindicações 2015 foi protocolada pelos professores em 09 de
dezembro, sendo reafirmada em 28 de janeiro. Dos seis itens da pauta,
cinco estão diretamente relacionados à reivindicação por maior repasse
orçamentário do estado as Ueba. Desde 2011, a comunidade acadêmica luta
por, no mínimo, 7% da Receita Líquida de Impostos, para suprir as
demandas de ensino, pesquisa e extensão. Insensível ao sucateamento das
Ueba, até o momento, o governo Rui Costa responde com silêncio e
descaso.
Greve
Para a
diretoria da ADUNEB, com a aprovação do estado de greve, o sinal
amarelo foi aceso. Caso o governador continue com a atitude autoritária e
não sente para negociar com o Movimento Docente, a tendência é que nas
próximas semanas seja deflagrada a greve por tempo indeterminado.
Pauta 2015
1. Revogação da lei 7176/97;
2. Por, no mínimo, de 7% da RLI para as Ueba;
3. Pela ampliação do quadro de vagas e desvinculação das classes;
4. Pelo respeito aos direitos trabalhistas dos docentes;
5. Pelo aumento dos incentivos do Estatuto do Magistério Superior;
6. Pelo reajuste linear com reposição integral da inflação.
Fonte:Aduneb/reprodução
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