O presidente da França, Emmanuel Macron, testou positivo para o novo coronavírus e permanecerá isolado por uma semana, anunciou nesta quinta-feira, 17, o Palácio do Eliseu, sede da presidência francesa.
De acordo com o comunicado oficial divulgado pela presidência, Macron foi submetido a um teste RT-PCR logo quando apresentou os primeiros sintomas, o que confirmou o diagnóstico. Ainda segundo o comunicado, o presidente permanecerá em isolamento por sete dias, mas continuará trabalhando de forma virtual.
A infecção de Macron ocorre durante a segunda onda da pandemia no país, que voltou a adotar medidas de distanciamento e isolamento social para tentar controlar a propagação, como o fechamento de bares, restaurantes e centros culturais, e toque de recolher das 20h às 06h.
De acordo com a Universidade Johns Hopkins, mais de 17 mil casos da doença foram confirmados na França nas últimas 24 horas, com quase 300 mortes. Desde o início da pandemia, o país registrou 2.456.126 casos e 59.472 mortes por covid-19.
Em meio ao cenário crescente de casos, o país tenta programar o início de uma campanha nacional de vacinação. Na quarta-feira, 16, o primeiro-ministro Jean Castex afirmou que, se as condições permitirem, a imunização dos franceses começará "na última semana de dezembro". No entanto, o primeiro-ministro condicionou o lançamento da campanha à autorização de comercialização da vacina por parte da Agência Europeia de Medicamentos "prevista para 21 de dezembro" e à recomendação da Alta Autoridade Francesa de Saúde, esperada para pouco depois.
Após o anúncio da infecção do presidente, o gabinete de Castex também divulgou um comunicado afirmando que ele também permanecerá isolado porque teve contato com Macron, embora "não apresente nenhum sintoma". O chefe de Governo também foi testado para a covid-19 e o resultado será conhecido nas próximas horas.
Macron é o mais recente caso de governante a contrair o novo coronavírus, uma lista que inclui o presidente americano Donald Trump, o brasileiro Jair Bolsonaro e o primeiro-ministro britânico Boris Johnson.
fonte: AFP
0 comentários:
Postar um comentário