O policial militar Andersen Zanuni dos Santos, que foi flagrado por câmeras de segurança atirando e matando quatro pessoas da mesma família em uma pizzaria de Porto Alegre (RS), afirmou que agiu em legítima defesa. A câmera de segurança do estabelecimento registrou o ataque.
Em entrevista exclusiva ao SBT, Santos disse que queria conversar com a namorada, mas não estava encontrando a mulher. Quando viu uma festa, pensou que ela estivesse no local por ser vizinhos, e entrou. Ao ver que não conhecia nenhuma pessoa, o PM afirmou que foi abordado “por um deles”, que questionou a invasão. De acordo com Santos, mais pessoas se aproximaram, enquanto ele se explicava, além de pedir para baixar o volume do som, pois “estava indo dormir” e foi cercado. “Cheguei na pizzaria, falei que sou 'polícia', tem um pessoal correndo atrás de mim. [Perguntei se] 'Posso me esconder nos fundos ou no banheiro só até o pessoal ir embora?'”, contou. Depois, quando saiu, viu as pessoas apontando para ele. Segundo o policial, os presentes afirmavam: “tu invadiu [a festa], vou te pegar”. De arma em punho, pediu para que as pessoas se afastassem, “e eles continuavam vindo” e não conseguiu segurar a porta “porque eram vários” e “vão me matar aqui dentro”. O advogado do PM, Davi Leal, afirmou que Santos “tentou todos os meios necessários para evitar o resultado morte e eles não deram a mínima para o que ele dizia. Ele não teve alternativa, teve que disparar”.
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