Um grupo de aproximadamente 5 mil trabalhadores rurais sem-terra que chegou a Salvador ontem, acampou nesta terça-feira no Centro Administrativo da Bahia (CAB), onde fica a sede do governo baiano. A ideia era agendar uma audiência com o secretário estadual da Agricultura, Eduardo Salles. No final da tarde, uma comissão formada por 30 lideranças dos sem-terra foi recebida na sede da Secretaria por Salles e o secretário das Relações Institucionais, Cezar Lisboa.
As lideranças do movimento entregaram aos representantes do governo a pauta de reivindicações do movimento, que pede, além da aceleração da reforma agrária com assentamento de 10 mil famílias em dois anos, a ampliação e construção de casas nos assentamentos, mecanização e infraestrutura produtiva, kits de irrigação, instalação de equipamentos em dois acampamentos modelo, projetos de inclusão produtiva, construção de 13 escolas em assentamentos, construção de 10 unidades de Saúde da Família e três mil cisternas nos assentamentos localizados no semiárido.
Cerca de duas horas depois, um dos coordenadores estaduais do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), Márcio Matos, informou que a reunião havia sido interrompida em razão de um compromisso externo do secretário Eduardo Sales. A expectativa dele é continuar as negociações com o governo. "Só sairemos daqui com um compromisso formal do governo de ações concretas", disse.
A militância saiu em marcha da cidade de Feira de Santana no doa 19 e caminhou durante uma semana até a capital, percorrendo 110 quilômetros pela BR-324. A caminhada fez parte da programação do "Abril Vermelho", a jornada de lutas do MST.
Além de chamar a atenção para a falta de estrutura nos assentamentos e a lentidão do governo em obter terras para assentar as famílias acampadas, o movimento lembra também os 14 anos do massacre de Eldorado dos Carajás, no Pará, quando 19 trabalhadores foram mortos por policiais militares no dia 17 de abril de 1996.
As lideranças do movimento entregaram aos representantes do governo a pauta de reivindicações do movimento, que pede, além da aceleração da reforma agrária com assentamento de 10 mil famílias em dois anos, a ampliação e construção de casas nos assentamentos, mecanização e infraestrutura produtiva, kits de irrigação, instalação de equipamentos em dois acampamentos modelo, projetos de inclusão produtiva, construção de 13 escolas em assentamentos, construção de 10 unidades de Saúde da Família e três mil cisternas nos assentamentos localizados no semiárido.
Cerca de duas horas depois, um dos coordenadores estaduais do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), Márcio Matos, informou que a reunião havia sido interrompida em razão de um compromisso externo do secretário Eduardo Sales. A expectativa dele é continuar as negociações com o governo. "Só sairemos daqui com um compromisso formal do governo de ações concretas", disse.
A militância saiu em marcha da cidade de Feira de Santana no doa 19 e caminhou durante uma semana até a capital, percorrendo 110 quilômetros pela BR-324. A caminhada fez parte da programação do "Abril Vermelho", a jornada de lutas do MST.
Além de chamar a atenção para a falta de estrutura nos assentamentos e a lentidão do governo em obter terras para assentar as famílias acampadas, o movimento lembra também os 14 anos do massacre de Eldorado dos Carajás, no Pará, quando 19 trabalhadores foram mortos por policiais militares no dia 17 de abril de 1996.
Fonte:Ag.Estado
Foto: atarde
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