quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Bahia: Empresa de consórcio de motos eletrovarão decreta falência em Barreiras

Uma empresa de consórcio de motos em Barreiras, na região oeste da Bahia, decretou falência e não deu satisfação aos clientes que já tinham pago as prestações e iriam ser contemplados.

Cerca de 30 clientes da empresa Eletrovarão se reuniram em frente a sede da loja, no centro da cidade, para cobrar a entrega de motos. A reunião aconteceu na  terça-feira (29). Os clientes que quitaram as parcelas foram até a unidade, mas a loja estava fechada, com um aviso de que reabriria na sexta-feira (1). A polícia militar esteve no local; não houve confusão.
“Me informaram que eu deveria vir aqui depois do sorteio e nós íamos negociar. Eu ia pegar o dinheiro ou a moto, inclusive liguei na segunda-feira (28) e mandaram e eu vir hoje, munido de documentos para fazer a retirada da mesma. Não temos nada de concreto, mas temos vários boatos na cidade de que eles iam fechar, iam falir e dar o golpe”, disse o motorista José Alvim Lopes.
“Eu vim de Pernambuco para pegar uma moto já quitada e quando eu cheguei aqui encontrei essa surpresa, as portas fechadas e que eu saiba, quando se faz balanço de loja, tem que ter alguém dentro para atender os clientes, dar algumas informações”, explicou o caminhoneiro, José Hildo da Silva.

A proprietária do prédio onde funciona a loja também estranhou o fechamento do estabelecimento. “Com a gente eles não conversaram, ninguém falou nada. Eu estou aguardando até agora e todos os telefones estão na caixa postal, ninguém atende. Eu tenho uma moto a receber também”, disse Elvira Dantas, dona do prédio.
Antônio de Freitas recebeu um cheque referente a uma moto, mas ao depositar teve uma surpresa. “O cheque estava sem fundo, foi o que a moça me disse e me devolveu. Eu vim aqui hoje e tudo estava fechado. Infelizmente eu vou ter que colocar na Justiça, porque estou sendo lesado”.
A davogada da empresa, Wyllyanny dos Santos, disse que um pedido de falência já foi protocolado. “Depois que nós fizermos toda essa auditoria, nós concluímos que a empresa não tem como continuar. A empresa vai ser fechada, foi protocolado um pedido de falência, então a ordem de prioridade neste caso extra judicialmente, isso conversado pelas empresas, o escritório de advocacia e a empresa contratada, é que fossem resolvidos primeiro, a situação dos funcionários, regularizando toda a situação e nós vamos liquidar os débitos das pessoas que estão com quitações, seja por sorteio, seja por contratos pagos. As pessoas que estão com contratos em andamento, infelizmente vão ter que aguardar a liquidação judicial”.
Fonte:Ibahia/reprodução

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